Classificação da Série A 2017 – 4ª rodada

A classificação da 4ª rodada da Série A de 2017. Crédito: Superesportes

Jogando (mal) às 11h no domingo, o Sport perdeu do Avaí, em Floripa, e despencou na classificação. O time pernambucano perdeu três colocações, numa situação consolidada na segunda-feira, no encerramento da 4ª rodada, com a goleada do Bahia sobre o lanterninha, o Atlético-GO. Agora, o leão aparece em 15º, flertando com o Z4 (tem um ponto de vantagem). Foi o segundo jogo do rubro-negro como visitante neste Brasileiro, com duas derrotas e nenhum gol a favor. Condiz com o futebol apresentado.

Em relação à liderança, a Chapecoense segue na ponta. Para isso, foi buscar o resultado no Mineirão, sendo o único visitante com vitória no fim de semana. Tem os mesmos dez pontos do Corinthians, mas o saldo é melhor (5 x 4).

Resultados da 4ª rodada
Coritiba 1 x 0 Atlético-PR
Fluminense 2 x 1 Vitória
Corinthians 2 x 0 Santos (40.436 pessoas, o maior público)
Avaí 1 x 0 Sport
Flamengo 0 x 0 Botafogo
Grêmio 2 x 0 Vasco
Ponte Preta 1 x 0 São Paulo
Palmeiras 0 x 0 Atlético-MG
Cruzeiro 0 x 2 Chapecoense
Bahia 3 x 0 Atlético-GO 

Balanço da 4ª rodada
7V dos mandantes (12 GP), 2E e 1V dos visitantes (3 GP)

Agenda da 5ª rodada
06/06 (20h00) – Fluminense x Atlético-PR (Maracanã)
07/06 (19h30) – Atlético-MG x Avaí (Independência)
07/06 (19h30) – Coritiba x Palmeiras (Couto Pereira)
07/06 (21h00) – Santos x Botafogo (Pacaembu)
07/06 (21h45) – Chapecoense x Grêmio (Arena Condá)
07/06 (21h45) – Sport x Flamengo (Ilha do Retiro)
07/06 (21h45) – Vasco x Corinthians (São Januário)
08/06 (19h30) – Atlético-GO x Ponte Preta (Olímpico)
08/06 (19h30) – São Paulo x Vitória (Morumbi)
08/06 (21h00) – Bahia x Cruzeiro (Fonte Nova) 

Histórico de Sport x Flamengo no Recife, pela elite:
7 vitórias leoninas, 4 empates e 4 derrotas

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2017

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série A de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Somando as duas principais divisões, a Topper é a fabricante mais presente no Campeonato Brasileiro de 2017, com nove clubes. Consequência da nova política da empresa, que voltou a investir pesado no futebol, angariando sete clubes em relação à temporada anterior. Galo e Fogão puxam a fila, mas a maioria ainda segue concentrada na segunda divisão – como o Náutico. Analisando só a elite, a Umbro passou de quatro para sete clubes, destronando a Adidas, com os mesmos cinco de 2016, incluindo o Sport.

Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 13 fornecedoras tradicionais. Porém, existem outras quatro marcas ligadas aos próprios clubes. Em 2016 o Paysandu foi o único nesta frente, mas outros clubes seguiram a ideia, como o Santa Cruz, que deixou a Penalty após nove anos. É preciso destacar três observações neste levantamento. O Fluminense largou no Brasileiro vestindo o padrão da Dry World, mas já com contrato assinado com a Under Armour a partir de julho – e o blog considerou esta segunda. Já o Santos tem um acordo misto com a Kappa em relação à produção, mas como mantém a logo italiana, entrou como fornecedora tradicional. Na Série B, o Boa Esporte perdeu a marca após anunciar a contratação do goleiro Bruno. E iniciou a competição sem um novo patrocinador, tendo como saída a fabricação própria (sem nome definido).

Em relação aos contratos, ao menos aqueles divulgados, o Corinthians tomou a dianteira após firmar um acordo de 10 anos (!) com a Nike. São R$ 40 milhões anuais, 5 mi a mais que o Fla, então líder. Quanto à exposição, os 760 jogos das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…

As fornecedoras na Série A
Umbro – Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco
Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeias, Ponte Preta e Sport
Topper – Atlético-MG, Botafogo e Vitória
Under Armour – Fluminense e São Paulo
Kappa – Santos
Nike – Corinthians
Numer – Atlético-GO

As fornecedoras na Série B
Topper – Brasil, Ceará, Goiás, Guarani, Náutico e Paraná
Marca própria – Boa, Santa (Cobra Coral), Paysandu (Lobo) e Juventude (19Treze)
Rínat – ABC, CRB e Vila Nova
Adidas – Figueirense
Deka – Oeste

Embratex – Criciúma
Kanxa – Luverdense

Karilu – Londrina
Lupo – América-MG
Nike – Internacional

Marcas das Séries A e B
9 Topper, 7 Umbro, 6 Adidas, 4 Marca própria, 3 Rínat, 2 Under Armour, 2 Nike, 1 Deka, 1 Kappa, 1 Numer, 1 Embratex, 1 Kanxa, 1 Karilu e 1 Lupo

Maiores contratos
1º) R$ 40,0 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35,0 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022)
3º) R$ 27,0 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 20,0 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2017-2018)
5º) R$ 17,0 milhões/ano – Grêmio/Umbro (2015-2018)
6º) R$ 14,5 milhões/ano – Vasco/Umbro (2014-2017)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Botafogo/Topper (2016-2018)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Atlético-MG/Topper (2017-2020)
9º) R$ 10,0 milhões/ano – Cruzeiro/Umbro (2016-2019)

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série B de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Fifa 18 x Pro Evolution Soccer 2018

As capas dos games Fifa 18 e Pro Evolution Soccer 2018. Crédito: divulgação

Trailer lá e trailer cá. Confira os vídeos e compare. Qual a maior expectativa?

As versões de 2018 das maiores franquias de futebol nos videogames, Fifa Football e Pro Evolution Soccer, foram apresentadas pelas fabricantes, EA Sports e Konami, respectivamente. Com lançamento mundial agendado para setembro, o Fifa (dia 29) e PES (dia 14) vão disputar o mercado em plataformas como Playstation 4, Playstation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC.

Possivelmente, ambos devem contar com Sport e Santa Cruz licenciados.

A EA Sports foi cirúrgica no timing, lançando o primeiro trailer do Fifa 18 no embalo da festa do Real Madrid, que conquistou o 12º título da Liga dos Campeões. Afinal, Cristiano Ronaldo, que participou da captura de movimentos, é a estrela do game, com direito à capa especial “Ronaldo Edition”. O jogo também volta a apostar no “modo história”, com a segunda temporada da trajetória do jogador fictício Alex Hunter.

Para a rivalidade ser completa, a capa do PES tinha que contar com o antagonismo do Real (e vice-versa, dependendo da ordem de leitura). Ou seja, o Barcelona e a força do trio MSN, com Messi, Suárez e Neymar à frente. Há também palcos exclusivos, como é o caso do Camp Nou, só disponível nesta franquia – o Fifa 17 já veio sem o maior estádio de futebol da Europa. O Brasileirão também está licenciado somente no PES.

O chaveamento da Copa do Brasil 2017, das quartas de final até a 29ª decisão

Chaveamento da Copa do brasil 2017. Crédito: Copa do Brasil/twitter (@CopadoBrasil)

A CBF sorteou o chaveamento definitivo da 29ª edição da Copa do Brasil. Além dos confrontos das quartas de final, com bons duelos, o caminho até o título de 2017. De cara, quatro duelos com história no torneio, com destaque para Palmeiras x Cruzeiro, que já decidiram o título em duas oportunidades.

As datas-base para os confrontos são as seguintes: ida em 28 de junho e 5 de julho, volta em 26 julho e 9 de agosto. A CBF só vai confirmar as datas a partir dos emparelhamentos (confrontos e tabela) da Liberta e da Sula, nas quais apenas o Cruzeiro está ausente entre os oito restantes na copa nacional. Por sinal, o sorteio sul-americano está agendado para 14 de junho, no Paraguai.

Em termos de premiação na Copa do Brasil, a vaga à semifinal vale R$ 1,5 milhão. Até aqui, Galo, Fogão, Fla, Peixe, Verdão, Furacão e o Tricolor Gaúcho arrecadaram R$ 2,245 milhões cada, pois estrearam apenas nas oitavas. Já o Cruzeiro, com cotas de seis fases, soma R$ 5,3 milhões,

Quem é o maior favorito nas quartas de final? E o maior candidato à zebra?

Atlético-MG 0 x 3 Botafogo
2007 – Botafogo (quartas)
2008 – Botafogo (quartas)
2013 – Botafogo (oitavas)

Mando de campo: Independência (ida) e Nilton Santos (volta)

Flamengo 0 x 1 Santos
2000 – Santos (quartas)

Mando de campo: Maracanã/Luso Brasileiro (ida) e Vila Belmiro (volta)

Grêmio 2 x 1 Atlético-PR
1996 – Grêmio (oitavas)
2013 – Atlético-PR (semifinal)
2016 – Grêmio (oitavas)

Mando de campo: Arena do Grêmio (ida) e Arena da Baixada (volta)

Palmeiras 2 x 1 Cruzeiro
1996 – Cruzeiro (final)
1998 – Palmeiras (final)
2015 – Palmeiras (oitavas)

Mando de campo: Allianz Parque (ida) e Mineirão (volta)

Número de classificações à semifinal
12 – Grêmio (5 títulos)
11 – Flamengo (3 títulos)
8 – Cruzeiro (4 títulos)
7 – Palmeiras (3 títulos)
5 – Santos (1 título)
4 – Atlético-MG (1 título)
3 – Botafogo (1 vice)
1 – Atlético-PR (1 vice)

Pitaco do blog na semifinal: Atlético-MG x Flamengo e Grêmio x Cruzeiro.

Números do Arruda em 45 anos

Evolução do Arruda, de 1965 a 2010. Fotos: Arquivo e Toni Abreu/Panoramio (2010)

Em 4 de junho de 1972, Santa Cruz e Flamengo empataram sem gols em um amistoso com mais de 60 mil espectadores. A festa marcou a abertura oficial do Estádio José do Rêgo Maciel. Até então com arquibancadas incompletas, o local já recebia amistosos de 1965 e jogos de competições oficiais desde 1967. Tanto que até uma decisão estadual já havia sido disputada por lá, com volta olímpica do Santa. Entretanto, a obra, com um ano e meio de duração, transformou o estádio em Colosso, o maior palco particular da região. Daí, a data magna do Mundão, que ficaria ainda maior dez anos depois. No embalo dos 45 anos do templo coral, vamos a uma compilação de números já publicados no blog…

Desempenho do Santa Cruz no estádio (desde 1965*)
1.483 jogos
889 vitórias (59,94%)
348 empates (23,46%)
246 derrotas (16,58%)
* Competições oficiais e amistosos até 4 de junho 2017

16 finais do Campeonato Pernambucano
Santa Cruz (8 títulos) – 1970, 1976, 1983, 1990, 1993, 1995, 2011 e 2015
Náutico (6) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (2) – 1977 e 1980

Maior artilheiro do estádio
Baiano (Valmecir Margon), 128 gols
70 pelo Náutico (1982-1987)
56 pelo Santa Cruz (1980-1981)
1 pelo Central (1988)
1 pelo Sport (1988)

Maior artilheiro coral
Betinho (Roberto Fontana), 98 gols (1971-1973, 1976-1981 e 1982) 

Jogos da Seleção Brasileira
13/05/1978 – Brasil 0 x 0 Seleção Pernambucana (42.621 pessoas)
19/05/1982 – Brasil 1 x 1 Suíça (59.732)
02/05/1985 – Brasil 2 x 0 Uruguai (59.946)
30/04/1986 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (54.249)
09/07/1989 – Brasil 2 x 0 Paraguai (76.800, Copa América)
29/08/1993 – Brasil 6 x 0 Bolívia (96.990, Eliminatórias)
23/03/1994 – Brasil 2 x 0 Argentina (90.400)
29/06/1995 – Brasil 2 x 1 Polônia (24.000)
10/06/2009 – Brasil 2 x 1 Paraguai (55.252, Eliminatórias)
10/09/2012 – Brasil 8 x 0 China (29.658)

Torneios internacionais de seleções: Copa da Independência (1972), Pré-Olímpico (1976), Copa América (1989) e Eliminatórias da Copa (1994 e 2010)

Evolução da capacidade de público
1967 – 25.000 lugares
1972 – 64.000 (+39.000), após conclusão do anel inferior
1982 – 110.000 (+53.000), após a construção do anel superior
1993 – 85.000 (-25.000*)
2001 – 75.000 (-10.000*)
2005 – 65.000 (-10.000*)
2012 – 60.044 (-4.956*)
2015 – 50.582 (-9.462*)
* Redução por medida de segurança

Recorde de público
96.990 torcedores – Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993)

Cifras do estádio
850 mil dólares, o valor para a conclusão do anel inferior em 1972
282 milhões de cruzeiros, o valor para a construção do anel superior em 1982
4 milhões de reais, a reforma para a reabertura em 2009

Posse de bola e falta de objetividade, o script do Sport na derrota para o Avaí

Série a 2017, 4ª rodada: Avaí 1x0 Sport. Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C.

O Sport teve a posse de bola a manhã inteira na Ressacada. De 57% no primeiro tempo, subiu para 63% na etapa complementar. Um controle pautado na falta de objetividade, sem conseguir uma infiltração sequer na zaga do Avaí, que após marcar o seu primeiro gol no Brasileiro, no primeiro tempo, não teve qualquer pudor em se manter atrás da linha da bola até o apito final. Se o jogo em Florianópolis era tido como uma boa opção para pontuar fora de casa, e, francamente, era mesmo, o rubro-negro passou longe disso. Girou a bola o quanto pôde, uma vez que não conseguiu trocar três passes verticais.

Apesar de ter jogadores técnicos, o futebol foi burocrático, com Diego Souza vivendo seu o momento mais apagado no clube (na véspera da apresentação na Seleção), André isolado (não finalizou), Rogério em jejum (15 jogos) e Osvaldo sem diálogo no setor. No segundo tempo, Luxemburgo, sem sua “estreia” na Série A, sacou os dois últimos e colocou Thomás (deu uma maior movimentação) e Thallyson (errando tantos passes quanto os demais). Por sinal, foram três jogadores da base acionados. Aqui, cabe uma observação. Na 4ª rodada da competição, a utilização de Fabrício, Evandro e Thallyson não está relacionada à convicção nos pratas-da-casa, mas na falta de peças, ou por lesão, como na direita, num gerenciamento equivocado da temporada, ou por reposição, na esquerda. A maturação dos jogadores acaba sendo forçada num elenco caro, com condições de fomentar apresentações paulatinas. Ou Fabrício, volante de ofício, não passou numa fogueira sendo lateral-direito? E o que dizer de Evandro, 4ª opção até pouco tempo?

Por fim, a zaga, que em tese não teve trabalho. Contudo, os avanços do leão da ilha de lá, sobretudo no primeiro tempo, levaram perigo, a partir de erros no meio-campo e da falta de cobertura – algo recorrente, tanto que foi a 8ª vez seguida que o time sofreu o primeiro gol do jogo. Resumindo: a derrota por 1 x 0 foi justa. Exceção feita à posse, faltou muito ao rubro-negro…

Série a 2017, 4ª rodada: Avaí 1x0 Sport. Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C.

Classificação da Série B 2017 – 4ª rodada

A classificação da 4ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Os clubes pernambucanos vivem situações antagônicas no Brasileiro. Apesar de ainda estamos no início da competição, com quatro rodadas disputados, as situações não podem ser tratadas como pontos fora da curva. Em Pelotas, na terça, o Náutico perdeu do Brasil, no terceiro revés consecutivo. No complemento da rodada, com o empate do Criciúma, o timbu acabou ficando com a lanterna. Também no sábado, no Arruda, o Santa venceu o ABC e subiu do 6º para o 2º lugar. A vice-liderança apesar das críticas ao trabalho de Eutrópio, com vitórias no limite. Entretanto, enquanto o alvirrubro perdeu peças importantes para esta Série B, como o meia Marco Antônio, o tricolor se reforçou, com Ricardo Bueno puxando a vila.

Obs. O Papão é o único que não sofreu gols e o Timbu o único que não marcou.

Resultados da 4ª rodada
Paraná 2 x 0 Goiás
Figueirense 0 x 2 Boa
Brasil 2 x 0 Náutico
América 0 x 2 Paysandu
Oeste 2 x 0 CRB
Ceará 1 x 0 Londrina
Santa Cruz 2 x 1 ABC
Vila Nova 3 x 1 Guarani
Luverdense 0 x 0 Criciúma
Internacional 1 x 1 Juventude 

Balanço da 4ª rodada
6V dos mandantes (13 GP), 2E e 2V dos visitantes (7 GP)

Agenda da 5ª rodada
06/06 (19h15) – ABC x Paysandu (Frasqueirão)
06/06 (19h15) – Guarani x Boa (Brinco de Ouro)
06/06 (19h15) – Juventude x Criciúma (Alfredo Jaconi)
06/06 (20h30) – Náutico x Oeste (Arena Pernambuco)
06/06 (20h30) – Figueirense x Internacional (Orlando Scarpelli)
06/06 (20h30) – Goiás x Santa Cruz (Serra Dourada)
06/06 (20h30) – Londrina x Paraná (Estádio do Café)
06/06 (21h30) – América x Ceará (Independência)
06/06 (21h30) – Luverdense x Vila Nova (Arena Pantanal)
06/06 (21h30) – CRB x Brasil (Rei Pelé)

Com reforços à disposição, Santa Cruz vence o ABC no Arruda e volta ao G4

Série B 2017, 4ª rodada: Santa x Cruz x ABC. Foto: Roberto Ramos/DP

O Santa Cruz venceu pela 3ª vez em 4 rodadas. Todas por 2 x 1, todas no limite, sempre com muita entrega da equipe, sobretudo na marcação. Se não agrada à parte da torcida, que segue pegando no pé do técnico Vinícius Eutrópio, o desempenho é respaldado pela classificação, com o clube de volta ao G4. Diante do ABC, a tarde de maior imposição nesta Série B.

Com as adversidades no sábado, como o tempo chuvoso e a decisão da Champions League, apenas 4.834 torcedores foram ao Arruda. Entre os tricolores, a expectativa pelos reforços, que podem dar nova cara ao criticado setor ofensivo. Com mais opções, Eutrópio fez algumas mudanças no time titular. A principal foi a titularidade de Ricardo Bueno. Gino na direita, com Nininho no banco, surpreendeu. No jogo, o primeiro tempo foi amarrado, com o “velho” Santa. O ABC teve mais posse de bola, enquanto os corais seguiam esperando uma chance. Até lá, viram o time de Geninho chegar com perigo, parando em Júlio César. Com o ataque isolado, Roberto resolveu arriscar aos 36. De pé direito, o lateral-esquerdo bateu de fora da área. Porém, a vantagem só durou três minutos, com Pardal marcando de cabeça. O 1 x 1 era um retrato mais fiel, já considerando o pênalti desperdiçado por Anderson Salles, nos descontos. Ele acertou o travessão, numa infração fora da área.

Na retomada, o tricolor destravou a partida logo aos três minutos. André Luís pegou um rebote de Bueno, que acertara o travessão. O atacante dominou, limpou e marcou. Pouco depois, sairia para a estreia de Bruno Paulo, que dialogou melhor com o centroavante. Com o visitante preso na marcação, o Santa conseguiu controlar e atacar. E até ampliou, com Ricardo Bueno, mas o lance foi anulado. Impedimento inexistente. Não fez falta, desta vez…

Série B 2017, 4ª rodada: Santa x Cruz x ABC. Foto: Andrei Torres/ABC FC

Real Madrid, dodecacampeão da Europa

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O Real Madrid é o clube mais vencedor da história do futebol. Sem discussão.

Alcançou o dodecacampeonato da Liga dos Campeões da Uefa.

1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade Reims (campeão)
1957 – Real Madrid 2 x 0 Fiorentina (bi)
1958 – Real Madrid 3 x 2 Milan (tri)
1959 – Real Madrid 2 x 0 Stade Reims (tetra)
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt (penta)
1966 – Real Madrid 2 x 1 Partizan (hexa)
1998 – Real Madrid 1 x 0 Juventus (hepta)
2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia (octo)
2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen (enea)
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madrid (deca)
2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madrid (hendeca)
2017 – Real Madrid 4 x 1 Juventus (dodeca)

Em quatro anos, três orelhudas para o time merengue. A relação do Real com a Champions é umbilical, desde o domínio absoluto na primeira era, com um pentacampeonato, à soma de novas taças com os galácticos. Neste segundo momento, Zidane é um nome recorrente, com o antológico gol do título em Glasgow, há quinze anos, e o bi como técnico, com apenas um ano e meio de trabalho. Por sinal, na fase “League”, iniciada em 1993, esta é a primeira vez que um clube retém a taça. É a cara do Madrid alcançar tal feito. Com tantas finais no currículo, sendo esta a 15ª, já tornou-se normal o repeteco de decisões envolvendo o clube. A Juventus, que buscava a tríplice coroa, já perdera em 1998. E amargou mais um vice, com o veterano Buffon, em temporada espetacular, ainda sem o gostinho do maior troféu interclubes.

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Em Cardiff, a Velha Senhora começou o jogo muito melhor, apertando o Real, exigindo boas defesas do goleiro Navas. Mas um ataque com Cristiano Ronaldo precisa de uma chance para guardar. Na primeira bola, o português tabelou e bateu no cantinho. É o maior goleador da história do torneio, além dos 100 gols. Sem se abater, ao menos ali, a Juve chegaria ao empate com Mandzukic. De costas, fez um belo gol. Placar justo numa final corrida.

No segundo tempo, com o maior controle do jogo, chegando a 61% de posse, o Real Madrid deslanchou. Marcou três vezes, com o brasileiro Casemiro, de fora da área, Cristiano Ronaldo, concluindo cruzamento na pequena área, e Asensio, no último minuto, 4 x 1. Até então, a Juventus havia concedido apenas três gols no torneio. Na final, quatro. Festa do tamanho do feito de CR7, artilheiro da Liga dos Campeões pelo 5º ano seguido. Imparável

Desde já, começa a saga pelo 13º título. Ou tridecacampeonato

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Sem piso sintético, Náutico compra nova grama dos Aflitos. Bermuda Celebration

Grama "Bermuda Celebration"

Em julho de 2016, o Náutico divulgou o primeiro plano sobre a reforma dos Aflitos. Em relação ao gramado, eram três propostas. Uma delas sobre o piso sintético, que ganhou força no clube, mas acabou sendo deixada de lado após a mudança no regulamento do Campeonato Brasileiro, vetando a grama artificial a partir de 2018. Voltando ao formato tradicional, uma empresa especializada apresentou dois projetos ao clube, “um sem reparos ou substituição da drenagem e outro com nova drenagem e irrigação automática”. Este segundo modelo, completo, é a bola da vez no estádio.

Começou com a aquisição do gramado. A comissão paritária, responsável pela reforma, confirmou a compra de 9 mil metros quadrados de grama. O tipo escolhido foi a Bermuda Celebration, a mesma da Arena Pernambuco – curiosamente, a versão “Tifway 419” foi cultivada no CT Wilson Campos, em 2013, sendo cortada e levada até São Lourenço. O gasto com o campo foi de R$ 69,3 mil. O investimento total, considerando a drenagem, ainda será divulgado – a implantação do piso sintético ficaria na casa de R$ 1 milhão.

Falando em drenagem, a obra começa com o rebaixamento do campo, com a utilização de um trator. Antes da grama, será colocada uma camada superficial de terra vegetal, uma camada intermediária com areia e uma terceira camada, mais profunda, com brita. Na sequência aos cortes da drenagem, será implantado o sistema de irrigação embutido. Promessa até outubro…

9.000 m², o total de grama adquirido pelo clube

7.140 m², o tamanho do campo de jogo (105m x 68m)

Situação atual do estádio dos Aflitos. Foto: Diego Pascoal/twitter