Aflitos recebe o novo gramado em ação monetizada pelo Náutico. Com resposta

A colocação do novo gramado dos Aflitos, em 24/02/2018. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

Em 3 de junho de 2017 o Náutico anunciou a aquisição do novo gramado dos Aflitos, cuja reforma ainda estava no início. Ao custo de R$ 69 mil, o clube comprou 9 mil metros quadrados de grama do tipo ‘Bermuda Celebration’, a mesma utilizada na Arena Pernambuco. A grama foi cultivada no interior do Rio Grande do Norte, paralelamente a toda a reconstrução do sistema de drenagem do estádio alvirrubro. Concluída esta etapa, então, chegou a hora de deixar novamente verde o piso do Eládio de Barros Carvalho.

Considerando a área de jogo, no padrão internacional (105m x 68m), são 7.140 m² de grama, mas, na prática, a área verde será maior, devido ao entorno. Ainda que seja uma etapa gradual da obra, há um simbolismo – natural a quem é apaixonado por um clube de futebol. E o Náutico soube tirar proveito disso através do marketing, monetizando a colocação do gramado com a campanha Voltando pra Casa. No caso, cobrou entre R$ 25 (sócio) e R$ 50 (não sócio) para que o próprio torcedor plantasse o campo, com um metro quadrado a cada ação solicitada. Houve resposta do público.

Com a colocação iniciada em 24 de fevereiro de 2018, o gramado surge com novas lembranças para uma torcida ávida para voltar, de fato, para casa…

A última partida disputada pelo Náutico nos Aflitos foi um amistoso com o Decisão, empate em 0 x 0 em 18/01/2015. Já em competições oficiais o hiato vem desde 27/05/2014, na derrota por 1 x 0 para o Avaí, pela Série B

A colocação do novo gramado dos Aflitos, em 24/02/2018. Foto: Náutico/twitter (@nauticope) e Lorena (@@salvatorever)

A colocação do novo gramado dos Aflitos, em 24/02/2018. Foto: Família Alvirrubra/twitter (@FamliaAlvirrub1), Carlos Anselmo (@@carlosanselmocf) e Guido Garoppolo (@@guidof_)

O novo gramado dos Aflitos, em 23/02/2018. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

Libertadores com final única a partir de 2019. Pelo regulamento atual, existem 60 estádios candidatos na América do Sul

A Taça Libertadores da America. Foto: conmebol.com

A partir de 2019, a Taça Libertadores da América será decidida em apenas uma partida, num estádio previamente definido, emulando o formato em vigor na Liga dos Campeões desde 1956. A decisão da Conmebol retoma discussão acerca da execução, devido à distância (e infraestrutura) entre os dez países membros – todos votam a favor, diga-se. Além disso, jogo em ‘campo neutro’ não é exatamente uma novidade. De 1960 até 1987, o saldo não era critério. Assim, em caso de igualdade era disputado uma extra num país neutro. Nem sempre com bons públicos. Em 1987, o Estádio Nacional de Santiago recebeu 25 mil pessoas (1/3 da capacidade na época) para o duelo entre Peñarol e América de Cali, com título uruguaio no fim da prorrogação. Para tentar ‘compensar’ a perda financeira, já que a técnica é impossível, a confederação dará mais US$ 2 milhões (R$ 6,3 mi) a cada finalista.

Eis a justificativa da mudança, segundo a cartologem:
“A decisão do conselho da Conmebol ocorre após uma análise rigorosa de diversos estudos técnicos produzidos por especialistas, com o objetivo de potencializar os torneios da Conmebol. Entre as variáveis analisadas, se destacam a justiça desportiva, a qualidade da competição, a emoção do espetáculo, a organização e segurança do evento, a percepção dos torcedores, os ingressos aos clubes finalistas, o estado de infraestrutura desportiva do continente, o posicionamento mundial do futebol sul-americano e a comercialização dos direitos audiovisuais da Libertadores”

Entre os motivos alegados, a última linha parece conter o real, deixando de lado uma tradição de quase 60 anos, com os confrontos em ida e volta. Considerando o regulamento vigente (abaixo), a final exige uma capacidade mínima de 40 mil pessoas. Como curiosidade, o blog listou 24 estádios possíveis no Brasil (Arruda e Arena PE presentes) e 36 canchas possíveis nos demais filiados. Ou seja, 60 candidatos dentro deste recorte, desconsiderando a possível grande jogada, a realização da final em outros continentes, em países como Estados Unidos, México, Japão… Política à parte, a Conmebol ainda irá definir os mecanismos técnicos sobre a cidade-sede. A conferir.

O regulamento da Libertadores 2018 sobre a capacidade de público dos estádios. Crédito: Conmebol/reprodução

Saiba mais detalhes sobre a mudança na Taça Libertadores clicando aqui.

Considerando as novas arenas, inauguradas desde 2013, e estádios remodelados ou antigos (com capacidade reduzida por segurança), até 15 estados brasileiros poderiam receber, em tese, a final da competição. Pela ordem: São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (2), Paraná (2), Brasília (1), Ceará (1), Bahia (1), Pará (1), Piauí (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Goiás (1) e Maranhão (1).

Os maiores estádios do Brasil. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Brasil à parte, na América do Sul destaca-se a Argentina, com 13 estádios aptos à finalíssima da Libertadores. Na sequência, Colômbia (5), Venezuela (5), Peru (4), Equador (3), Uruguai (2), Chile (2), Bolívia (1) e Paraguai (1).

Os maiores estádios da América do Sul, à parte do Brasil. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Um jogador de R$ 300 mil ou três de R$ 100 mil? Debatendo a formação do elenco

Guilherme Beltrão, vice-presidente de futebol do Sport em 2018. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Ao assumir a vice-presidência de futebol do Sport, em 22 de fevereiro de 2018, Guilherme Beltrão trouxe uma análise necessária ao departamento do clube – algo que inexplicavelmente a direção anterior (destituída) ignorou, mesmo com o elenco se esvaindo tecnicamente. Porém, a abordagem do post vai para a opinião do dirigente sobre a (re) montagem financeira do elenco.

No twitter, fiz alguns comentários sobre o assunto, que amplio aqui no blog.

Sobre a visão de Guilherme Beltrão, de que é melhor três jogadores de R$ 100 mil do que um de R$ 300 mil, eu discordo. O que vale é o rendimento do jogador, ponto. Um clube do porte do Sport, com orçamento anual acima de R$ 100 milhões, não pode fechar a porta para oportunidades. Um patamar salarial mais elevado pode ser suplantado por campanha paralelas – como foi a da camisa 87, a mais vendida do clube desde 2014. Além da entrega de resultados, naturalmente. Sobre esse comparativo salário/rendimento, o de Wesley foi caríssimo. O meia, que hoje estaria bem acima do teto estipulado, teve um salário revertido em absolutamente nada no campo. Já Diego Souza, cujo vencimento era estimado em R$ 350 mil, marcou 21 gols em 2018, sendo o vice-artilheiro do time no Brasileirão e convocado à Seleção. No elenco atual de 2018, Pedro Castro pode ser considerado caro. Trata-se de um volante de rotação mínima e com histórico técnico bem questionável. Já o lateral-esquerdo Sander, um dos poucos achados da direção anterior, contribui no elenco – embora ainda seja uma peça substituível.

“O Sport vai ter um teto salarial. Não podemos gastar em dois jogadores o que poderíamos gastar em seis. O Sport tem de voltar às suas origens na questão do futebol coletivo”

Ainda que Beltrão não tenha citado nominalmente, falou de Diego Souza e André. Sem eles, o Sport dificilmente teria escapado do rebaixamento em 2017 – no caso de DS, há duas edições já. Portanto, caro foi o colombiano Lenis, com o leão bancando R$ 3,1 milhões numa aposta. Proporcionalmente, foi o Sport comprando Vinícius Júnior como o Real Madrid – que pagou R$ 164 milhões ao Flamengo. Só que o clube espanhol pode fazer isso. O Sport não podia. E a conta chegou, com o rubro-negro endividado dois anos depois. Mais: e se os tais três jogadores de R$ 100 mil não resolverem? Mesmo com esse preço, é algo recorrente na Série A, simplesmente porque não há embasamento para essa tese – nem mesmo a Chape, também há cinco anos na elite, mesmo com receita inferior. É de fato uma ideologia de gasto. Aí, ok. Também discordo, mas, neste ponto, entendo. Já a questão da coletividade é algo imperativo, sobretudo num time desconectado há tempos – e não é o status do atleta que mudará isso. Por fim, a recuperação do investimento. A venda de Diego Souza deixou R$ 10 milhões no clube e a de André deve deixar mais. Os outros deixaram quanto? Zero. Desconsiderar isso não existe.

Concorda? Discorda? Debate aberto, além de quantidade x qualidade…

A classificação da fase de grupos da Copa do Nordeste 2018 após 3 rodadas

A classificação do Nordestão 2018 após 3 rodadas. Crédito: Superesportes

fase de grupos da Copa do Nordeste de 2018 chegou à metade, com três rodadas disputadas. Após duas edições adotando o formato com cinco grupos, no qual nem todos os segundos colocados avançavam às quartas, agora a compreensão é bem mais simples: líder e vice-líder passam. Neste momento, apenas um cabeça de chave justifica o status em sua chave. No caso, o Santa, que tomou a ponta do CRB numa virada no Arruda. Os outros três cabeças (Bahia, Vitória e Ceará) aparecem na segunda posição – curiosamente, os quatro vice-líderes do regional têm a mesma campanha (2V-0E-1D). Voltando ao cenário local, Náutico e Salgueiro têm missões difíceis e semelhantes. Ambos somam um pontinho, a cinco do G2. Na prática, só devem alcançar a vaga nas quartas em caso de três vitórias seguidas.

Na visão do blog, entre os oito times fora do G2, apenas um tem chances reais de classificação. O Confiança, o único terceiro lugar com quatro pontos somados. E na sua opinião, ainda há espaço para surpresas nesta fase?

Os potes para o sorteio das quartas de final estariam assim:
1 – ABC, Botafogo-PB,Sampaio Corrêa e Santa Cruz
2 – Vitória, CRB, Bahia e Ceará

A sexta e última rodada está desmembrada em duas datas. No dia 27 de março, a definição dos grupos B e C. No dia 29, a vez das chaves A e D.

Em tempo: quem chegar às quartas ganhará uma cota de R$ 450 mil.

Náutico perde do Bahia na Fonte Nova e precisará de returno perfeito na Lampions

Nordestão 2018, 3ª rodada: Bahia 2 x 1 Náutico. Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

Na virada do turno no grupo C, o Náutico soma um ponto, a mesma campanha do Altos do Piauí. Ambos a cinco pontos de distância do Bahia, o vice-líder, e a oito do Botafogo de João Pessoa, que venceu as suas três partidas. Ou seja, a situação alvirrubra está bem complicada na Copa do Nordeste de 2018, onde tenta, pela quarta vez nesta nova era, passar pela fase de grupos. Em boa fase no Estadual (líder) e na Copa do Brasil (classificado à 3ª fase), o timbu não deslanchou no regional. Contando a seletiva, são cinco jogos e nenhuma vitória (0V-3E-2D). Agora, precisa de três.

Consequência direta do revés na Fonte Nova, num duelo apontado desde o sorteio como o mais difícil. Diante do Bahia, a proposta seria a mesma vista contra o Sport, também na Série A. Ou seja, retranca posta e contragolpes, sem tanta exposição. Afinal, o empate teria sido interessante – considerando a volta, na Arena. Reforçando esse cenário de precaução, um desfalque de última hora, com Wallace Pernambucano fora devido a uma virose. Ortigoza de titular. Porém, o script se desenvolveu ao contrário, com o time de Guto Ferreira abrindo o placar num contra-ataque concluído por Vinícius, ex-Náutico – que comemorou da mesma forma do Ba-Vi, no clássico que não acabou.

Nordestão 2018, 3ª rodada: Bahia 2 x 1 Náutico. Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

O Baêa ampliaria no 2T, com o atacante Edigar Junio cabeceando após cobrança de escanteio. A bola parada, outra arma imaginada por Roberto Fernandes, novamente funcionava do outro lado. No finzinho, com o jogo quase definindo, Clebinho aproveitou um rebote e diminuiu, 2 x 1, com o mandante travando a partida até o apito final. Embora esteja tecnicamente num nível acima, o tricolor trabalhou bem o triunfo, que pavimentou a sua classificação junto ao Botafogo. E, consequentemente, a eliminação de Náutico e Altos. Ou será possível uma reviravolta nesta Lampions?

Bahia x Náutico (todos os mandos)
68 jogos
19 vitórias alvirrubras (27,9%)
19 empates (27,9%)
30 vitórias baianas (44,1%) 

Última vitória timbu sobre o Bahia fora de casa: 1 x 0 em 05/08/1990

Nordestão 2018, 3ª rodada: Bahia 2 x 1 Náutico. Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

Com 8 rodadas, Estadual 2018 soma 60 mil torcedores e R$ 1,0 milhão de renda

Apenas 3.093 torcedores comparecem aos três jogos da 8ª rodada do Pernambucano de 2018, realizados nesta semana. Lembrando que duas partidas foram remarcadas e a rodada só terminará depois da 9ª (!). O maior público ocorreu no duelo entre Náutico e Afogados, na Arena. Porém, dos 1.438 espectadores, segundo o borderô, foram 909 cortesias – o palco voltou a ser gerido pelo governo do estado. Foram contabilizados ainda 503 pagantes e 26 crianças. Já em Caruaru, onde o Belo Jardim chamou o jogo contra o Sport, menos de mil pessoas – dado raro, considerando apresentações do leão no interior, num indício de estafa sobre o time atual. No geral, média de público é de 1,5 mil pessoas – hoje, seria a pior desde que a federação passou a contabilizar essa estatística, em 1990. Em relação à bilheteria, só agora, após 38 partidas, o apurado superou R$ 1 milhão. Vale lembrar que a FPF tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 81.193, dado superior à renda de 5 dos 11 clubes.

Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias

Os rankings de público e renda do Pernambucano 2018 após 8 rodadas. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os 10 maiores públicos
6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada)
4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada)
4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada)
3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada)
3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada)
3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada)
3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada)
3.000 – Flamengo 0 x 0 Sport (Áureo Bradley, 17/01 – 1ª rodada)
2.147 – Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão, 21/01 – 2ª rodada)
2.066 – Afogados 0 x 1 Santa Cruz (Vianão, 15/02 – 6ª rodada)

Balanço geral – 38 partidas
Público total: 60.437 
Média: 1.590 pessoas
Arrecadação total: R$ 1.014.922 
Média: R$ 26.708 

Eis os borderôs da oitava rodada do campeonato estadual de 2018…

Náutico 2 x 1 Afogados; 1.438 torcedores e R$ 10.130

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Foto: João de Andrade Neto/DP

Vitória 1 x 0 Central; 933 torcedores e R$ 9.030

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Vitória 1 x 0 Central. Crédito: mycujoo.tv/fpf (reprodução)

Belo Jardim 0 x 0 Sport; 722 torcedores e R$ 21.580

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Belo Jardim 0 x 0 Sport. Crédito: TV Criativa/youtube (reprodução)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (8)

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Crédito: Premiere/reprodução

Como a 8ª rodada do Estadual 2018 foi desmembrada – acabará somente após a 9ª! – , o blog resolveu atualizar o balanço de público e renda Campeonato Pernambucano após a realização dos três jogos disputados neste meio de semana. Sendo assim, duas penalidades contabilizadas. Ambas no jogo Náutico 2 x 1 Afogados. Ortigoza para o timbu e Tarcísio para a coruja. Ambos os lances bem marcados e bem convertidos

Eis a atualização das listas levantadas pelo blog, após 38 partidas realizadas.

Pênaltis a favor (12)
3 pênaltis – Náutico
2 pênaltis – Afogados e Vitória (perdeu 1)
1 pênalti – América, Belo Jardim (perdeu 1), Central, Salgueiro (perdeu 1) e Sport (perdeu 1)
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira e Santa Cruz

Pênaltis cometidos (12)
3 pênaltis – América (defendeu 2)
2 pênaltis – Afogados, Belo Jardim (defendeu 1) e Vitória
1 pênalti – Central (defendeu 1), Náutico e Salgueiro
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira, Santa Cruz e Sport

Cartões vermelhos (12)
1º) América – 4 adversários expulsos; 1 vermelho recebido
2º) Belo Jardim – 2 adversários expulsos, nenhum vermelho
3º) Central – 2 adversário expulsos; 1 vermelho recebido
3º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, 1 vermelho recebido
5º) Pesqueira – nenhuma expulsão
6º) Vitória – 1 adversário expulso; 2 vermelhos recebidos
6º) Náutico – 1 adversário expulso; 2 vermelhos recebidos
8º) Afogados – nenhum adversário expulso; 1 vermelho recebido
8º) Santa Cruz – nenhuma adversário expulso; 1 vermelho
8º) Sport – nenhuma adversário expulso; 1 vermelho
11º) Flamengo – nenhuma adversário expulso; 2 vermelhos recebidos

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Crédito: Premiere/reprodução

Resumo da 8ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados (Léo Lemos/Náutico), Vitória 1 x 0 Central (Luciano Abreu/Vitória) e Belo Jardim 0 x 0 Sport (Anderson Freire/Sport)

A 8ª rodada do Campeonato Pernambucano de 2018 só acabará depois da 9ª rodada. É isso mesmo. Devido ao choque nos calendários, os jogos de Santa e Salgueiro, com compromissos no Nordestão nesta semana, foram remarcados. E só serão disputados após a rodada do fim de semana. Sendo assim, o blog traz o cenário com os três jogos realizados na data regular. No caso, com o Náutico de volta à liderança do turno classificatório. Venceu na Arena e contou com o revés do Central no mesmo local, no dia seguinte.

Em relação ao público, a média de foi de apenas 1.031 pessoas, com o pior dado  saindo, de forma surpreendente, em Caruaru (722). Quanto à artilharia, Thomas Anderson, do Vitória, segue na liderança isolada com 6 gols.

Náutico 2 x 1 Afogados – Com muitos reservas, o timbu fez uma partida ruim. Se salvou na noite a estreia do paraguaio Ortigoza. O atacante sofreu um pênalti, converteu a cobrança e ainda deu a assistência do 2º gol

Vitória 1 x 0 Central – No duelo dos último invictos, na Arena, restou apenas um. No caso, o tricolor das tabocas, que venceu com um gol de Léo Carioca. Tem a campanha 3V-4E-0D, mesmo sem jogar em Vitória de Santo Antão

Belo Jardim 0 x 0 Sport – O leão enfrentou o então lanterna e não conseguiu marcar um golzinho, somando o 4º tropeço em 7 partidas. Já o calango aproveitou o pontinho para deixar a lanterna, agora com o Fla de Arcoverde

Pesqueira x Salgueiro – a disputar (01/03, às 20h)

Flamengo x Santa Cruz – a disputar (01/03, às 20h, com Premiere)

Destaque – Fernando Lins. O técnico do Vitória faz um trabalho surpreendente, com o time invicto mesmo sem atuar em sua cidade

Carcaça – Nelsinho. O técnico leonino não vem conseguindo arrumar o time (em crise, frise-se), com seguidas mudanças, algumas sem justificativa

Próxima rodada (Central folga)
24/02 (18h30) – Sport x Vitória (Ilha do Retiro) – Premiere
25/02 (16h00) – Salgueiro x Afogados (Cornélio de Barros)
25/02 (17h00) – Santa Cruz x Pesqueira (Arruda) – Globo
26/02 (20h00) – Náutico x Flamengo (Arena PE) – Premiere
27/02 (20h00) – América x Belo Jardim (Ademir Cunha) – FPF/internet

A classificação após 8 rodadas (verde = quartas; vermelho = descenso).

A classificação do Pernambucano 2018 após 8 rodadas. Crédito: Superesportes

Sport empata com o lanterna Belo Jardim diante de 722 torcedores no Lacerdão

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Belo Jardim x Sport. Foto: Anderson Freire/Sport Club do Recife

O Sport teve mais posse de bola (65%) e finalizou mais (5 chances reais), mas foi incapaz de superar a defesa do então lanterna do Pernambucano. O Belo Jardim, que jogou mais uma vez como mandante fora de sua cidade, armou uma retranca, necessária considerando a situação do clube, e também contou com a má pontaria dos atacantes rubro-negros – como Rogério escorando mal um cruzamento frontal e Leandro Pereira errando a cabeçada.

A partida começou com o meia Pedro Castro como titular, sendo substituído no intervalo novamente sem agradar. Envolver o adversário (limitado) e não definir, eis o Sport andando em círculos. No fim, num Lacerdão quase vazio, com apenas 722 espectadores, o empate em 0 x 0 agradou ao mandante de ocasião, que conseguiu deixar a última colocação, e manteve o leão na sua via crúcis nesta temporada, com rendimento bem abaixo do esperado – e do investido, num elenco mais caro que todos os dez adversários locais juntos.

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Belo Jardim x Sport. Foto: Anderson Freire/Sport Club do Recife

Estatisticamente, o tropeço também trouxe outro dado. Até então, o leão havia vencido os sete confrontos na história, iniciada na inauguração do estádio Mendonção, em 2007. E assim este Sport segue quebrando escritas…

Sport x Belo Jardim (todos os mandos)
8 jogos
7 vitórias rubro-negras
1 empate

Os 8 confrontos na história, todos pelo Estadual
07/02/2007 – Belo Jardim 0 x 3 Sport (Mendonção)
08/04/2007 – Sport 3 x 0 Belo Jardim (Ilha do Retiro)
26/01/2012 – Belo Jardim 0 x 3 Sport (Mendonção)
29/02/2012 – Sport 3 x 2 Belo Jardim (Ilha do Retiro)
06/04/2013 – Sport 5 x 1 Belo Jardim (Ilha do Retiro)
15/02/2017 – Sport 1 x 0 Belo Jardim (Ilha do Retiro)
19/03/2017 – Belo Jardim 0 x 1 Sport (Arruda)
21/02/2018 – Belo Jardim 0 x 0 Sport (Lacerdão)

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Belo Jardim x Sport. Foto: Anderson Freire/Sport Club do Recife

Náutico x Cuiabá, o jogo de R$ 1,8 milhão na terceira fase da Copa do Brasil de 2018

Náutico x Cuiabá, o jogo de R$ 1,8 milhão na Copa do Brasil. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Náutico enfrentará o Cuiabá na 3ª fase da Copa do Brasil, em um duelo milionário. Na verdade, vale o maior aporte financeiro já disputado pelo clube pernambucano, R$ 1,8 milhão. Não por acaso, a copa nacional se tornou o caminho para dar lastro à temporada alvirrubra, que tem o acesso na Série C como grande objetivo. O timbu eliminou o Flu de Feira, fora de casa, e ficou na espera do adversário, com o atual campeão mato-grossense vencendo a Aparecidense – que havia eliminado o Botafogo – por 3 x 1.

Após duas etapas em jogos únicos, o confronto finalmente passa a ser em ida e volta, mas sem gol qualificado – formato que será mantido até a decisão. Com o sorteio dos mandos realizado na sede da CBF, o Náutico abre a série na Arena Pernambuco e encerra em outro estádio mundialista, a Arena Pantanal. Segundo a tabela básica, jogos em 28 de fevereiro e 14 de março. Caso se classifique aos 16 avos de final, a 4ª fase, o Náutico chegará a R$ 4,3 milhões em cotas acumuladas. O montante já garantido (R$ 2,5 mi) é quase o mesmo do apurado nas seis participações anteriores no torneio (R$ 2,565 mi).

A última vez em que o Náutico eliminou três adversários na Copa do Brasil foi em 2007. Tirou Parnahyba-PI, Paysandu-PA e Corinthians-SP. Parou na 4ª fase, na ocasião correspondente às quartas de final, diante do Figueirense. Na melhor campanha alvirrubra, a semifinal, em 1990, o clube também passou por três adversários. Naquele ano, o torneio teve 32 clubes. Em 2018 são 91.

Cotas do Náutico na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 500 mil (vs Cordino-MA, 1 x 1)
2ª fase – R$ 600 mil (vs Fluminense-BA, 1 x 0)
3ª fase – R$ 1,4 milhão (vs Cuiabá-MT)
4ª fase – R$ 1,8 milhão?

As cotas acumuladas do Náutico nas últimas edições da Copa do Brasil
2012 – R$ 440 mil (16 avos de final, 2ª fase)
2013 – R$ 265 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2014 – R$ 320 mil (32 avos de final, 2ª fase)
2015 – R$ 1,0 milhão (16 avos de final, 3ª fase)
2016 – R$ 240 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2017 – R$ 300 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2018 – R$ 2,5 milhões (16 avos de final, 3ª fase), em disputa