Por uma questão de segurança, nas prévias carnavalescas, o Clássico das Emoções agendado para a primeira rodada do Campeonato Pernambucano de 2016 foi transferido do domingo (31/01) para a segunda (01/02). A troca resultou em outros ajustes na competição, evitando mais de um jogo na capital no mesmo dia e preenchendo a grade de televisão. Com a nova tabela publicada pela FPF já é possível conferir todos jogos do hexagonal do título com transmissão, tanto na Globo quanto no Premiere, para até 87 países.
No hexagonal estão agendadas dez partidas na tevê aberta e nove no pay-per-view. Todas as dez rodadas terão ao menos um jogo transmitido, mas o destaque vai para a 7ª rodada, com as três partidas na grade, no sábado, no domingo e na segunda. Vale lembrar que também está prevista a exibição dos oito jogos do mata-mata: semifinais, decisão de 3º lugar e final. A fase principal do Estadual terá a presença do Trio de Ferro, do Salgueiro e de mais dois clubes oriundos da primeira fase, que terminará em 27 de janeiro.
Nº de jogos na TV (19, aberta e ppv) 9 – Santa Cruz 8 – Sport e Náutico 5 – 1º colocado do grupo B (América, Serra Talhada ou Vitória*) 4 – Salgueiro e o 1º colocado do grupo A (Atlético, Belo Jardim, Central ou Porto)
Jogos na Globo (10) 6 – Sport 5 – Santa Cruz 3 – Salgueiro e o 1º colocado do grupo B (América, Serra Talhada ou Vitória*) 2 – Náutico
1 – 1º colocado do grupo A (Atlético, Belo Jardim, Central ou Porto)
Jogos no Premiere (9) 6 – Náutico 4 – Santa Cruz 3 – 1º colocado do grupo A (Atlético, Belo Jardim, Central ou Porto) 2 – Sport e o 1º colocado do grupo B (América, Serra Talhada ou Vitória*) 1 – Salgueiro
* A duas rodadas do fim da 1ª fase, o Pesqueira já não tem chances.
Araújo disputou o Campeonato Pernambucano pela primeira vez em 1997. Tinha 19 anos, revelado na base do Porto junto a Josué, e já mostrava o seu futebol no Antônio Inácio. Enquanto isso, Carlinhos Bala era apenas Carlinhos. Apareceu no Arruda em 1999, com a mesma idade, ganhando o “sobrenome” duas temporadas depois, ao se destacar num Clássico das Emoções.
Os dois atacantes rodaram demais. Araújo brilhou mais fora do estado, enquanto Bala conquistou o Brasil sem sair de Pernambuco. Muitos anos depois, já na inevitável curva descendente do futebol, os bons contratos minguaram. Mas não o desejo de seguir batendo uma bolinha à vera.
Aos 38 anos, Araújo agora veste a camisa do Central, seu time de infância. Aos 36 anos, Carlinhos defende as cores do América, seu 4º time na capital.
Personagens de outrora, mas ainda com cartaz junto à torcida, os veteranos foram decisivos numa mesma noite em 2016. Marcaram os gols das vitórias alvinegra e alviverde sobre Atlético (1 x 0) e Vitória (2 x 1), esta aos 46 do segundo tempo. Na reta final das carreiras, Araújo e Carlinhos Bala caminham para o hexagonal do título. Um encontro com quase duas décadas de atraso…
A última resolução oficial da FPF em 2015, em 29 de dezembro, decidiu os valores das taxas administrativas da entidade para a temporada 2016. Além da conhecida cobrança de 8% sobre todas as rendas brutas do Campeonato Pernambucano, a federação dispõe de uma planilha de emolumentos para qualquer movimentação do futebol local, para clubes profissionais e amadores. Uma espécie de “cartório do futebol”, com 69 opções, de R$ 30 a R$ 750 mil.
Os encargos (abaixo) estão divididos em 13 tópicos, como filiação profissional (o maior valor), mudança de sede, licenças e anuidades, transferências de jogadores calculadas pelos salários (de 2 a mais de 50 salários mínimos) e rescisões de contrato. Segundo o ato 32/2015, publicado no site da federação, só há isenção na primeira via da certidão para efeitos de aposentadorias (até 5 anos), na primeira solicitação para mudança na tabela, dentro do prazo, e nas licenças para amistosos, caso sejam agendados na pré-temporada.
Em relação às taxas dos jogos, vale citar os dados as três últimas edições do Estadual, de 2013 a 2015, quando a cobrança subiu de 6% para 8% – a maioria das federações cobra 5%. Foram 399 partidas, com R$ 24.514.143 de bilheteria. A FPF abocanhou R$ 1.961.131. Somando tudo isso, entende-se o patrimônio líquido de R$ 11,5 milhões. Só em 2014 o lucro foi de R$ 1,3 milhão.
A Copa Verde foi criada em 2014 como uma alternativa ao futebol profissional nas regiões Norte e Centro-Oeste a partir do sucesso do Nordestão. Tendo como principais personagens Paysandu e Remo, apesar das surpreendentes conquistas de Brasília e Cuiabá, o mata-mata interregional ainda não deslanchou junto à torcida. Somente o Re-Pa corresponde a 29% do público registrado até hoje, com 84 mil espectadores em quatro clássicos no Mangueirão.
Em uma tentativa de movimentar a disputa, a organização resolveu dar sentido ao “Verde” do nome, com a óbvia necessidade de caracterização. Nos jogos no Amapá, Acre e Mato Grosso do Sul, a princípio, haverá a troca de garrafas pets por ingressos, incentivando a reciclagem do lixo. Até 500 entradas por jogo. Em campo, haverá o “cartão verde”, para o melhor lance de fair play.
Por fim, o campeão receberá a partir de 2016, além do troféu dourado, uma árvore da flora brasileira para ser plantada no CT ou na sede. Sem dúvida, uma das premiações mais inusitadas do futebol. Com as medidas, a CBF reconheceu a Copa Verde como a “primeira competição carbono zero” do país.
Média de público 2015 – 4.351 2014 – 5.429
Participantes* 2016 – 18 clubes** 2015 – 16 clubes 2014 – 16 clubes * O Espírito Santo também integra o torneio ** Os clubes de Goiás enfim demonstraram interesse.
O que é carbono zero? Com o desmatamento e o aumento da poluição, o planeta sofre uma contínua e perigosa alteração climática. A responsabilidade humana é total. Carbono Zero é a campanha para neutralizar (ou reduzir) a emissão de gases do efeito estufa. Com reflorestamento, controle da energia, veículos e resíduos.
Finalizando o ‘Especial Treinadores”, do podcast 45 minutos, uma entrevista com Marcelo Martelotte. Em Gravatá, onde o Santa Cruz está hospedado durante a sua pré-temporada em 2016, o comandante coral falou sobre a montagem do elenco, justificando a manutenção de quase toda a equipe que subiu. Na pauta, questionamentos sobre sistema de jogo, perfil reforços (de peso), ausência do centro de treinamento, passagens nos três grandes em 2013, metas, arrependimentos etc. Um bate-papo de mais de uma hora.
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O amistoso entre Santa Cruz e Flamengo foi anunciado em 10 de janeiro. Nove dias depois, o clube coral enfim confirmou a disputa do Troféu Chico Science na partida agendada para o Arruda, no dia 24. A campanha oficial de divulgação logo passou a utilizar a imagem do cantor, famoso torcedor coral.
Para a segunda edição da copa amistosa, criada pelo Tricolor, o regulamento foi modificado, dando ao visitante a vantagem do empate, relembrando uma antiga gentiliza em torneios do tipo. O motivo real é o horário da partida, pois um possível desempate aconteceria por volta das 13h. Sem dúvida, desgastante. Na estreia, num jogo à noite, a igualdade levaria a decisão para os pênaltis Dito e feito, com o Zalgiris Vilnius, da Lituânia, vencendo por 11 x 10.
Conforme antecipado, um novo troféu foi confeccionado, com mais cuidado. O clube contratou o artista plásticos Evêncio Vasconcelos para produzir a peça, em vez de “terceirizar”, com no modesto troféu ofertado por um patrocinador no ano passado. Na verdade, foram encomendadas duas taças. Uma dourada (ao campeão) e outra prateada (ao vice), ambas em homenagem ao ícone do manguebeat, falecido em 1997 e que completaria 50 anos em 2016.
Você concorda com a vantagem ao visitante no Troféu Chico Science?
Criada em 1994, num curto torneio realizado em Maceió, a Copa do Nordeste foi inserida de vez no calendário da CBF três anos depois. Com a evolução do regional, surgiu o óbvio interesse da televisão, que comprou os direitos de transmissão de toda a competição pela primeira vez em 2000. Na ocasião, a Rede Globo pagou R$ 2 milhões, num rateio entre 16 clubes. A virada na história do Nordestão aconteceu em 2001, com a Associação de Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), atualmente conhecida como Liga do Nordeste.
A organização negociou diretamente os contratos e conseguiu, com a devida chancela, uma tabela maior, passando de 62 para 123 jogos. Com a consultoria de marketing da TopSports, o acordo de tevê passou a englobar os canais por assinatura, via DirecTV, subindo para R$ 8 milhões, com mais R$ 3 milhões de patrocinadores. O “produto” tornara-se alvo de concorrência. Tanto que foram quatro patrocínios fechados em 2002, com um faturamento de R$ 15 milhões. Como se sabe, a CBF, contrariando os clubes, retirou o regional do calendário em 2003, na implantação dos pontos corridos na Série A.
Iniciou-se, então, uma longa briga na justiça, com a liga exigindo R$ 25 milhões de indenização. No período, ocorreram duas edições esvaziadas, lideradas (e vencidas) pelo Vitória, com cotas bem modestas. A “volta” em 2013, após o acordo entre a liga e a confederação, com a garantia de dez torneios, com os direitos do Esporte Interativo, marcou um novo crescimento econômico. Em 2015, a maior cota e o recorde de movimentação financeira, chegando a R$ 29 milhões. Em 2016 foi firmada uma parceria com a Caixa, que dividirá um aporte de R$ 16,5 milhões entre Nordestão, Copa Verde e Brasileiro Feminino. O presidente da liga, Alexi Portela, projeta a maturidade em 2018, com um faturamento de R$ 50 milhões e média próxima a 20 mil espectadores…
Cotas de TV (de todo o torneio) 2000 – R$ 2 milhões 2001 – R$ 8 milhões* 2002 – R$ 8,75 milhões 2003 – R$ 1,5 milhão** 2010 – R$ 3,75 milhões*** 2013 – R$ 5,6 milhões 2014 – R$ 10 milhões 2015 – R$ 11,14 milhões 2016 – R$ 14,82 milhões * Primeira edição da liga, com os sete maiores clubes
** Bahia, Sport, Santa Cruz, Náutico e Fortaleza não quiseram participar *** Sport não quis participar
Cotas de TV por clube* 2000 – R$ 125 mil (16 clubes) 2001 – R$ 500 mil (16 clubes) 2002 – R$ 546 mil (16 clubes) 2003 – R$ 125 mil (12 clubes) 2010 – R$ 250 mil (15 clubes) 2013 – R$ 350 mil (16 clubes) 2014 – R$ 625 mil (16 clubes) 2015 – R$ 557 mil (20 clubes)
2016 – R$ 741 mil (20 clubes)
* Valor médio, somando todos os valores pagos a cada fase
Faturamento do torneio* 2001 – R$ 11 milhões 2002 – R$ 15 milhões 2013 – R$ 20 milhões 2014 – R$ 23 milhões 2015 – R$ 29 milhões * Cotas de TV, patrocinadores e despesas pagas pela CBF (arbitragem, viagens e hospedagens)
Confira as premiações da Lampions League de 2016 clicando aqui.
Além das cotas, o campeão ainda teve direito a vagas na Copa Conmebol (1997-1999), Copa dos Campeões (2000-2002) e Sul-Americana (2014-2016).
A Caixa Econômica Federal confirmou, através do Diário Oficial da União, os dez primeiros clubes patrocinados em 2016. Entre os times de contrato assinado, tendo como novidade Cruzeiro e Galo, segundo a curta nota na página 78 da edição desta terça, seguem presentes três nordestinos. Sport e Vitória, com R$ 6 milhões cada, e o CRB, o único da Série B até o momento, com R$ 1 milhão. O trio, representando parte do mercado de Recife, Salvador e Maceió, expõe a marca como “master” no uniforme desde 2014 – a empresa pública havia despontado como a maior investidora do futebol brasileiro dois anos antes.
Apesar da renovação, a estagnação. O patamar financeiro dos dois rubro-negros, o mesmo da dupla Atletiba, por exemplo, está congelado desde o início da parceria. Em relação aos dez contratos divulgados, a nota publicado no DOU justifica o fato de não haver necessidade para fazer uma licitação no processo devido ao artigo 25 da Lei 8.666. Neste formato de patrocínio, além do óbvio acordo com o banco, o clube precisa ter em mãos as certidões negativas de débito, uma exigência no processo com a Caixa – os documentos de órgãos públicos declaram que não existem pendências.
Nordestinos em negociação: Bahia, Santa Cruz, Náutico, Ceará e Fortaleza.
Clubes patrocinados pela Caixa em 2016* Flamengo R$ 25 milhões Cruzeiro – R$ 12,5 milhões Atlético-MG – R$ 12,5 milhões Sport – R$ 6 milhões Vitória – R$ 6 milhões Atlético-PR – R$ 6 milhões Coritiba – R$ 6 milhões Chapecoense – R$ 4 milhões Figueirense – R$ 4 milhões CRB – R$ 1 milhão
Nordestinos na Caixa (valores por temporada) 2016* Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões) Série B – CRB (R$ 1 mi) * Até o momento.
2015 Série A – Sport (R$ 6 mi) Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)
2014 Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mil) Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi) Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)
Confira a projeção de patrocínio da Caixa para outros clubes na temporada aqui.
Os três clássicos pernambucanos estão entre os quinze mais antigos do país, iniciados ainda nos primórdios da era amadora. Considerando a lista com os confrontos estaduais mais tradicionais, Náutico x Sport só não figurou em segundo lugar por causa de uma semana, perdendo o posto para o Grenal. Fundado como alvinegro, o Santa Cruz mudou para o padrão “cobra-coral” dois meses antes do primeiro embate contra o Sport, no antigo campo do British Club, que já havia sido o palco do pioneiro Clássico dos Clássicos. Já o primeiro capítulo do Clássico das Emoções, válido por um torneio beneficente em 1917, aconteceu nos Aflitos, na época ainda pertencente à Liga Sportiva Pernambucana – somente no ano seguinte passaria para o clube alvirrubro.
Relembre os primeiros times de Náutico, Sport e Santa Cruz clicando aqui.
O primeiro jogo 1º) Fluminense 6 x 0 Botafogo (Clássico Vovô), 22/10/1905 2º) Grêmio 10 x 0 Internacional (Gre-Nal), 18/07/1909 3º) Náutico 3 x 1 Sport (Clássico dos Clássicos), 25/07/1909 4º) Ponte Preta x Guarani* (Dérbi Campineiro), 24/03/1912 5º) Fluminense 3 x 2 Flamengo (Fla-Flu), 07/07/1912 6º) Botafogo 1 x 0 Flamengo (Clássico da Rivalidade), 13/03/1913 7º) Santos 6 x 3 Corinthians (Clássico Alvinegro), 22/06/1913 8º) Atlético-MG 1 x 1 América-MG (Galo x Coelho), 15/11/1913 9º) Remo 2 x 1 Paysandu (Re-Pa), 10/06/1914
10º) ABC 4 x 0 América-RN (Clássico Rei), 26/09/1915 11º) Santos 7 x 0 Palmeiras (Clássico da Saudade), 03/10/1915 12º) Sport 2 x 0 Santa Cruz (Clássico das Multidões), 06/05/1916
13º) CSA 1 x 0 CRB (Clássico das Multidões), 07/09/1916 14º) Palmeiras 3 x 0 Corinthians (Derby Paulista), 06/05/1917 15º) Santa Cruz 3 x 0 Náutico (Clássico das Emoções), 29/06/1917 16º) Ceará 2 x 0 Fortaleza (Clássico Rei), 17/12/1918 17º) Cruzeiro 3 x 0 Atlético-MG (Raposa x Galo), 17/04/1921
18º) América-MG 2 x 0 Cruzeiro (Coelho x Raposa), 10/07/1921 19º) Vasco 3 x 2 Fluminense (Clássico dos Gigantes), 11/03/1923 20º) Vasco 3 x 1 Botafogo (Clássico da Amizade), 22/04/1923 21º) Vasco 3 x 1 Flamengo (Clássico dos Milhões), 29/04/1923 22º) Figueirense 4 x 3 Avaí (Clássico da Capital), 13/04/1924 23º) Coritiba 6 x 3 Atlético-PR (Atletiba), 08/06/1924 24º) São Paulo 2 x 2 Palmeiras (Choque-Rei), 30/03/1930 25º) Santos 2 x 2 São Paulo (San-São), 11/05/1930 26º) Corinthians 2 x 1 São Paulo (Majestoso), 25/05/1930 27º) Bahia 3 x 0 Vitória (Ba-Vi), 18/09/1932 * Resultado desconhecido.
O recorde de público A partir da lista dos clássicos mais antigos, confira os maiores públicos de cada um, com o blog atualizando os dados do site RSSSF, focado em história do futebol. Todos os seis clássicos cariocas ocorreram no Maracanã, enquanto o seis confrontos paulistas foram realizados no Morumbi. No Recife, o mesmo cenário, com o Arruda. Dos três recordes, o mais recente é justamente o Clássico da Multidões, no histórico embate entre Leonardo e Mancuso.
1º) Flamengo 0 x 0 Fluminense, 194.603 (15/12/1963) 2º) Vasco 1 x 1 Flamengo, 174.770 (04/04/1976) 3º) Botafogo 3 x 0 Flamengo, 158.994 (15/12/1962) 4º) Vasco 2 x 0 Botafogo, 149.005 (28/04/1968) 5º) Fluminense 1 x 0 Botafogo, 142.339 (27/06/1971) 6º) Cruzeiro 1 x 0 Atlético-MG, 129.296 (04/05/1969) 7º) Fluminense 0 x 0 Vasco, 128.781 (27/05/1984) 8º) Palmeiras 2 x 0 Santos, 127.723 (15/08/1978) 9º) São Paulo 1 x 0 Santos, 122.535 (16/11/1980) 10º) Palmeiras 1 x 0 Corinthians, 120.902 (22/12/1974) 11º) Corinthians 1 x 1 Santos, 120.782 (20/03/1977) 12º) São Paulo 3 x 2 Corinthians, 119.858 (05/12/1982) 13º) São Paulo 0 x 0 Palmeiras, 119.113 (17/06/1979) 14º) Bahia 1 x 1 Vitória, 97.240 (07/08/1994) 15º) Inter 1 x 1 Grêmio, 85.072 (30/05/1971)
16º) Atlético-MG 2 x 0 América-MG, 82.960 (16/03/1969) 17º) Náutico 0 x 2 Sport, 80.203 (15/03/1998) 18º) Santa Cruz 1 x 1 Sport, 78.391 (21/02/1999) 19º) Santa Cruz 1 x 1 Náutico, 76.636 (18/12/1983) 20º) Remo 1 x 0 Paysandu, 65.000 (11/07/1999)
21º) Cruzeiro 2 x 0 América, 62.589 (20/12/1992) 22º) Ceará 0 x 0 Fortaleza, 60.363 (06/10/1991)
23º) Coritiba 0 x 0 Atlético-PR, 55.164 (17/12/1978)
24º) América-RN 2 x 1 ABC, 50.486 (04/07/1976) 25º) Guarani 2 x 0 Ponte Preta, 38.948 (03/06/1979)
26º) CSA 1 x 1 CRB, 26.435 (02/09/1981) 27º) Figueirense 2 x 1 Avaí, 23.375 (25/07/1999)
A Copa São Paulo de Futebol Júnior, o mais tradicional torneio de base do país, foi disputada pela primeira vez em 1969. As duas primeiras edições contaram com apenas quatro participantes, todos paulistas, tendo o mesmo campeão, o Corinthians. A abertura da competição começou em 1971, mas apenas para cariocas, mineiros, gaúchos e paranaenses. O primeiro nordestino convidado foi o Bahia, em 1972, caindo logo na primeira fase – o clube, aliás, é o recordista de participações da região, com 32. A história de Pernambuco na Copinha só começou em 1974, com o Sport, também eliminado de forma precoce.
Na região, a primeira campanha de destaque foi do Tricolor da Boa Terra, chegando às quartas de final de 1981. Parou no São Paulo, pelo placar mínimo. Até 1989, com apenas 16 times, só foram 13 participações. O Náutico, por exemplo, só estrearia no ano seguinte, na ampliação para 36 clubes, tornando a presença mais comum – o número de inscritos chegaria a 112! Durante uma crise organizacional, com denúncias de aliciamento de atletas, com direito ao apelido “Copa de Empresários”, o Trio de Ferro deixou de enviar a garotada entre 2007 e 2011. No período, o principal representante pernambucano foi o Porto de Caruaru, que alcançou as oitavas de final em 2007.
A classificação de Sport e Bahia às quartas de 2016 repetiu o feito de 2006, com dois nordestinos entre os oito melhores, Bahia e Moto Club. Nas 14 participações nesta fase até 2015, a região só conseguiu avançar em três oportunidades, sendo a melhor campanha pertencente ao Baêa, vice em 2011.