A visibilidade de Diego Souza na Seleção

Home do site de esportes do UOL em 27/03/2017

Visando o jogo conta o Paraguai, Tite realizou dois treinos no local da partida, a Arena Corinthians. Na última movimentação, Diego Souza acabou entre os titulares do Brasil. Neste momento, o dono da posição no ataque é Firmino, à parte da lesão de Gabriel Jesus, do Manchester City. Contudo, o atacante do Liverpool sofreu uma inflamação na garganta e acabou poupado.

Ainda que a participação de DS87 na segunda-feira não seja necessariamente uma escalação para o jogo na terça, o teste acabou ganhando destaque nos principais sites esportivos do país. O UOL e a ESPN colocaram nas respectivas manchetes. No globo.com foi a segunda chamada geral do portal.

Home do site de esportes da Globo em 27/03/2017

E assim o meia do Sport vai ganhando mais visibilidade nos principais centros, seja em sites ou mesas redondas de canais por assinatura. Reduz a imagem de uma convocação exótica, de um jogador de 31 anos em “fim de carreira”, para, simplesmente, um jogador da Seleção, avaliado e cobrado como tal.

Nas redes sociais, a preocupação de alguns torcedores rubro-negros foi com a “China”, numa brincadeira com um certo sentido. É o mercado imediato. De toda forma, o contrato vai até dezembro de 2018. A saída não seria barata…

Atualização: após o treino, Tite confirmou Firmino, mas DS deve ser utilizado

Home do site de esportes da ESPN Brasil em 27/03/2017

Os clubes populares no ‘twitter chinês’, com influência inglesa e força local

Ranking de curtidos no Sina Weibo. Fonte: Result Sports

Na China, as redes sociais são peculiares, com limitações impostas pelo governo. Assim, existem plataformas exclusivas no país, semelhantes ao facebook e ao twitter, por exemplo. No caso microblog, quem domina é o Sina Weibo, com 282 milhões de usuários ativos (20,7% da população). O Twitter, presente no restante do mundo, tem 313 milhões, segundo atualização recente.

A partir disso, o Result Sports fez um levantamento com os times de futebol mais populares na China. Afinal, trata-se de um dos principais mercados da atualidade – com o campeonato nacional exibido no Brasil, via Bandsports. A influência inglesa, via Premier League, é enorme, com cinco times entre os quinze primeiros. Entretanto, liderança dos rivais de Manchester à parte, os clubes chineses já se apresentam com força, com oito agremiações, sendo sete da Superliga Chinese, a elite, e da Liga 1, a segundona.

A grande surpresa neste Top 15 é a ausência do Real Madrid…

Os times chineses mais populares no Sina Weibo*
1º) 8.121.744 (Guangzhou Evergrande, 1ª divisão, 6 títulos)
2º) 5.128.767 (Shandong Luneng, 1ª divisão, 3 títulos)
3º) 4.964.909 (Beijing Guon, 1ª divisão, 1 título)
4º) 4.804.761 (Tianjin Teda, 1ª divisão, 1 vice)
5º) 4.670.608 (Shanghai Greenland, 1ª divisão, 3 vices)
6º) 2.557.643 (Hangzhou Greentown, 2ª divisão)
7º) 1.612.847 (Changchun Yatai, 1ª divisão, 1 título)
8º) 1.546.370 (Liaoning Whowin, 1ª divisão)
* Dados em 16/03/2016

Transmissão internacional deixa cota da Premier League ainda mais equilibrada

A Premier League tem um sistema de divisão de cotas em vigor desde 1992, quando se chegou ao acordo com 50% da receita dividida em parcelas iguais, com 25% pela classificação final da temporada inglesa e 25% através do número de partidas exibidas na televisão, com um mínimo de dez apresentações. O formato é considerado o mais justo no futebol. Na prática, é ainda mais equilibrado – ao menos nos termos televisivos, pois nos comerciais a disparidade dos grandes clubes se mantém, via patrocínios e merchandising.

Em vez de metade, como se imagina, a distribuição igualitária chega a 68,15% da receita – dados da temporada 2015/2016, surpreendentemente vencida pelo Leicester City. Pois é. A tabela anual de pagamento aos vinte clubes da elite não se restringe às três colunas citadas, mas a cinco. Entram o sinal internacional e as receitas comerciais obtidas pela liga, repartidas sem distinção. 

Na transmissão internacional (“overseas tv”) está o grande salto, pois trata-se da verba que mais cresce, na forma bruta e na proporcional. Da temporada 2014/2015 para 2015/2016, o total igualitário da tevê britânica caiu 879 mil libras esterlinas (-0,2%), enquanto a verba igualitária externa subiu 33 milhões (+5,9%). E o cenário só tende a aumentar, com a Premier League articulando um contrato internacional de 1 bilhão/ano, com duração até 2019, segundo o jornal Daily Mail. Enquanto isso, no Brasil, se discute a implantação de uma divisão “40%/30%/30%” a partir de 2019. Dose homeopática do sistema inglês.

Antes dos quadros gerais sobre os ganhos dos clubes ingleses (abaixo), vamos aos cenários com a divisão das cotas em 5 pontos, em vez de 3:

2015/2016
35,89% – Igualitária/tv internacional
26,75% – Igualitária/tv britânica
15,92% – Audiência interna
15,92% – Campanha
5,50% – Igualitária/comercial

Total igualitário por clube: 55.849.800 libras (68,15%)

2014/2015
34,58% – Igualitária/tv internacional
27,37% – Igualitária/tv britânica
16,28% – Audiência interna
16,28% – Campanha
5,47% – Igualitária/comercial

Total igualitário por clube: 54.118.794 libras (67,42%)

2013/2014
33,64% – Igualitária/tv internacional
27,67% – Igualitária/tv britânica
16,60% – Audiência interna
16,60% – Campanha
5,46% – Igualitária/comercial

Total igualitário por clube: 52.198.111 libras (66,78%)

Evolução da cota de transmissão internacional
2016 – 588.316.960 (+5,97%)
2015 – 555.147.420 (+5,55%)
2014 – 525.916.340

Evolução da da cota absoluta
2016 – 1.638.805.918 (+2,09%)
2015 – 1.605.232.900 (+2,69%)
2014 – 1.563.117.350

Cotas de televisão da Premier League para a temporada 2016/2017

Cotas de televisão da Premier League para a temporada 2014/2015

Cotas de televisão da Premier League para a temporada 2014/2015

Em relação à intervenção do governo brasileiro neste processo – possível, pois a emissora de televisão, mesmo privada, opera numa concessão pública -, dois projetos de lei já foram criados, ambos por deputados federais pernambucanos.

Em 2011, o Projeto de Lei 2019/2011 de Mendonça Filho.

50% de forma igualitária entre os 20 participantes
50% numa composição entre classificação e audiência (sem especificação)

Em 2014, o Projeto de Lei 7681/2014, do Raul Henry.

50% da receita serão divididos igualmente entre os 20 participantes
25% da receita serão divididos conforme a classificação na última temporada
25% da receita serão divididos proporcionalmente ao nº de jogos transmitidos

Ambos engavetados na Câmara.

Os clubes mais ricos do mundo, com o Real Madrid dominando há 11 anos

Os 20 clubes mais ricos do mundo em 2014/2015. Fonte: Deloitte

Pela 11ª temporada consecutiva o Real Madrid foi apontado como o clube de futebol de maior faturamento no mundo, somando a bilheteria das partidas no Santiago Bernabéu, os direitos de transmissão (televisão, internet etc) e o comércio de produtos oficiais. Os merengues tiveram uma receita de 577 milhões de euros em 2014/2015, num crescimento de 109% em relação a 2004/2005, quando registrou 275,7 milhões, assumindo a liderança do levantamento feito há 19 anos pela consultoria Deloitte, cujo no estudo foi lançado recentemente. Já o maior rival, o Barcelona, subiu duas posições e chegou à vice-liderança do ranking, deixando claro o significado de “espanholização”, agora em escala global. Completando o pódio, o Manchester United, outrora líder. O maior campeão inglês foi o ponteiro de 1996/1997, no primeiro ano do relatório “Football Money League”, até 2003/2004.

O crescimento dos times mais poderosos vem na curva ascendente sobre a participação do “comércio e marketing”, contemplando patrocínios, produtos licenciados e merchandising. Já é a maior fonte dos cinco primeiros colocados, com expansão internacional das vendas, até no Brasil. Enquanto isso, aqui, a venda de direitos de transmissão na tevê ainda é a maior receita, com alguns clubes tentando alavancar a participação de sócios-torcedores no bolo. Vale ressaltar que essa visão se aplica a uma parcela mínima do futebol brasileiro, presente na elite, pois a maioria (dos 684 clubes profissionais, segundo o Bom Senso FC) ainda vive de renda de jogos, e olhe lá.

Apesar do domínio dos gigantes espanhóis, o destaque também vai para a força da Premier League, com 17 clubes entre os 30 mais ricos do mundo – nenhum time sul-americano, sem surpresa. A divisão mais equânime da receita de televisão na terra da rainha tem um papel fundamental, com a verba chegando a 2 bilhões de euros. Surpresa na atual temporada, o Leicester City está longe de ser um pobre coitado, sendo o 24º mais rico do mundo – na Inglaterra, contudo, é o 12º. A análise geral, com os balanços oficiais, só não levou em conta a receita oriunda da transferência de jogadores e impostos. Convertendo as receitas para a moeda brasileira, doze clubes já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento anual. Concorrência cada vez mais pesada.

Confira a íntegra do relatório, em inglês, clicando aqui.

1º) Real Madrid (Espanha)
Renda dos jogos: 22% (129,8 milhões de euros)
Comércio/marketing: 43% (247,3)
Direitos de transmissão: 35% (199,9)

2º) Barcelona (Espanha)
Renda dos jogos: 21% (116,9)
Comércio/marketing: 43% (244,1)
Direitos de transmissão: 36% (199,8)

3º) Manchester United (Inglaterra)
Renda dos jogos: 22% (114,0)
Comércio/marketing: 51% (263,9)
Direitos de transmissão: 27% (141,6)

4º) Paris Saint-Germain (França)
Renda dos jogos: 16% (78,0)
Comércio/marketing: 62% (297,0)
Direitos de transmissão: 22% (105,8)

5º) Bayern de Munique (Alemanha)
Renda dos jogos: 19% (89,8)
Comércio/marketing: 59% (278,1)
Direitos de transmissão: 22% (106,1)

Os 10 clubes que mais faturaram com a renda dos jogos na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com comércio e marketing na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com a venda de direitos de TV na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Player of the Year, o destaque dos clubes ingleses como inspiração aos recifenses

Player oh the Year 2015 de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho). Crédito: clubes/divulgação

Ao fim de qualquer campeonato de futebol, seja lá onde for, é uma tradição a eleição do melhor jogador. Seja por critérios técnicos, subjetivos etc. Dos torneios em divisões menores à Copa do Mundo. Mas há também a abrangência anual, com federações e confederações definindo o craque da temporada, tendo como auge, sem dúvida, a Bola de Ouro da Fifa, em vigor desde 1991. Indo além, existe até uma escolha interna dos próprios clubes. Isso mesmo. Na Inglaterra, o Player of the Year é uma tradição de longa data. O Chelsea, por exemplo, elege o seu melhor jogador no ano independentemente do desempenho do time (pode ser campeão europeu ou rebaixado) desde 1967.

Acima, os eleitos de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho) em 2015. Nota-se o alto nível da festa, com troféus especiais, transmissões exclusivas e engajamento da torcida, com a escolha baseada na opinião dos torcedores (e/ou sócios) e da comissão técnica. As festas também contam com outros prêmios, como a revelação da temporada, o gol mais bonito e os novos integrantes para o hall da fama particular.

No Recife não há nada do tipo, mas vale ao menos estudar a ideia, que poderia encorpar as ações de marketing. A partir da ideia inglesa, o blog escolheu os principais nomes alvirrubros, tricolores e rubro-negros na década vigente. Uma artilharia, um acesso, uma atuação inesquecível numa final, um ano regular ou o fato de ter sido a exceção num mau momento. Tem de tudo. No twitter, analisei alguns jogadores com torcedores, acatando algumas sugestões, outras não. Obviamente, as três listas estão abertas a críticas e dicas de novos nomes…

Náutico
2011 – Kieza (atacante), goleador da Série B (21 gols), com acesso à elite 
2012 – Kieza (atacante), 13 gols na Série A, levando o time à Sul-Americana
2013 – Maikon Leite (atacante), destaque solitário num ano horrível (8 gols na A)
2014 – Vinícius (meia), titular o ano inteiro, decisivo para o vice estadual
2015 – João Ananias (volante), pilar defensivo na boa campanha na Série B

Santa Cruz
2011 – Tiago Cardoso (goleiro), craque do Estadual e decisivo no acesso à C
2012 – Dênis Marques (atacante), artilheiro do PE (15 gols) e da Série C (11)
2013 – Tiago Cardoso (goleiro), destaque no tri estadual e no acesso à Série B
2014 – Léo Gamalho (atacante), 32 gols na temporada
2015 – João Paulo (meia), destaque no título estadual e no acesso à Série A

Sport
2011 – Marcelinho Paraíba (meia), melhor jogador na campanha do acesso
2012 – Hugo (meia), apesar do descenso, até recuperou o time (8 gols na A)
2013 – Marcos Aurélio (meia), 32 gols e destaque no acesso à Série A
2014 – Neto Baiano (atacante), destaque nos títulos do Nordestão e do Estadual
2015 – Diego Souza (meia), 9 gols e 10 assistências no 6º lugar na Série A

Como curiosidade em relação ao “Jogador do ano”, eis os nomes escolhidos pelos supracitados clubes ingleses no mesmo período. No caso do United, o troféu faz uma homenagem a um famoso ex-treinador, Matt Busby, que treinou o time de 1945 a 1969 e em 1971, conquistando cinco títulos ingleses e a primeira Champions League do clube, em 1968. Por sinal, caso algum time pernambucano adotasse a ideia, qual seria o nome do troféu?

Chelsea (Player of the Year), desde 1967
2011 – Petr Cech (goleiro), República Tcheca
2012 – Juan Mata (meia), Espanha
2013 – Juan Mata (meia), Espanha
2014 – Hazard (atacante), Bélgica
2015 – Hazard (atacante), Bélgica

Manchester United (Sir Matt Busby Player of the Year), desde 1988
2011 – Javier Hernández (atacante), México
2012 – Antonio Valencia (meia), Equador
2013 – Van Persie (atacante), Holanda
2014 – De Gea (goleiro), Espanha
2015 – De Gea (goleiro), Espanha

Liverpool (Player of the Season), desde 2002
2011 – Lucas Leiva (volante), Brasil
2012 – Skrtel (zagueiro), Eslováquia
2013 – Luis Suárez (atacante), Uruguai
2014 – Luis Suárez (atacante), Uruguai
2015 – Philippe Coutinho (meia), Brasil

A divisão de torcidas de clubes ingleses no Nordeste, segundo o Twitter

Mapa do Nordeste com os seguidores de clubes ingleses no twitter. Crédito: The Guardian, com complemento de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Nordeste é Chelsea, ao menos entre os clubes ingleses, considerando os seguidores locais dos perfis oficiais dos times da Premier League no Twitter. A pesquisa, divulgada pelo jornal The Guardian, mostra um mapa que expõe de forma nítida a influência do futebol inglês nos grotões nordestinos (Seria uma versão moderna da Rádio Nacional com os clubes cariocas?).

Preferidos: Arsenal, Manchester United, Liverpool, Chelsea e Manchester City.

Ao todo, este quinteto tem 22,69 milhões seguidores. Uma parte, por aqui…

Considerando as 25 marcações coloridas no mapa, Pernambuco é dividido entre Chelsea (64%) e Arsenal (36%). Obviamente, outras equipes do país têm seguidores por aqui, mas em número insuficiente para “povoar” o mapa virtual.

À parte dos dois times da capital, os demais supracitados aparecem na região numa escala bem menor, com Manchester City interior do Rio Grande do Norte e da Bahia, Liverpool em Feira de Santana e Manchester United, este um caso curioso. Os Red Devils aparecem apenas em Lagarto, no interior de Sergipe. Trata-se da terra natal do atacante Diego Costa, artilheiro do Chelsea. Até o momento, fato insuficiente para angariar a maioria dos seguidores.

Globalizando o estudo, as preferências são bem distintas. No Reino Unido e Irlanda, foco principal dos clubes, o Liverpool está bem à frente. No restante da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, o Arsenal leva vantagem.

Já a América Latina é quase “fechada” com o Chelsea. O time londrino Roman Abramovich só perde no Chile, para o também londrino Arsenal. O motivo? O apoio ao atacante local, Alexis Sanchez, ídolo dos Gunners. Apontada como um dos novos (e mais rentáveis) mercados do futebol, a Índia tem uma presença maciça do Manchester United. E você, segue algum clube inglês no Twitter?

Virtualmente, mais concorrência para Náutico, Santa Cruz e Sport…

Torcedores dos clubes da Premier League no twitter. Crédito: The Guardian/reprodução

Os estádios rivais mais próximos do mundo

Os estádios dos grandes clubes pernambucanos são relativamente próximos. Encravados na área urbana mais antiga do Recife, as distâncias entre os tradicionais palcos variam entre 2,1 e 4,7 quilômetros. Perto? Basta comparar com os estádios rivais mais próximos do mundo. O recorde fica no interior da Escócia, na pequena Dundee. Os times levam o nome do municípcio, sendo um FC e outro United. Entre os dois pequenos estádios, o Dens Park com 11.506 lugares e o Tannadice Park com 14.229, apenas 100 metros de calçada.

A partir do Google Maps, o blog traçou as distâncias mínimas a pé entre os pontos mais próximos dos estádios, utilizando as vias públicas, claro. Basta caminhar alguns quarteirões. Entre as rivalidades próximas, três estão no Brasil. E uma se encontra na África, com dois estádios gigantescos na vizinhança.

Distância a pé entre os estádios do Recife
2.100m – Aflitos x Arruda
3.200m – Aflitos x Ilha do Retiro
4.700m – Arruda x Ilha do Retiro

A distância da tripla rivalidade recifense não se compara aos percursos entre os uruguaios Bella Vista, Wanderers e River Plate, fincados no Parque del Prado, em Montevidéu. Já pensou algo parecido por aqui?

650m – Bella Vista (A) x Wanderers (C)
750m – Wanderers (C) x River Plate (B)
850m – Bella Vista (A) x River Plate (B)

Parque del Prado, em Montevidéu. Crédito: Google Maps

Eis as rivalidades polarizadas com os estádios mais próximos do mundo…

1º) Dundee (Escócia) – Dundee FC (A) x Dundee United (B), 100 metros

Estádios em Dundee, Escócia. Imagem: Google Maps

2º) Belém (Brasil) – Remo (B) x Paysandu (A), 250 metros

Estádios em Belém, Brasil. Imagem: Google Maps

3º) Avellaneda (Argentina) – Independiente (B) x Racing (A), 350 metros

Estádios em Avellaneda, Argentina. Imagem: Google Maps

4º) Santos (Brasil) – Santos (A) x Portuguesa Santista (B), 400 metros

Estádios em Santos, Brasil. Imagem: Google Maps

5º) Omdurman (Sudão) – Al-Hilal (A) x Al-Merreikh (B), 550 metros

Estádios em Omdurman, Sudão. Imagem: Google Maps

6º) La Plata (Argentina) – Estudiantes (B) x Gimnasia y Esgrima (A), 650 metros

Estádios em La Plata, Argentina. Imagem: Google Maps

7º) Nottingham (Inglaterra) – Notts County (A) x Nottingham Forest (B), 700 metros

Estádios em Nottingham, Inglaterra. Imagem: Google Maps

7º) Belgrado (Sérvia) – Partizan (B) x Estrela Vermelha (A), 700 metros

Estádios em Belgrado, Argentina. Imagem: Google Maps

9º) Campinas (Brasil) – Guarani (A) x Ponte Preta (B), 800 metros

Estádios em Campinas, Brasil. Imagem: Google Maps

10º) Liverpool (Liverpool) – Liverpool (A) x Everton (B), 1.100 metros

Estádios em Liverpool, Inglaterra. Imagem: Google Maps

Uma final disputada anos depois. Mundial de 1978 em 2015, Brasileiro de 1987 em..

Sport final do Campeonato Brasileiro de 1987, em 7 de fevereiro de 1988. Foto: Ribamar/arquivo pessoal

Boca Juniors e Liverpool deixaram de jogar a Copa Intercontinental de 1978 por falta de datas. Foi a última vez que uma temporada não terminou com um campeão mundial interclubes. No entanto, a lacuna deverá ser preenchida.

Segundo a imprensa argentina, através do canal de televisão Tyc Sports, os dois clubes entraram num acordo para jogar a “decisão” em maio. A partida já contaria com o aval da AFA, a CBF dos hermanos. Os jogadores que disputariam o título aberto seriam os componentes dos elencos de 2015.

Uma outra edição da Copa Intercontinental segue sem campeão. Também sem acordo, Independiente e Bayern de Munique não se enfrentaram em 1975. Neste caso, ainda não há qualquer conversa para reagendar a disputa.

Por mais bizarra que a ideia possa parecer, há um precedente internacional.

Em setembro de 1999, Cruzeiro e River Plate disputaram o título da Recopa. Só que a taça sul-americana em questão era a de 1998, também não realizada no ano correto por falta de datas entre os campeões da Liberta e da Supercopa.

Fazendo um exercício de suposição, vamos a um outro ano… 1987.

Poderia ocorrer o mesmo no polêmico Brasileirão? Judicialmente, não haveria possibilidade de um confronto oficial entre Sport e Flamengo, uma vez que a questão está transitada em julgado, além do fato de o Leão ter vencido por W.O. em 27 de janeiro de 1988. De toda forma, se algo inacreditável assim saísse do papel, os rubro-negros se enfrentariam com os seus times atuais.

No post, as duas formações titulares nas decisões. A do Sport no último jogo do quadrangular final, contra o Guarani, em 7 de fevereiro de 1988, na Ilha, e a do Fla na decisão do módulo verde, em 13 de dezembro de 1987, no Maracanã.

Qual é a sua opinião sobre a disputa em campo de um título anos depois de sua data original? Entre a correção da história e o non sense.

Flamengo na final do Módulo Verde do Campeonato Brasileiro de 1987. Foto: Placar/reprodução

Cota de TV da Premier League: base (50%), performance (25%) e audiência (25%)

Divisão de cotas no Campeonato Inglês da temporada 2013/2014

As cotas de televisionamento do Campeonato Brasileiro apresentam uma diferança enorme entre os 20 times. O que não é novidade, claro. Vale, portanto, apresentar o modelo da liga nacional mais rica do planeta, a Premier League.

Na recém-encerrada temporada 2013/2014, o campeonato inglês rendeu 1,5 bilhão de libras esterlinas aos clubes. Convertendo, uma soma de R$ 5,81 bi. No quadro, os valores recebidos da TV pelos 20 times da elite britânica, em libras.

Da receita absoluta, 50% vem da cota de transmissão, dividida igualmente entre todas as equipes, 25% de acordo com a classificação final e 25% através do número de partidas exibidas na televisão. O acordo está em vigor desde 1992.

Neste modelo, o Cardiff, rebaixado como lanterna, recebeu 62 milhões de libras, o que corresponde a 64,2% da receita do Manchester City, o campeão.

O Brasileirão de 2014 tem um orçamento de R$ 986 milhões, numa soma das negociações isoladas, clube por clube. O Flamengo terá a maior cota de transmissão, de R$ 110 milhões. No lado oposto, a Chapecoense, com R$ 18 milhões.

Ou seja, o time catarinense receberá na Série A 16,3% da cota do rubro-negro carioca. O football foi importado em 1894. Quando acontecerá o mesmo com o modelo de gestão?

Confira todas as cotas dos times brasileiros até 2016 aqui.

Curiosidade: o lanterninha do campeonato inglês recebeu R$ 231 milhões…

A sétima bola da final europeia em Wembley

Bola oficial da final da Liga dos Campeões 2013, a "Wembley Finale". Crédito: Adidas/divulgação

Pela sétima vez o mítico estádio de Wembley receberá a decisão da Liga dos Campeões da Uefa.

O jogo desta temporada no maior estádio inglês é uma homenagem aos 150 anos da The Football Association, a federação inglesa. Trata-se da entidade de futebol mais antiga do mundo. A Fifa foi fundada 41 anos depois…

E já começaram as ações de marketing para promover a decisão do torneio de clubes mais rico do planeta, como se já não fosse suficiente a mídia envolvida.

Entre os atos, a bola oficial, produzida pela 13ª vez pela Adidas, a Finale Wembley. Há dois anos a pelota foi batizada de London Finale (veja aqui).

No design, a bola lembra justamente as finais anteriores no estádio londrino, vencidas por Milan (1963), Manchester United (1968), Ajax (1971), Liverpool (1978) e Barcelona (1992 e 2011).

A 7ª final em Wembley será disputada em 25 de maio. Favoritos?

Bola oficial da final da Liga dos Campeões 2013, a "Wembley Finale". Crédito: Adidas/divulgação