A audiência média da partida, considerando a região metropolitana, foi de 40,1 pontos, segundo o Kantar Ibope Media. Levando em conta os dados já revelados pelas emissoras, a partida aparece em 10º lugar entre os ‘maiores ibopes’ envolvendo clubes pernambucanos, todas acima de 40 pontos. Com a ampliação do mercado local (influenciando no número de telespectadores, claro), nove dos dez jogos estão espalhados na última década – a exceção, em 1999, foi justamente o que provocou o interesse da Globo Nordeste sobre os direitos de transmissão do Pernambucano. Este patamar é o mesmo dos grandes jogos da Seleção com exibição para o estado. Como exemplo, a maior audiência da canarinha nas Eliminatórias, Brasil 3 x 0 Paraguai – o jogo que sacramentou a classificação ao Mundial da Rússia. Naquela noite, em 29 de março de 2017, a goleada registrou 43,4 pontos na capital pernambucana.
Voltando ao duelo na Ilha do Retiro, com o 1 x 1 entre rubro-negros e tricolores, a taxa de participação foi de 64 aparelhos sintonizados a cada 100 televisões ligadas – infelizmente, com parte da transmissão acompanhando a aflição de 60 feridos numa confusão a partir da ação desproporcional da PM. Na ocasião, as demais emissoras locais somaram 15,7 pontos. Em 2009, na estreia leonina na Taça Libertadores, a audiência partida foi superior a este dado acumulado, chegando a 57 pontos, ainda recorde.
As maiores audiências na TV do futebol pernambucano (Grande Recife) 57,0 – Colo Colo 1 x 2 Sport (18/02/2009, Libertadores, grupo) 51,0 – Sport 1 x 0 Náutico (05/05/2010, Estadual, final) 50,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (19/05/1999, Estadual, turno)* 46,5 – Santa Cruz 0 x 2 Sport (03/05/2017, Nordestão, semifinal) 44,8 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011, Estadual, final) 43,3 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014, Estadual, final) 42,5 – Bahia 1 x 0 Sport (24/05/2017, Nordestão, final) 41,9 – Salgueiro 0 x 1 Sport (28/06/2017, Estadual, final) 40,7 – Sport 2 x 0 Náutico (16/04/2014, Estadual, final) 40,1 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (07/03/2018, Estadual, turno) * Único jogo não exibido na Globo. No caso, passou na TV Pernambuco
A partir de 2019, a Taça Libertadores da América será decidida em apenas uma partida, num estádio previamente definido, emulando o formato em vigor na Liga dos Campeões desde 1956. A decisão da Conmebol retoma discussão acerca da execução, devido à distância (e infraestrutura) entre os dez países membros – todos votam a favor, diga-se. Além disso, jogo em ‘campo neutro’ não é exatamente uma novidade. De 1960 até 1987, o saldo não era critério. Assim, em caso de igualdade era disputado uma extra num país neutro. Nem sempre com bons públicos. Em 1987, o Estádio Nacional de Santiago recebeu 25 mil pessoas (1/3 da capacidade na época) para o duelo entre Peñarol e América de Cali, com título uruguaio no fim da prorrogação. Para tentar ‘compensar’ a perda financeira, já que a técnica é impossível, a confederação dará mais US$ 2 milhões (R$ 6,3 mi) a cada finalista.
Eis a justificativa da mudança, segundo a cartologem: “A decisão do conselho da Conmebol ocorre após uma análise rigorosa de diversos estudos técnicos produzidos por especialistas, com o objetivo de potencializar os torneios da Conmebol. Entre as variáveis analisadas, se destacam a justiça desportiva, a qualidade da competição, a emoção do espetáculo, a organização e segurança do evento, a percepção dos torcedores, os ingressos aos clubes finalistas, o estado de infraestrutura desportiva do continente, o posicionamento mundial do futebol sul-americano e a comercialização dos direitos audiovisuais da Libertadores”
Entre os motivos alegados, a última linha parece conter o real, deixando de lado uma tradição de quase 60 anos, com os confrontos em ida e volta. Considerando o regulamento vigente (abaixo), a final exige uma capacidade mínima de 40 mil pessoas. Como curiosidade, o blog listou 24 estádios possíveis no Brasil (Arruda e Arena PE presentes) e 36 canchas possíveis nos demais filiados. Ou seja, 60 candidatos dentro deste recorte, desconsiderando a possível grande jogada, a realização da final em outros continentes, em países como Estados Unidos, México, Japão… Política à parte, a Conmebol ainda irá definir os mecanismos técnicos sobre a cidade-sede. A conferir.
Saiba mais detalhes sobre a mudança na Taça Libertadores clicando aqui.
Considerando as novas arenas, inauguradas desde 2013, e estádios remodelados ou antigos (com capacidade reduzida por segurança), até 15 estados brasileiros poderiam receber, em tese, a final da competição. Pela ordem: São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (2), Paraná (2), Brasília (1), Ceará (1), Bahia (1), Pará (1), Piauí (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Goiás (1) e Maranhão (1).
Brasil à parte, na América do Sul destaca-se a Argentina, com 13 estádios aptos à finalíssima da Libertadores. Na sequência, Colômbia (5), Venezuela (5), Peru (4), Equador (3), Uruguai (2), Chile (2), Bolívia (1) e Paraguai (1).
O Sport disputou o primeiro jogo de futebol da história de Pernambuco, diante de um combinado de trabalhadores ingleses residentes na capital. Um evento social à época. Ao longo de 113 temporadas, o clube tornou-se o mais vitorioso do estado, com números robustos comprovados a partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O blog deu sequência ao levantamento, atualizando o retrospecto geral nas principais competições oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento leonina atuando na Ilha do Retiro, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e preta e os maiores públicos.
Em 2018: Estadual, Copa do Brasil e Série A.
Do 1º ao 5.067º jogo… Primeiro:Sport 2 x 2 English Eleven (22/06/1905), no Derby (amistoso) Último: Sport 1 x 0 Corinthians (03/12/2017), na Ilha do Retiro (Série A)
Ranking Nacional de Clubes da CBF: 15º lugar (8.770 pontos)
Total (competições oficiais e amistosos*) 1905-2017 5.067 jogos (9.418 GP e 5.492 GC, +3.926) 2.625 vitórias (51,8%) 1.192 empates (23,5%) 1.240 derrotas (24,4%) 10 jogos com placar desconhecido Aproveitamento em pontos: 59,6%
Estadual 1915-2017 (ranking: 1º) 2.211 jogos (4.941 GP e 2.050 GC, +2.891) 1.396 vitórias (63,1%) 435 empates (19,7%) 380 derrotas (17,2%) 101 participações (entre 1916 e 2017) Melhor campanha: campeão, 41 vezes (entre 1916 e 2017) Aproveitamento em pontos: 69,6%
Copa do Nordeste 1994-2017 (ranking: 3º) 124 jogos (215 GP e 117 GC, +98) 62 vitórias (50,0%) 33 empates (26,6%) 29 derrotas (23,4%) 12 participações (entre 1994 e 2017) Melhor campanha: campeão em 1994, 2000 e 2014 Aproveitamento em pontos: 58,8%
Brasileirão unificado 1959-2017 913 jogos (1.068 GP e 1.119 GC, -51) 313 vitórias (34,2%) 255 empates (27,9%) 345 derrotas (37,8%) 39 participações (entre 1959 e 2017) Melhor campanha: campeão em 1987 Aproveitamento em pontos: 43,6%
Série A 1971-2017 (ranking: 17º) 896 jogos (1.036 GP e 1.100 GC, -64) 305 vitórias (34,0%) 250 empates (27,9%) 341 derrotas (38,0%) 36 participações (entre 1971 e 2017) Melhor campanha: campeão em 1987 Aproveitamento em pontos: 43,3%
Série B 1971-2017 295 jogos (419 GP e 323 GC, +96) 126 vitórias (42,7%) 84 empates (28,4%) 85 derrotas (28,8%) 11 participações (entre 1980 e 2013) Melhor campanha: campeão em 1990 Aproveitamento em pontos: 52,2%
Copa do Brasil 1989-2017 112 jogos (180 GPC e 117 GC, +63) 53 vitórias (47,3%) 25 empates (22,3%) 34 derrotas (30,3%) 60 confrontos; 38 classificações e 22 eliminações 23 participações (entre 1989 e 2017) Melhor campanha: campeão em 2008 Aproveitamento em pontos: 54,7%
Taça Libertadores da América 1960-2017 (ranking oficial: 108º) 14 jogos (18 GP e 14 GC, +4) 7 vitórias (50,0%) 2 empates (14,2%) 5 derrotas (35,7%) 2 participações (1988 e 2009) Melhor campanha: oitavas de final, em 2009 Aproveitamento em pontos: 54,7%
Copa Sul-Americana 2002-2017 20 jogos (18 GP e 25 GC, -7) 5 vitórias (25,0%) 3 empates (15,0%) 12 derrotas (60,0%)
10 confrontos; 5 classificações e 5 eliminações 5 participações (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017) Melhor campanha: quartas de final, em 2017 Aproveitamento em pontos: 30,0%
Histórico em decisões no Estadual Sport 12 x 12 Santa Cruz Sport 11 x 6 Náutico
Sport na Ilha do Retiro* (1937/2017) 2.150 jogos 1.320 vitórias (61,4%) 473 empates (22,0%) 357 derrotas (16,60%) Aproveitamento em pontos: 68,7%
* Competições oficiais e amistosos
Clássico das Multidões (1916-2017) 556 jogos 231 vitórias do Sport (41,5%) 158 empates (28,4%) 167 vitórias do Santa (30,0%)
Último: Santa 0 x 2 Sport (03/05/2017, Nordestão)
Clássico dos Clássicos (1909-2017)* 548 jogos 210 vitórias do Sport (38,3%) 157 empates (28,6%) 180 vitórias do Náutico (32,8%)
Último: Náutico 1 x 1 Sport (23/04/2017, Estadual) *Um jogo disputado em 29 de março de 1931, no Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos
Top 5 nos Clássicos 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998) 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual, 21/02/1999) 75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 03/05/1998) 74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport, no Arruda (Estadual, 18/07/1993) 67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport, no Arruda (Estadual, 20/05/1990)
Top 5 como mandante contra outros adversários 56.875 – Sport 2 x 0 Porto, na Ilha do Retiro (Estadual, 07/06/1998) 53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians, na Ilha do Retiro (Série A, 12/09/1998) 48.564 – Sport 1 x 1 Cruzeiro, na Ilha do Retiro (Série A, 27/09/1998) 48.328 – Sport 5 x 0 Grêmio, na Ilha do Retiro (Série A, 20/09/1998) 46.018 – Sport 1 x 1 Grêmio, na Ilha do Retiro (Série A, 03/12/2000)
Embora tenha sido fundado para a prática do remo, em 1901, o Náutico adotou o futebol oito anos depois, se tornando a principal modalidade. Na estreia, de cara, o primeiro clássico e a primeira vitória. Desde então, o alvirrubro disputou 109 temporadas, num histórico vivo graças à pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O blog deu sequência ao levantamento, atualizando o retrospecto geral nas principais competições oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento timbu atuando nos Aflitos, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.
Em 2018: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C.
Do 1º ao 4.727º jogo… Primeiro: Náutico 3 x 1 Sport (25/07/1909), no British Club (amistoso) Último: Luverdense 3 x 0 Náutico (25/11/2017), no Passo das Emas (Série B)
Ranking Nacional de Clubes da CBF: 32º lugar (4.532 pontos)
Total (competições oficiais e amistosos*) 1909-2017 4.727 jogos (8.641 GP e 5.662 GC, +2.979) 2.304 vitórias (48,7%) 1.052 empates (22,2%) 1.368 derrotas (28,9%) 3 jogos com placar desconhecido Aproveitamento em pontos: 56,1%
Estadual 1915-2017 (ranking de pontos: 3º) 2.234 jogos (4.810 GP e 2.393 GC, +2.417) 1.285 vitórias (57,5%) 437 empates (19,5%) 512 derrotas (22,9%) 102 participações (entre 1916 e 2017) Melhor campanha: campeão, 21 vezes (entre 1934 e 2004) Aproveitamento em pontos: 64,0%
Copa do Nordeste 1994-2017 (ranking de pontos: 10º) 78 jogos (123 GP e 100 GC, +23) 31 vitórias (39,7%) 24 empates (30,7%) 23 derrotas (29,4%) 9 participações (entre 1994 e 2017) Melhor campanha: semifinal em 2001 e 2002 Aproveitamento em pontos: 50,0%
Brasileirão unificado 1959-2017 666 jogos (777 GP e 930 GC, -153) 213 vitórias (31,9%) 154 empates (23,1%) 299 derrotas (44,8%) 34 participações (entre 1961 e 2013) Melhor campanha: vice-campeão em 1967 Aproveitamento em pontos: 39,6%
Série A 1971-2017 (ranking de pontos: 23º) 612 jogos (703 GP, 859 GC, -156) 192 vitórias (31,3%) 144 empates (23,5%) 276 derrotas (45,0%) 27 participações (entre 1972 e 2013) Melhor campanha: 6º lugar em 1984 Aproveitamento em pontos: 39,2%
Série B 1971-2017 536 jogos (738 GP e 669 GC, +69) 225 vitórias (41,9%) 121 empates (22,5%) 190 derrotas (35,4%) 20 participações (entre 1971 e 2017) Melhor campanha: vice-campeão em 1988 e 2011 Aproveitamento em pontos: 49,5%
Série C 1981-2017 21 jogos (44 GP e 20 GC, +24) 13 vitórias (61,9%) 3 empates (14,2%) 5 derrotas (23,8%) 1 participação (em 1999) Melhor campanha: 4º lugar em 1999 Aproveitamento em pontos: 66,6%
Copa do Brasil 1989-2017 90 jogos (135 GP e 112 GC, +23) 40 vitórias (44,4%) 20 empates (22,2%) 30 derrotas (33,3%) 48 confrontos; 26 classificações e 22 eliminações 22 participações (entre 1989 e 2017) Melhor campanha: semifinal em 1990 Aproveitamento em pontos: 51,8%
Taça Libertadores 1960-2017 (ranking oficial: 178º) 6 jogos (7 GP e 8 GC, -1) 1 vitória* (16,6%) 2 empates (33,3%) 3 derrotas (50,0%) 1 participação (1968) Melhor campanha: fase de grupos em 1968 Aproveitamento em pontos: 27,7% 18 * O timbu venceu 2 jogos, mas perdeu os pontos por substituição irregular
Copa Sul-Americana 2002-2017 2 jogos (2 GP, 2 GC, 0) 1 vitória (50,0%) 0 empate (0,0%) 1 derrota (50,0%)
1 confronto; 1 eliminação 1 participação (2013) Melhor campanha: 16 avos de final em 2013 Aproveitamento em pontos: 50,0%
Histórico em decisões no Estadual Náutico 9 x 7 Santa Cruz Náutico 6 x 11 Sport
Náutico nos Aflitos* (1917/2015) 1.768 jogos 1.138 vitórias (64,3%) 336 empates (19,0%) 294 derrotas (16,6%) Aproveitamento em pontos: 70,7% * Competições oficiais e amistosos
Clássico dos Clássicos (1909-2017)* 548 jogos 180 vitórias do Náutico (32,8%) 157 empates (28,6%) 210 vitórias do Sport (38,3%)
Último: Náutico 1 x 1 Sport (23/03/2017, Estadual) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Clássico das Emoções (1917-2017)* 519 jogos 167 vitórias do Náutico (32,1%) 150 empates (28,9%) 201 vitórias do Santa (38,7%)
Último: Santa Cruz 2 x 3 Náutico (04/11/2017, Série B) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos
Top 5 nos Clássicos
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998) 76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico, no Arruda (Estadual, 18/12/1983) 71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico, no Arruda (Estadual, 28/07/1993) 70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico, no Arruda (Estadual, 11/07/2001) 65.901 – Santa Cruz 1 x 2 Náutico, no Arruda (Estadual, 08/02/1998)
Top 5 como mandante contra outros adversários
44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983) 41.020 – Náutico 0 x 1 Vasco, no Arruda (Série A, 13/04/1983) 40.615 – Náutico 2 x 3 Grêmio, no Arruda (Série A, 29/04/1984) 40.426 – Náutico 1 x 1 Vasco, no Arruda (Série A, 20/02/1983) 39.597 – Náutico 0 x 1 Santos, no Arruda (Série A, 30/04/1983)
A Conmebol divulgou os valores das cotas de participação na Libertadores e na Sul-Americana de 2018, ambas com aumento apenas na reta final. Como de praxe, premiações em dólares desde a primeira fase – ao todo, 14 clubes brasileiros estão inscritos nas duas copas continentais. Na Liberta, a evolução financeira foi registrada a partir da semifinal, com as parcelas dobradas paras os finalistas. Já na Sula, mais receita para o campeão e para o vice.
Como a CBF já detalhou as cotas das oito fases da Copa do Brasil é possível traçar uma comparação entre as principais copas envolvendo brasileiros na temporada. A Libertadores é mais rentável até as quartas, com o torneio nacional disparando nos últimos mata-matas. Lembrando que desde 2017 não há restrição sobre a participação simultânea na copa nacional e num torneio sul-americano. Logo, é possível captar bastante grana nas duas frentes…
A Sula de 2018 é a primeira em seis anos sem clubes pernambucanos, após Sport (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017), Náutico (2013) e Santa (2016).
Premiação máxima para o campeão de 2018 (soma das fases) R$ 67,3 milhões – Copa do Brasil (14 jogos) R$ 37,4 milhões – Libertadores (18 jogos, a partir da estreia dos brasileiros) R$ 14,2 milhões – Sul-Americana (12 jogos)
Cotação: US$ 1,00 = R$ 3,21 (21/12/2017)
Cotas da Taça Libertadores da América 2018 (participação por fase) 1ª fase (Pré) – R$ 802 mil (US$ 250.000)* 2ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)** 3ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)** Fase de grupos – R$ 5,78 milhões (US$ 1.800.000) Oitavas – R$ 2,40 mihões (US$ 750.000) Quartas – R$ 3,05 milhões (US$ 950.000) Semifinal – R$ 4,33 milhões (US$ 1.350.000) Vice – R$ 9,63 milhões (US$ 3.000.000) Campeão – R$ 19,27 milhões (US$ 6.000.000)
* O clube eliminado na fase ganha mais R$ 160 mil (US$ 50 mil)
** O clube eliminado na fase ganha mais R$ 321 mil (US$ 100 mil)
8 brasileiros na disputa: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar
Cotas da Sul-Americana 2018 (participação por fase) 1ª fase – R$ 802 mil (US$ 250.000) 2ª fase – R$ 963 mil (US$ 300.000) Oitavas – R$ 1,20 milhão (US$ 375.000) Quartas – R$ 1,44 milhão (US$ 450.000) Semifinal – R$ 1,76 milhões (US$ 550.000) Vice – R$ 3,85 milhões (US$ 1.200.000) Campeão – R$ 8,02 milhões (US$ 2.500.000)
6 brasileiros na disputa: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Fluminense
A Conmebol atualizou o seu ranking de clubes, que considera apenas as campanhas na Taça Libertadores, sendo utilizado justamente para definir os cabeças-de-chave do torneio seguinte – no caso, a edição de 2018. Ao contrário dos dois primeiros anos da lista oficial, apresentando apenas os cem primeiros, agora foram enumerados todos os 208 clubes que já se classificaram ao menos uma vez para o maior torneio sul-americano. O ranking vigente contempla histórico e performance recente, na Liberta e em títulos dos campeonatos nacionais (que funcionam como bônus).
O ranking de 2017 obedece três fatores em ordem de importância: 1) Performance nos últimos dez anos da Liberta (de 2008 a 2017) 2) Coeficiente histórico (com a pontuação de 1960 a 2007) 3) Títulos do campeonato nacional (de 2007 a 2016)* * Apenas um por país, sem contar as copas nacionais. Em caso dois campeonatos nacionais por ano, vale metade da pontuação.
A tabela de campanhas da última década na Libertadores é a base da lista, que vai conferindo 100% da pontuação ao primeiro ano, 90% ao segundo e assim sucessivamente, até 10% ao ano mais antigo. Caso ultrapasse os dez anos, a campanha passa ser mensurada no segundo quesito do regulamento, o “coeficiente histórico”, sem mais depreciações. É um pouco complicado, mas impõe uma certa justiça entre feitos recentes e a história escrita.
Sobre a atualização, o River Plate tomou a liderança o rival Boca Juniors, tirando uma diferença de 1.364 pontos! Atual campeão continental, o Grêmio saltou do 12º para o 3º lugar, assumindo, consequentemente, a liderança entre os brazucas. Ao todo, 28 times do país já participaram da copa, sendo três nordestinos: Bahia (1960, 1964 e 1989), Sport (1988 e 2009) e Náutico (1968). Melhor colocado, o leão pernambucano era também o único que havia sido listado anteriormente: 80º em 2015, 100º em 2016 e 108º em 2017. Sobre o timbu, a situação poderia ser melhor, com a 163ª posição em vez da 178ª. O clube poderia ter 24 pontos, mas perdeu os pontos de uma vitória (que correspondem a 8 neste ranking) por causa de uma escalação irregular.
Brasileiros no Ranking 1960-2017 (entre parênteses, a posição geral): 1º) Grêmio (3º) – 5.312 pontos (3 títulos, 17 participações) 2º) Atlético-MG (7º) – 3.930 pontos (1 título, 9 participações) 3º) São Paulo (8º) – 3.687 pontos (3 títulos, 18 participações) 4º) Santos (11º) – 3.496 pontos (3 títulos, 13 participações) 5º) Corinthians (12º) – 3.340 pontos (1 título, 13 participações) 6º) Cruzeiro (13º) – 3.229 pontos (2 títulos, 15 participações) 7º) Internacional (16º) – 2.880 pontos (2 títulos, 11 participações) 8º) Palmeiras (22º) – 2.481 pontos (1 título, 17 participações) 9º) Flamengo (35º) – 1.608 pontos (1 título, 13 participações) 10º) Fluminense (26º) – 1.480 pontos (1 vice, 6 participações) 11º) Botafogo (41º) – 1.299 pontos (1 semifinal, 5 participações) 12º) Atlético-PR (50º) – 934 pontos (1 vice, 5 participações) 13º) Vasco (54º) – 810 pontos (1 título, 8 participações) 14º) Chapecoense (89º) – 300 pontos (1 participação) 15º) São Caetano (95º) – 228 pontos (1 vice, 3 participações) 16º) Sport (108º) – 148 pontos (2 participações) 17º) Guarani (110º) – 138 pontos (1 semifinal, 3 participações) 18º) Bahia (127º) – 68 pontos (3 participações) 19º) Criciúma (137º) – 56 pontos (1 participação) 20º) Coritiba (138º) – 52 pontos (2 participações) 21º) Paysandu (142º) – 48 pontos (1 participação) 22º) Goiás (145º) – 40 pontos (1 participação) 23º) Paraná (158º) – 28 pontos (1 participação) 24º) Santo André (163º) – 24 pontos (1 participação) 25º) Paulista (170º) – 20 pontos (1 participação) 25º) Juventude (171º) – 20 pontos (1 participação) 27º) Náutico (178º) – 16 pontos (1 participação) 28º) Bangu (192º) – 8 pontos (1 participação)
A decisão da Copa Sul-Americana de 2017, com o título do Independiente sobre o Flamengo, em pleno Maracanã, definiu a armada brasileira para os torneios continentais de 2018. Ao todo, 14 clubes do país obtiveram vagas nas disputas da Conmebol, sendo oito na Taça Libertadores e seis na Sula, através da classificação final do Brasileirão. Caso o Fla tivesse erguido a taça, o Sport teria herdado a vaga na Sula. No entanto, desta vez o Nordeste será representado pelo Bahia, de volta após um hiato de três temporadas.
Representantes do país em 2018 Libertadores: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar
Sul-Americana: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Flu
A confederação sul-americana de futebol já organizou diversos torneios interclubes, com descontinuações ao longo dos anos, como Supercopa, Copa Conmebol e Mercosul. Portanto, considerando os dois torneios em vigor, o 40 clubes do Brasil já tiveram o gostinho de participar, incluindo o Trio de Ferro do Recife. Nesta conta, com Liberta (1960 a 2018) e Sula (2003 a 2018), foram 28 times na principal competição e 35 na segunda. Ou seja, 23 clubes já jogaram nas duas frentes – quadro abaixo, com participações e títulos.
Voltando a 2018, vale lembrar que os participantes da Libertadores também poderão disputar a Sul-Americana no mesmo ano – os dois melhores entre os eliminados na Pré-Liberta e os oito terceiros colocados na fase de grupos.
Terminou a 47ª edição da Série A do Brasileiro. Embora o Corinthians tenha sido (hepta) campeão de forma antecipada, a 38ª rodada definiu vários pontos da tabela, como o vice (Palmeiras), três classificados à Libertadores (Fla, Vasco e Chapecoense, a ‘campeã’ do returno, com 32 pontos), um classificado à Sula (Fluminense) e dois rebaixados. Além de Atlético-GO, o lanterna com a maior pontuação da história (36), e Ponte, caíram Avaí e Coritiba, com os rubro-negros nordestinos escapando por um triz. Numa Ilha do Retiro lotada, o Sport bateu o campeão e foi ajudado pelos resultados.
Abaixo, a distribuição da premiação oficial da competição, contemplando todos os times que permaneceram na elite. Repassado pela CBF e bancado pela Rede Globo, a detentora dos direitos de transmissão, o montante chega a R$ 63.744.000. Dos 16 times com aporte, 14 (!) se classificaram aos dois torneios internacionais da Conmebol. E olhe que o Leão da Ilha ainda tem chance…
Colocações, premiações e vagas através do Brasileirão 2017 1º) Corinthians – R$ 18.069.300, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 2º) Palmeiras – R$ 11.373.030, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 3º) Santos – R$ 7.759.170, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 4º) Grêmio – R$ 5.633.370, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 5º) Cruzeiro – R$ 4.092.165, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 6º) Flamengo – R$ 2.763.540, Libertadores/4ª fase e Copa do Brasil/oitavas 7º) Vasco – R$ 2.391.525, Libertadores/2ª fase e Copa do Brasil/oitavas* 8º) Chape – R$ 2.072.655, Libertadores/2ª fase e Copa do Brasil/oitavas 9º) Atlético-MG – R$ 1.806.930 e Sul-Americana/1ª fase** 10º) Botafogo – R$ 1.594.350 e Sul-Americana/1ª fase 11º) Atlético-PR – R$ 1.381.770 e Sul-Americana/1ª fase 12º) Bahia – R$ 1.222.335 e Sul-Americana/1ª fase 13º) São Paulo – R$ 1.062.900 e Sul-Americana/1ª fase 14º) Fluminense – R$ 956.610 e Sul-Americana/1ª fase 15º) Sport – R$ 850.320*** 16º) Vitória – R$ 744.030
Caso o Flamengo conquiste a Copa Sul-Americana de 2017, criando o “G9”: * O Vasco entraria já na fase de grupos (4ª fase) da Libertadores ** O Atlético Mineiro trocaria a vaga da Sula pela Libertadores (2ª fase) ** O Sport herdaria a vaga na Copa Sul-Americana (1ª fase)
A Copa Intercontinental foi criada num acordo entre a Confederação Sul-Americana, atual Conmebol, e a Uefa, em 1960. O objetivo era medir forças entre os clubes dos continentes mais desenvolvidos do futebol na época. Na Europa, havia a Copa dos Campeões, atual “Liga”, já com quatro edições. Portanto, surgiu aqui a Taça Libertadores. O regulamento era bem simples, com o duelo entre os campeões em jogos de ida e volta. Pelo título mundial.
E o vencedor sempre foi tratado como campeão mundial interclubes, inclusive no velho mundo, onde há uma meia verdade sobre o desdém. Foi assim até 1979, com duas edições canceladas por falta de acordo entre as datas (1975 e 1978). Em 1980, solucionando o impasse, as entidades firmaram um acordo com a federação japonesa, com o patrocínio da montadora Toyota, com a disputa de jogo único, em dezembro. Dali até 2004, o campeão recebeu duas taças, a Copa Intercontinental e a Copa Toyota, ambas valorizadas.
Em 2000, como se sabe, a Fifa organizou pela primeira vez o “Mundial de Clubes”, ignorando o passado. E olhe que, por diversas vezes, a própria entidade avalizou a disputa anterior como mundial – no youtube é possível conferir as placas da Fifa nos jogos disputados no estádio em Tóquio. Desde 2005, com a descontinuação da Copa Intercontinental, o Mundial de Clubes passou a ocupar o calendário, já com os demais continentes, cuja presença é, sim, justa. Porém, não apagou quatro décadas de glórias…
Os campeões chancelados pela Fifa (Intercontinental + Mundial de Clubes)
5 – Real Madrid (1960, 1998, 2002, 2014 e 2016)
4 – Milan (1969, 1989/1990 e 2007)
3 – Peñarol (1961, 1966 e 1982) , Nacional (1971, 1980 e 1988), Boca Juniors (1977, 2000 e 2003), São Paulo (1992/1993 e 2005), Internazionale (1964/1965 e 2010), Bayern de Munique (1976, 2001 e 2013) e Barcelona (2009, 2011 e 2015)
2 – Santos (1962/1963), Independiente (1973 e 1984), Ajax (1972 e 1995), Juventus (1985 e 1996), Porto (1987 e 2004), Manchester United (1999 e 2008) e Corinthians (2000 e 2012)
1 – Racing (1967), Estudiantes (1968), Feyenoord (1970), Atlético de Madrid (1974), Olimpia (1979), Flamengo (1981), Grêmio (1983), River Plate (1986), Estrela Vermelha (1991), Vélez Sarsfield (1994), Borussia Dortmund (1997) e Internacional (2006)
O confronto contra o Palmeiras, pelas oitavas de final da Taça Libertadores de 2009, foi, sem dúvida, o ponto alto do Sport no cenário internacional. Nas mãos de Marcos, que pegou três pênaltis, o leão parou ali. Desde então, o time voltou cinco vezes às disputas da Conmebol, sempre na Copa Sul-Americana. Após desempenhos bem modestos, enfim uma boa campanha, alcançando as quartas de final. Diante do Junior Barranquilla, torna-se o primeiro nordestino entre os oito melhores da Sula. Vai por mais.
Historicamente, como mandante, o rendimento é bom diante de adversários estrangeiros: 70%. Com média de 15 mil pessoas, foram 5 vitórias em 8 jogos.
Assista ao vídeo do Sport sobre a convocação para o jogo de 26/10…
O leão como mandante contra os gringos nas copas internacionais 16/08/1988 – Sport 5 x 0 Alianza (Peru) – Libertadores (15.213) 23/08/1988 – Sport 0 x 0 Universitario (Peru) – Libertadores (22.628) 04/03/2009 – Sport 2 x 0 LDU (Equador) – Libertadores (20.184) 22/04/2009 – Sport 2 x 1 Colo Colo (Chile) – Libertadores (20.050) 23/10/2013 – Sport 1 x 2 Libertad (Paraguai) – Sul-Americana (17.575) 23/09/2015 – Sport 1 x 1 Huracán (Argentina) – Sul-Americana (7.726) 06/04/2017 – Sport 3 x 0 Danubio (Uruguai) – Sul-Americana (13.582) 06/07/2017 – Sport 2 x 0 Arsenal (Argentina) – Sul-Americana (7.694) 26/10/2017 – Sport x Junior (Colômbia) – Sul-Americana (a disputar)
8 jogos; 5V, 2E e 1D; 16 GP e 4 GC. Público médio de 15.581