O Santa Cruz finalmente estreou na Copa do Brasil. Com o título nordestino no último ano, o tricolor ganhou a pré-classificação às oitavas de final, numa “compensação” à retirada da vaga na Sula. Em tese, o sorteio até ajudou. Como teria que enfrentar, necessariamente, um dos oito brasileiros presentes na Libertadores vigente, o time pernambucano escapou de pesos pesados como Palmeiras, Flamengo e Galo. Mas, diante do Atlético-PR, a limitação técnica mostrou que a dificuldade seria grande contra qualquer um.
Volantes lentos, dificuldade na criação, dependência da bola parada e falta de reposição, com Barbio, Primão e Everton Santos acionados no decorrer. Pouco diante de um time realmente estruturado, como é o caso do Furacão, que sai do Arruda frustrado pelo pênalti desperdiçado, com Júlio César defendendo a cobrança de Rossetto. Fora o fraco desempenho do ataque, com o ex-tricolor Grafite seguindo em jejum. Empate em 0 x 0, numa chave ainda aberta, até pela condição do time paranaense, poupando nomes.
O jogo de volta, na Arena da Baixada, será dentro de três semanas. Com R$ 1,05 milhão de cota nesta fase, o Santa pode arrecadar mais R$ 1,195 milhão caso se classifique fora de casa (empate com gols a favor). Isso significaria também uma presença inédita nas quartas de final, após 23 participações. Um pouquinho de evolução ajudaria bastante nesta possibilidade…
Trinta anos depois, com uma história repleta de novos capítulos fora do campo, até no STF, a convicção de Zico segue a mesma. Como atleta, foi ao Maracanã representando o Flamengo, venceu o Inter e ergueu a taça da “Copa União”. Para ele, acabou ali o Campeonato Brasileiro de 1987.
Apesar do longo imbróglio, não espere um testa franzida ou desdém sobre o assunto. O Galinho, hoje sexagenário, trata com bom humor, embora não tenha dúvidas sobre a sua colocação – em vez do terceiro lugar, conforme a decisão oficial, considera-se campeão, único.
“A polêmica é boa no futebol, mas o campeão de 1987 foi o Flamengo.”
Perguntei se, à parte do presidente do Fla, Márcio Braga, que optou por não jogar o quadrangular final numa decisão do Clube dos 13, os atletas do rubro-negro carioca questionaram a direção sobre o cruzamento determinado no regulamento. Ou seja, sobre a possibilidade de jogar contra o módulo amarelo.
“Em nenhum momento. Depois da final (do módulo verde), entramos de férias. No meu caso, eu nem jogaria porque já tinha cirurgia marcada”.
Então, veio a pergunta sobre como Zico enxergou aquela confusão.
“A CBF não quis realizar o campeonato. Quando ficou pronto, com patrocínio, televisão e interesse do público, ela voltou. Aí quis colocar o cruzamento das séries, módulos, daqueles grupos lá. Mas o principal era o do Flamengo, e nenhum clube jogaria. Estava decidido. O problema foi Aidar (presidente do Clube dos 13 em 1987) voltar ao São Paulo e querer a taça das bolinhas quando eles conquistaram o penta (em 2007).”
E até falou sobre como encara as dúvidas sobre o feito do Flamengo.
“Como se fala bastante (sobre o título de 1987), torcedores do Vasco, do Fluminense e do Botafogo dizem pra mim que 87 não é do Flamengo. Dizem que não jogamos contra o Sport. Aí eu pergunto a eles o placar dos jogos de Vasco, Fluminense e Botafogo contra o Sport. Ninguém sabe.”
Na sequência da declaração, comentei sobre a derrota por W.O. na Ilha do Retiro, no jogo que poderia ter sido disputado contra o Sport…
“Jogo em 1988 (em 27/01, a data do W.O.)? Um campeonato acabando no outro ano? Em janeiro a gente já estava de férias!”
Uma final no início do ano seguinte não era tão incomum no Brasileirão. Tanto que também aconteceu nas edições de 1986 e 1988, mas a última resposta veio acompanhada de um largo sorriso. Havia acabado o intervalo do jogo na tevê, com o maior maior artilheiro da história do Fla voltando à transmissão. Provavelmente, não foi a última vez que o craque falou sobre 87, mas deixou claro que a história dele segue intacta, questionável ou não, mas com o tempo transformando uma polêmica em bom humor…
A Copa do Nordeste de 2018 começa em maio de 2017. Numa brusca mudança de fórmula, sem a aprovação do Trio de Ferro e da FPF, o regional agora terá uma “fase preliminar”, com oito clubes. Lembra a chamada Pré-Libertadores, que nesta temporada foi estendida a três fases. No caso da Lampions, o objetivo é enxugar a fase de grupos, de 20 para 16 clubes, com quatro chaves de quatro, com todas classificando duas equipes às quartas – como foi até 2014, antes da entrada de maranhenses e piauienses.
O acordo, por maioria de votos, foi referendado na sede da CBF em 9 de maio, junto à Liga do Nordeste. Portanto, os mata-mata preliminares, em jogos de ida e volta, devem acontecer nos dias 24 e 31 de maio, datas-base, conforme divulgado pelo site oficial da federação cearense de futebol.
A composição da fase preliminar será a seguinte: os terceiros colocados de Pernambuco e Bahia e os vices de Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão. No sorteio, o pote 1 ficará com os quatro melhores no Ranking Nacional da CBF e o pote 2 com os demais.
Fase preliminar (8 clubes, passando 4) CSA (vice de AL) Itabaiana (vice de SE) Fluminense de Feria (3º na BA) Náutico ou Santa Cruz (3º de PE) Treze (vice da PB) Globo (vice do RN) Panahyba, River ou Altos (vice do Piauí) Vice do Maranhão (parado na justiça)
Já a fase principal, o Nordestão de fato, começará no fim de janeiro de 2018. Hoje, já tem 12 clubes assegurados, os nove campeões estaduais e os vices de PE, BA e CE. Aguardam os quatro vencedores do “Pré-Nordestão”.
Obs. Na visão do blog, esta mudança antecipada sobre 2018 é forçada, pois os regulamentos dos nove campeonatos estaduais desta temporada classificavam os clubes para a “Copa do Nordeste”, sem qualquer menção à fase preliminar, muito menos com oito meses de antecedência. Sem contar a apresentação da fórmula duas (!) semanas antes da seletiva… E as cotas?
Fase de grupos (16 times, com 12 já garantidos) Sport (finalista do PE) Salgueiro (finalista do PE) Vitória (campeão na BA) Bahia (vice na BA) Confiança (campeão em SE) Botafogo (campeão na PB) ABC (campeão no RN) Ceará (campeão no CE) Ferroviário (vice no CE) CRB (campeão em AL) Campeão do MA (parado na justiça) Campeão do PI (Parnahyba, River ou Altos)
O Cartola FC chega à 13ª edição no Brasileirão de 2017. Na largada, três milhões de cartoleiros se cadastraram no fantasy game criado (em 2005) e mantido pela Globo. A partir da ligas oficiais (“clássicas”) dos 54 times presentes é possível conferir os mais populares neste ano. Como ocorre em qualquer pesquisa, o Flamengo aparece à frente, numa disputa acirrada com o Corinthians – 2,85% de diferença, pouco acima dos 2,50% registrados na última pesquisa tradicional, feita pelo Paraná Pesquisa, em 2016.
Como curiosidade, o blog apresenta os 25 primeiros, dos quais 19 acima de dez mil pessoas inscritas. Entre os presentes na elite, apenas Ponte Preta (4.258) e Atlético-GO (1.293) não alcançaram o patamar. O Trio de Ferro, que mantém a ordem das pesquisas de torcida, soma 73.679 pessoas, ou 2,45%. Este ranking considera o número bruto de cadastrados, mas não necessariamente o de cartoleiros ativos, com escalações e atualizações das equipes em todas as rodadas (quem nunca esqueceu de mexer no time?).
Apesar da curiosidade (e de percentuais e colocações semelhantes), essa lista tem um grande diferencial em relação às pesquisas tradicionais: a ausência de pessoas que não gostam de futebol, perfil que costuma representar 20%. Além disso, a composição da Série A exerce uma influência sobre a participação no Cartola – uma vez que o fantasy só escala jogadores da primeira divisão. Nas demais séries a adesão tende a ser menor, tendo principal exemplo neste ano o Inter, com cerca de metade do público gremista.
O confronto entre Sport e Danubio, no Centenário, será o 10º jogo oficial de um clube pernambucano no exterior. Uma história iniciada há 49 anos, na participação alvirrubra na Libertadores. A partida no Uruguai, agora válida pela Copa Sul-Americana, marca a apresentação local no 9º país filiado à Conmebol, restando apenas disputas em solo boliviano (altitude).
Abaixo, as canchas fora do Brasil com Náutico, Santa e Sport em ação…
Partidas internacionais do Trio de Ferro por país Argentina – 1 (Sula) Bolívia – zero Brasil – 26 (Liberta 14, Sula 12) Chile – 1 (Liberta) Colômbia – 1 (Sula) Equador – 1 (Liberta) Paraguai – 1 (Sula) Peru – (2 Liberta) Uruguai – 1 (Sula) Venezuela – 2 (Liberta)
Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai) Inauguração: 18/06/1930 Capacidade: 65.235 pessoas Jogo: Danubio x Sport, a disputar em 11/05/2017 (Sul-Americana)
Estádio Atanasio Girardot, em Medellín (Colômbia) Inauguração: 18/03/1953 (reformado em 2011) Capacidade: 44.739 pessoas Jogo: Independiente 2 x 0 Santa Cruz, em 21/09/2016 (Sul-Americana)
Estádio El Palacio, em Buenos Aires (Argentina) Inauguração: 17/08/1924 (reformado em 1949) Capacidade: 48.314 pessoas Jogo: Huracán 3 x 0 Sport, em 30/09/2015 (Sul-Americana)
Estádio Feliciano Cáceres, em Luque (Paraguai) Inauguração: 1999 Capacidade: 26.000 pessoas Jogo: Libertad 2 x 0 Sport, em 25/09/2013 (Sul-Americana)
Estádio Casablanca, em Quito (Equador) Inauguração: 06/03/1997 Capacidade: 41.575 pessoas Jogo: LDU 2 x 3 Sport, em 29/04/2009 (Libertadores)
Estádio David Arellano, em Santiago (Chile) Inauguração: 20/04/1975 (reformado em 1989) Capacidade: 47.347 pessoas Jogo: Colo Colo 1 x 2 Sport, em 18/02/2009 (Libertadores)
Estádio Alejandro Villanueva, em Lima (Peru) Inauguração: 27/12/1974 Capacidade: 35.000 pessoas Jogo: Alianza 0 x 1 Sport, em 22/07/1988 (Libertadores)
Estádio Nacional, em Lima (Peru) Inauguração: 27/10/1952 (reformado em 2011) Capacidade: 50.000 pessoas Jogo: Universitario 1 x 0 Sport, em 18/07/1988 (Libertadores)
Estádio Olímpico, em Caracas (Venezuela) Inauguração: 05/12/1951 (reformado em 2007) Capacidade: 24.900 pessoas Jogo: Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico, em 31/01/1968 (Libertadores) Jogo: Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico, em 27/01/1968 (Libertadores)
O árbitro de vídeo foi utilizado pela primeira vez no país no jogo de ida da final do Campeonato Pernambucano de 2017. Embora a consulta tenha sido feita, de fato, aos 49 do segundo tempo, a cabine de análise, numa estrutura móvel fora da Ilha, checou outros lances, segundo a CBF. No caso, saídas de bola pela linha de fundo e lateral, impedimentos e falta na entrada da área. Certas ou erradas, nenhuma delas teve intervenção, até o pênalti.
Na cabine fechada, um operador de replay e um técnico, além dos quatro integrantes para a análise, os chefes de arbitragem da CBF e da Conmebol, o representante da Ifab, órgão que regulamenta as regras do futebol, e o “árbitro de vídeo” escalado. Vamos aos depoimentos de personagens-chave da partida, que terminou com o empate em 1 x 1 entre Sport e Salgueiro. No fim, assista ao vídeo do lance, que não foi a imagem consultada, uma vez que a equipe teve acesso às imagens produzidas por câmeras exclusivas.
José Woshington (árbitro da partida) “Nós entendemos que a bola foi pênalti. Então, (o vídeo) foi mais um elemento para confirmar a nossa marcação dentro de campo. Foi muito satisfatório você já sair de campo sem aquela preocupação em saber que uma equipe foi prejudicada por um erro seu.”
Péricles Bassols (árbitro consultor na cabine) “De acordo com o protocolo aprovado pela Fifa, o árbitro de vídeo só deve interferir, indicando que a marcação precisa de mudança, quando o lance não depende de interpretação, ou seja, fica nítido que o árbitro principal, de campo, está cometendo um erro. Como as imagens não nos mostraram isso, reforcei para o Zé (José Woshington) que ele próprio deveria olhar os replays no campo e checar. Fez isso e manteve o pênalti.”
Dirk Schlemmer (chefe internacional da Ifab) “A equipe seguiu o protocolo e atuou, exatamente, como determinado pelos procedimentos acordados. Precisamos ajustar alguns elementos, como o tempo levado para a revisão, mas o que vi nos deixa muito satisfeitos com a demonstração do Brasil.”
Ney Franco (técnico do Sport) “Ali dentro do campo, já tínhamos a impressão de que não foi pênalti. Agora, na televisão, vimos claramente que não foi. Lamentavelmente, o árbitro errou duas vezes, na partida e no vídeo.”
Evandro Guimarães (técnico do Salgueiro) “Estava tranquilo. Eu disse que, se foi pênalti, vai ser dado. Se não, eles vão olhar e revisar. O que quero é que o jogo seja justo.”
A vitória do Santa sobre o Náutico, na disputa pelo 3º lugar do Campeonato Pernambucano de 2017, registrou o pior público em 21 clássicos realizados na Arena Pernambuco desde a abertura, há quatro anos. Foram apenas 2.592 espectadores, num dado corrigido, pois durante a partida anunciaram 3.267, embora a sensação era de uma assistência muito inferior.
Talvez a explicação esteja no borderô oficial, que apresenta um número intrigante de pagantes. Foram apenas 735, sendo 496 alvirrubros e 239 tricolores. A seguir, entraram na conta crianças (37), camarotes (312 pessoas, o que daria quase 2/3 dos alvirrubros na arquibancada – havia tudo isso?!) e, sobretudo, as cortesias. A “cortesia” é nova nomenclatura utilizada na operação para os não pagantes – o borderô feito pela direção do Náutico, no Clássico das Emoções no Nordestão, comprova a mudança.
O número de cortesias na partida, não detalhadas por setor, correspondeu a 58% do público, disparado o maior dado já registrado num clássico. Mesmo considerando a cota de ingressos autorizados ao mandante (cerca de 400) e as pessoas que trabalharam no jogo, o dado segue bem acima do razoável…
Gratuidades nos clássicos na Arena em 2017: 29/01 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz – 1.858 (40,1% de 4.622)
05/03 – Náutico 2 x 1 Sport – 1.684 (26,2% de 6.419) 12/03 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz – 2.350 (35,1% de 6.692) 23/04 – Náutico 1 x 1 Sport – 1.799 (9,2% de 1.9541)
06/05 – Náutico 1 x 2 Santa Cruz – 1.508 (58,1% de 2.592)
O jogo entre os campeões estaduais CRB e Ceará, no Rei Pelé, dá largada à nova temporada do Campeonato Brasileiro. Válido pela segundona, o confronto está marcado para as 19h15 do dia 12 de maio, uma sexta-feira, inciando a primeira rodadas nas três principais divisões do futebol no país. E são quatro pernambucanos envolvidos na disputa, com o Sport na Série A, Santa Cruz e Náutico na Série B e o Salgueiro na Série C.
Divisões diferentes e objetivos diferentes, mensurados na qualificação técnica e capacidade de investimento de cada um, de acordo com os níveis de adversários inscritos. Abaixo, quatro enquetes sobre a expectativa da torcida sobre os desempenhos locais. O caso rubro-negro é o único com quatro opções, uma vez que há uma subdivisão de participações internacionais – que podem ser ampliadas caso clubes campeões (da Copa do Brasil, Liberta e Sula em 2017) apareçam nelas. Para participar, basta logar no Twitter.
Estreias pernambucanas 12/05 (21h30) – Náutico x América (Arena PE) 13/05 (16h30) – Criciúma x Santa Cruz (Heriberto Hülse) 14/05 (16h00) – Ponte Preta x Sport (Moisés Lucarelli) 15/05 (20h30) – Confiança x Sagueiro (Batistão)
Obs. América, Central e Serra Talhada estão na D, que começa em 21/05.
Qual é a sua expectativa sobre o desempenho do Sport na Série A de 2017?
O Sport caminhava para uma vitória simples, que lhe daria a vantagem do empate no Sertão. O resultou durou até os 55 do segundo tempo, com o Sagueiro empatando numa cobrança de pênalti, deixando a briga pelo título pernambucano de 2017 totalmente aberta – o desfecho só acontecerá em 18 de junho. Confira a análise do 45 minutos sobre o jogo de ida da final, estendendo o debate ao pioneiro auxílio do árbitro de vídeo, efetivo (e polêmico) na Ilha. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!
O dia 7 de maio marcou o encerramento dos campeonatos estaduais, país afora, seguindo o calendário oficial da CBF. Alguns terminaram até antes, enquanto outros precisaram extrapolar o prazo. No Nordeste, seis dos nove estados conheceram os seus campeões de 2017. As exceções foram Maranhão, com um imbróglio jurídico, Pernambuco, com a decisão adiada para 18/06 por falta de datas, e Piauí, ainda em andamento no returno. Abaixo, a turma que já levantou a taça, mirando agora o Brasileirão.
Entre os pitacos do blog sobre os campeões de 18 finais, apenas oito acertos: Vitória, Ceará, Brasiliense, Paysandu, Botafogo, Flamengo, ABC e Chapecoense. Ainda falta uma na lista, justamente a do Cornélio de Barros.
ABC (54º título no RN) – 18 jogos; 13 vitórias, 3 empates e 2 derrotas O alvinegro de Natal foi o primeiro a comemorar no país, em pleno feriado de 1º de maio. Empate sem gols no Frasqueirão, segurando a vantagem obtida na ida contra o Globo, quando fez 1 x 0. O troféu do recordista de títulos estaduais foi erguido pelo capitão Oswaldo, o zagueiro emprestado pelo Sport.
Botafogo (28º título na PB) – 22 jogos; 16 vitórias, 2 empates e 4 derrotas O Belo esteve nas últimas cinco finais paraibanas. Após o bi em 13/14, foi vice em 15/16, voltando a erguer a taça diante do Treze. Fez o resultado em Campina Grande (2 x 3), empatando na capital, em um Almeidão lotado.
Ceará (44º título no CE) – 16 jogos; 12 vitórias, 3 empates e 1 derrota Em 2016, não chegou nem à semifinal, custando a vaga no Nordestão. Desta vez, o foco foi total. Na decisão, o Vozão venceu o Ferroviário duas vezes, evitando a partida extra. Destaques para o campeoníssimo técnico Givanildo Oliveira e para o atacante Magno Alves, rendendo aos 41 anos.
Confiança (21º título no SE) – 21 jogos; 13 vitórias, 5 empates e 3 derrotas O time proletário tropeçou no Batistão, mas foi buscar a taça no interior, lá em Itabaiana. Venceu com um gol de Thiago Silvy aos 27 minutos do segundo tempo. Foi o 3º título em 4 anos. Valeu também a volta à Lampions.
CRB (30º título em AL) – 19 jogos; 12 vitórias, 6 empates e 1 derrota O Galo da Pajuçara sagrou-se tricampeão ao vencer o CSA nos dois jogos da decisão no Rei Pelé, com o falastrão Neto Baiano comandando a festa. Após boa Série B na última temporada, o clube manteve o domínio local.
Vitória (29º título na BA) – 14 jogos; 11 vitórias e 3 empates Sob comando interino de Wesley Carvalho na decisão, o leão da barra foi campeão invicto pela 4ª vez, sendo o 12º título estadual numa final contra o Bahia. Como foi a primeira decisão baiana com torcida única, por questão de segurança, todos os 30 mil espectadores comemoraram no fim.