Preso perde olho direito após ser baleado

 

A Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres) abriu uma sindicância para apurar de que forma o preso Brian Mignac, 19 anos, foi atingido por uma bala de borracha e perdeu o olho direito. O incidente aconteceu na manhã dessa segunda-feira quando o rapaz, que está preso no pavilhão O do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, no Complexo Aníbal Bruno, estava deixando a unidade para ir a uma audiência. Na hora, alguns presos estariam armados com facas e provocando tumulto na prisão. Foi quando um policial militar, ainda não identificado, atirou com balas de borrachas para conter a confusão e acabou acertando Brian. Os detentos do local ficaram revoltados e chegaram a jogar pedras no corpo da guarda. Ferido, o preso foi levado para o Hospital da Restauração, de onde foi transferido para a Fundação Altino Ventura. O jovem passou por uma cirurgia, mas ainda espera na enfermaria do presídio até voltar ao hospital para colocar uma prótese no olho, já que o globo ocular foi retirado. A família ainda não decidiu de que forma vai agir, mas adiantou que quer justiça. “Meu filho é muito jovem. Ele perdeu um órgão e está muito nervoso com tudo isso. Queremos justiça”, desabafou a dona de casa Sandra Mignac, mãe de Brian. Casos de presos que ficam cegos dentro de unidades prisionais do estado têm sido recorrentes. Leia mais sobre o caso na edição impressa do Diario de Pernambuco desta quinta-feira.

5 Replies to “Preso perde olho direito após ser baleado”

  1. É por casos como esse que os presídios do estado são considerados os piores do pais, sendo um acidente ou não, deve ser apurado e pelo despreparo desse policial em conter este tipo de situação, o mesmo deve ser afastado, demitido ou passar por um treinamento, principalmente para saber que está lidando com seres humanos e não com animais a serem abatidos.
    É uma vergonha para todos nós que pagamos nossos impostos para ver esse governo não cumprir o seu papel.
    Esse menino que acabou de perder um olho,nunca mais será o mesmo e quem vai pagar por isso ?
    Porque o governador não passa uma tarde fóra do seu gabinete e de preferência dentro de um desses presídios para ver a carnificina que é praticada lá ?
    Porque os presos se revoltam tanto, será que não é por serem maltratados ou será que não é por verem tantas mordomias para uma minoria que pode pagar aos corruptos que deveriam de cuidar de ressocializa-los ?
    Precisamos dar um basta nessa situação, é o momento da tão mjusta OAB, fazer alguma coisa por todos os infratores que nem por isso deixam de serem seres humanos.

  2. RAPAZ JOVEM MEU FILHO SERES HUMANOS

    “Rapaz”, “jovem”, “meu filho”, são as expressões utilizadas no artigo para se referir ao preso, que perdeu sua liberdade, não por estar fazendo coisas de rapaz, de jovem ou de filho, sim por praticar atos criminosos contra a sociedade. Sabe-se lá se o “jovem” não já tirou friamente a vida de alguém num desses crimes bárbaros que assombram os noticiários? Li que haviam presos armados e tumulto, um motim. Contra armas letais o policial usou uma de intimidação com balas de borracha. O “filho” dessa senhora estava de que lado? Do lado dos bandidos evidentemente. Alguém pensou na reparação devida pelo “rapaz” aos que ele prejudicou quando estava livre para cometer os crimes que o levaram a prisão? Não? Estou apenas apresentando um outro lado do que pode ter ocorrido. Se nos contentamos em considerar apenas um ângulo da questão, nunca chegaremos nem perto do que se poderia considerar justiça.

  3. Ele pode ter cometido crimes bárbaros como vc dis , mais ele é um ser humano não um bicho pois , ele entrou bom dentro desse presídio e teria que sair bom , esse presídio dis ter diretor , mais cadê a diretoria nessas horas? e onde está os direitos humanos? Do mesmo jeito que aconteceu com ele pode ter acontecido com qualquer outra pessoa ,JUSTIÇA TEM QUE SER FEITA.