Brasília – A punição para crimes relativos a grupos de extermínio, milícias, organizações paramilitares e esquadrões pode chegar a oito anos de detenção. A lei tipificando o crime e estabelecendo a pena foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e está na edição do dia 28 no Diário Oficial da União. O Artigo 2º do texto determina que a pena será aumentada em um terço até a metade, se o crime de homicídio for praticado por milícia privada, sob “o pretexto de prestação de serviço de segurança ou por grupo de extermínio”. A pena mínima é quatro anos e a máxima, oito. Pelo Código Penal, de 1940, a associação de mais de três pessoas para cometer crimes é denominada quadrilha, cuja pena vai de um a três anos.
O Artigo 288 do texto publicado no Diário Oficial da União detalha em que consiste o crime: “Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes (previstos no Código Penal)”, diz. No começo deste mês, o plenário da Câmara aprovou o projeto de lei que tipifica o crime de extermínio e penaliza a constituição de grupo de extermínio, milícia privada ou esquadrão, assim como a oferta ilegal de serviço de segurança pública e de patrimônio, aumentando a pena para homicídio relacionado a esses casos em um terço e até a metade. O projeto foi à sanção presidencial.
A proposta foi elaborada a partir de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigou as ações de grupos de extermínio e milícias privadas na Região Nordeste do Brasil. A ideia é limitar também a ação dos responsáveis por chacinas, nas quais são mortos civis, autoridades públicas, policiais e dissidentes de quadrilhas, além de testemunhas de crimes.
A proprietária do abrigo de idosos Casa de Socorro, interditado em Barra de Jangada, Jaboatão, na quarta-feira, têm até o próximo dia 11 de outubro para apresentar defesa contra as acusações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e da Vigilância Sanitária do município. Caso não apresente resposta sobre as acusações de que os idosos viviam amarrados em cordas, não tinham acompanhamento médico e eram mal alimentados, a empresária Socorro Freire Maciel, 62 anos, deverá ter seu abrigo fechado definitivamente. Após o término do prazo para defesa, o caso também será encaminhado para a Promotoria Criminal, que poderá requisitar diligências policiais e até mesmo a prisão da dona da casa.
Ontem, a promotora da Cidadania, Isabela Bandeira Carneiro Leão, também responsável pela defesa da pessoa idosa, afirmou que aguarda o auto de infração da Vigilância Sanitária, composto por fotos e relatórios de vistorias, para dar continuidade às investigações. “Caso os proprietários apresentem defesa, o caso vai a julgamento administrativo dentro de 60 dias. O local só voltará a funcionar se as irregularidades forem corrigidas”, explicou a promotora. Além de responder a processo investigativo do MPPE, a Casa de Socorro também responde a um processo administrativo e sanitário da Vigilância Sanitária de Jaboatão. O Diario tentou entrar em contato com Socorro, mas não obteve retorno.
Leia no link abaixo a matéria sobre a interdição provisória do abrigo que fica em Barra de Jangada:
O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco está processando os representantes da empresa Korpus Segurança Privada – o ex-chefe da Polícia Civil, delegado aposentado Aníbal Alves de Moura, e José Bento da Silva – pelos crimes de sonegação fiscal e falsidade ideológica. O caso está sob responsabilidade do procurador da República Rafael Ribeiro Nogueira.
O MPF já havia denunciado, em janeiro, outro envolvido na fraude, Elias Ramos Teixeira. As apurações, porém, revelaram que esse primeiro denunciado era um “laranja” que, conscientemente, cedeu o nome para encobrir os verdadeiros responsáveis pela Korpus Segurança Privada, agora também processados.
Conforme consta da ação, o procurador da República argumenta que “após o cometimento do crime de falsidade ideológica, os denunciados, em comunhão de desígnios, suprimiram o pagamento de tributos federais, mediante a prestação de informação falsa às autoridades fazendárias”. A Justiça Federal acatou os argumentos do MPF e deu início à ação penal também contra Aníbal Moura e José Bento da Silva.
A atuação criminosa dos três envolvidos na fraude resultou no não pagamento de impostos e contribuições incidentes sobre o faturamento da empresa nos anos de 2000, 2001 e 2002. No total, o prejuízo aos cofres públicos chegou a R$ 5,8 milhões.
Caso a Justiça atenda os pedidos do MPF, cada um dos denunciados pode ser condenado às penas de prisão, por até 15 anos, além do pagamento de multa.
Nº do processo: 0004388-76.2012.4.05.8300 – 13ª Vara Federal em Pernambuco
Informações da assessoria de comunicação do Ministério Público Federal.
O Estatuto do idoso diz que toda pessoa com mais 60 anos não pode ser maltratada e deve ser bem cuidada pela sociedade. Infelizmente, nessa sexta-feira, o Diario de Pernambuco traz matéria escrita por mim, na editoria de Vida Urbana, que retrata suspeitas de maus-tratos contra um grupo de idosos. Um total de 14 senhores e senhoras que viviam em um abrigo no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, foram retirados do local nessa quarta-feira e levados para o Abrigo Cristo Redentor porque o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Prefeitura de Jaboatão entenderam que eles não estavam sendo bem cuidados.
Vários indícios de irregularidades foram encontrados na casa, como comida estragada, produtos de higiene vencidos, pessoas pelo chão, ambiente sujo e mais uma série interminável de coisas erradas. A proprietária, que já havia sido informada que precisava melhorar as condições do local, disse ter sido pega de surpresa com a interditação provisória do abrigo. Em conversa comigo por telefone, chegou a chorar dizendo que seu abrigo não apresentava qualquer tipo de problema. Não foi o que a fiscalização constatou in loco.
A ação realizada pelas secretarias de Direitos Humanos e Assistência Social junto com a Vigilância Sanitária e o MPPE devolveu alegria e esperança ao grupo de idosos que vivia na casa. Todos eles ficaram muito felizes quando souberam que estavam de mudança. Essa não foi a primeira casa interditada por conta desse problema e, infezlimente, não deverá ser a última, mas vale o alerta para essas pessoas que se dizem cuidadoras de idosos de que as autoridades estão de olho em suas atividades. Alerta também para a população que pode e deve denunciar qualquer tipo de agressão ou negligência contra as pessoas idosas.
As denúncias podem ser feitas ao Disque-Denúncia pelo telefone (81) 3421-9595 ou pelo site: www.disquedenunciape.com.br
Leia parte da matéria publicada nessa sexta-feira:
Imóvel abrigava 14 pessoas, que foram transferidas. Foto: Arthur de Souza/DP.D.A.Press
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investiga o abrigo de idosos Casa de Socorro, interditado em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes. No local teriam sido cometidos maus-tratos. A equipe de fiscalização retirou 14 pessoas mantidas em condições subumanas e as transferiu para o Abrigo Cristo Redentor, no Curado. Um cenário de horror e abandono foi encontrado no abrigo, segundo o MPPE e a Secretaria de Direitos Humanos do município. Os internos eram amarrados com cordas, não tinham acompanhamento médico e eram mal alimentados. Além disso, seus cartões de aposentadoria eram retidos pela proprietária, que sacava benefícios. O local foi fechado na tarde da última quarta-feira e ficará interditado até que as investigações sejam concluídas.
“Começamos a investigar no ano passado, quando foi aberto inquérito civil após recebermos várias denúncias, algumas anônimas. Fizemos visitas ao local e começamos a detectar as irregularidades”, apontou a promotora da Cidadania, Isabela Bandeira Carneiro Leão, também responsável pela defesa da pessoa idosa. Após o fim das investigações, o caso será repassado à Promotoria Criminal, o que pode gerar o indiciamento da dona do abrigo. Na residência, foram encontradas comidas estragadas, pessoas com deficiência sentadas no chão e indícios de que os idosos eram amarrados. Também havia um forte mau cheiro.
Promotora foi ao local. Foto: Wagner Oliveira/DP.D.A.Press
“A Prefeitura de Jaboatão participou da operação com a Vigilância Sanitária, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Assistência Social. O que nós encontramos foi horrível. Também constatamos que a proprietária recebia as aposentadorias dos idosos, de um salário mínimo, pois tinha o cartão e as senhas de todos eles”, revelou a secretária-executiva de Direitos Humanos, Karla Menezes. De acordo com a secretária de Assistência Social de Jaboatão, Carmem Lúcia Galvão, o abrigo não cumpria o Estatuto de Idoso. “O tratamento não era o adequado. Uma das idosas era mãe da coordenadora do local e foi levada para a casa dela. Depois levamos outros 13 para o Cristo Redentor. Eles passaram por atendimento psicológico e conversaram com assistentes sociais”, contou Carmem Lúcia.
O abrigo mantinha cinco deficientes com menos de 60 anos, o que não é permitido, visto que a casa era destinada a idosos. “Reinserimos cinco pessoas com deficiência em suas famílias”, reforçou Karla Menezes. Segundo a equipe que participou da operação, os idosos ficaram felizes com a transferência. A Vigilância Sanitária fotografou as irregularidades. O material será encaminhado ao MPPE. “A casa desrespeitava muitas normas. Não havia higiene. Os funcionários da cozinha não usavam uniformes adequados. Isso gerou um auto de infração, que está no período de defesa até que o caso seja julgado pelo órgão”, disse a coordenadora da vigilância, Paulyanne Barrreto.
A reportagem completa sobre o assunto você confere na edição impressa do Diario de Pernambuco desta sexta-feira.
Ainda não é nada certo, mas a polícia de Pernambuco pode passar a contar com mais uma ajuda tecnológica para monitorar grandes aglomerações e eventos de grande porte no estado. Nessa quarta-feira, uma aeronave que capta e envia imagens em tempo real foi apresentada a vários oficiais da polícia. Sua potente visão é capaz até de pegar placas de carros e detalhes dos rostos das pessoas. O equipamento foi feito por estudantes do ITA e, se sua proposta vingar junto à Secretaria de Defesa Social (SDS), promete mudar um pouco a cara da segurança pública em Pernambuco.
As promessas de bons resultados são muitas, mas, não sei até que ponto essa aeronave poderá mesmo ter uma função essencial para a Polícia Militar, que está analisando seu desempenho. Oficiais da PM alegam que ela seria útil em rebeliões em presídios, jogos de futebol e muitas outras coisas. Mas quem garante que a máquina não será alvo fácil de ataques. Atualmente, criminosos conseguem derrubar até helicópteros.
Equipamento tem 80 cm e funciona a bateria. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A.Press
Leia matéria publicada no Diario de Pernambuco desta quinta-feira
Um equipamento de monitoramento do espaço aéreo, criado por três estudantes pernambucanos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), está sendo avaliado pela Polícia Militar para ser utilizado como uma das tecnologias de segurança do estado em eventos de grande porte, como a Copa do Mundo de 2014. Com capacidade de enviar imagens em tempo real a uma distância horizontal de até cinco quilômetros, a aeronave elétrica foi criada com base em modelos semelhantes utilizados pela polícia de Seattle, nos Estados Unidos, e também pelo serviço de segurança que operou em Londres, Reino Unido, durante a última Olimpíada. Ontem, comandantes de batalhões da capital e do interior acompanharam uma demonstração de voo, no estádio da Ilha do Retiro.
A partir do que foi verificado na apresentação, eles irão enviar um relatório para o Comando Geral, com as impressões sobre o equipamento. Caso venha a ser adquirida pela PM, a aeronave será utilizada durante shows, monitoramento do retenção de tráfego e acompanhamento de passeatas e protestos. Com duas câmeras que possibilitam dar um zoom de até 10 vezes, a aeronave consegue capturar imagens de rostos, placas de carro e detalhes de qualquer pessoa se estiver voando a uma altitude média de 30 metros. Segundo os desenvolvedores, que projetaram a máquina há cerca de um ano, o propótipo é mais econômico do que um helicóptero, pois não utiliza combustível, e consegue voar em condições adversas, como muito vento ou chuva.
A máquina tem cerca de 80 centímetros de diâmetro e funciona com uma bateria de lítio que confere autonomia de voo de até 15 minutos. Ela pode ser controlada por um controle remoto operado por um piloto em solo ou a partir de um piloto automático orientado via GPS. Duas antenas acopladas no aparelho são responsáveis por enviar os sinais diretamente para um receptor de imagem ligado a um veículo. Caso perca o sinal, a aeronave é capaz de retornar para o local de decolagem e pousar sozinha.
Ricardo Sansolo fez demonstração. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A.Press
“Ela é muito mais estável que um helicóptero, pois possui um sistema de estabilização totalmente eletrônico. O grande diferencial dela é que você consegue ter a câmera no local desejado e acompanhar a imagem em tempo real, podendo identificar as pessoas no momento da ação”, explicou o aluno de engenharia aeronáutica do ITA e um dos responsáveis pelo projeto Ricardo Sansolo, 22. De acordo com ele, o equipamento foi criado para ser usado em conjunto com outros iguais. “É possível acompanhar eventos com grande quantidade de pessoas, usando até quatro pontos de filmagem.” Não há prazo para o relatório ser enviado ao Comando Geral.
Homens e mulheres que vivem atrás das grades nas unidades prisionais de todo o país escolheram a presidente Dilma Rousseff como ouvidora dos seus problemas. Grande parte das correspondências que chegam ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) são destinadas à chefe do Executivo. Segundo reportagem produzida pelo Correio Braziliense, “não há dados sobre a quantidade de cartas encaminhadas pelos presos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que a Ouvidoria do Depen afirma é que o número de correspondências para Dilma é crescente, vindas sobretudo de mulheres. Fato curioso levando em conta a predominância masculina, 93,4%, na massa carcerária brasileira.”
As cartas dos detentos endereçadas à presidente pedem, sobretudo, atenção para a situação dos seus processos, são desabafos dos dias tristes dentro da prisão, algumas pedem ainda o perdão da pena e outras são explícitas demonstrações de carinho e admiração pela pessoa mais “poderosa” da nação. No entanto, as cartas que realmente são entregues a Dilma são apenas as que pedem o perdão da pena. A presidente recebe toda a documentação para análise já que ela é a única que pode conceder o indulto individual.
Leia abaixo parte da matéria publicada no Diario de Pernambuco desse domingo.
Brasília – Com caligrafia por vezes insegura, mas que preserva as evidências do capricho empenhado, presos de todas as partes do país contam suas agruras para a presidente Dilma Rousseff. São endereçadas a ela pelo menos 20% das cerca de mil cartas do cárcere que chegam mensalmente à Ouvidoria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça. O número de correspondências recebidas pelo órgão, neste ano, bateu recorde, atingindo 7,7 mil em agosto — mesma quantidade computada nos 12 meses de 2011. Nas centenas de linhas dirigidas à maior autoridade do Brasil, detentos suplicam por ajuda. A condição de mulher, de mãe e o passado de Dilma na prisão, durante o regime militar, permeiam os pedidos feitos por quem vive atrás das grades. Há solicitações de todo tipo: do perdão da pena a sugestões sobre como conduzir a nação.
Presidente não tem acesso a todas as cartas. Foto: Iano Andrade/CB/D.A.Press
Condenada a seis anos e nove meses por envolvimento com drogas, uma presa de São Paulo, mãe de quatro meninos e uma menina nascida na prisão, encerra a carta classificada por ela como “um pedido de socorro” com aflição. “Me ajuda, não como presidente, mas sim como mãe que tem seus 5 filhos a espera de um milagre, creio que um dia irei provar que realmente sou inocente”, despede-se a mulher. Uma outra detenta, também de São Paulo, que se apresenta como dependente química, relata à presidente como surgiu a ideia de mandar a correspondência. “Acredite em mim, pois falo do mais profundo da minha alma, eu estava triste, desesperada e uma companheira me deu essa ideia de contar minha história e me redimir diante da Vossa Excelência”, afirma a presa de 18 anos e um filho de 25 dias.
Excelência, excelentíssima, cara e senhora são as formas de tratamento frequentes nas cartas. Um preso do Paraná, porém, foi mais efusivo no cumprimento inicial. “Para uma mulher muito especial para nação brasileira”, diz logo no começo da correspondência. Depois de desejar “saúde, paz, alegria e amor”, o condenado a 13 anos e quatro meses vai estreitando os laços com a presidente. “Pode ter certeza que a gente que tem filhos e nunca viveu no mundo do crime só temos a progredir e ajudar o povo brasileiro mais necessitado”, afirma. Na despedida, o desejo: “Que Deus lhe abençoe muito em todos os sentidos de sua vida e dos seus assessores”. O motivo da mensagem do preso paranaense se repete em 40% da enxurrada de cartas recebidas pelo Depen: assistência judiciária. (Renata Mariz)
Depois da denúncia feita aqui no blog na última sexta-feira de que os policiais do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) estavam trabalhando expostos ao sol no Viaduto Capitão Temudo, a Polícia Militar foi até o local e resolveu o problema. Segundo a Associação de Cabos e Soldados (ACS), na manhã dessa segunda-feira, uma equipe da PM realizou a montagem de um ponto de observação no viaduto no sentido Boa Viagem/Derby, pois o lado oposto já tinha uma plataforma para os policiais. O coordenador da ACS, Renilson Bezerra, e os diretores José Carlos dos Santos e Romero Galindo acompanharam a montagem da estrutura.
“Ainda não é o ideal, pois falta sanitário. Mas, pelo menos os PMs estão mais protegidos”, disse Renilson Bezerra. No momento da montagem da estrutura, a ACS fez a entrega de protetor solar aos PMS. “Além de terem de ficar parados expostos ao sol, eles não têm sanitário e nem água à disposição. A não ser que eles tragam suas garrafas com água”, contou Renilson. Realmente foi de impressionar a rapidez da Secretaria de Defesa Social (SDS) para resolver o problema. Bom seria que essa mesma agilidade ocorresse quando a população pede ajuda à polícia pelo serviço do 190 ou quando alguma comunidade implora por mais policiamento no seu bairro.
Confira no link abaixo com eram as condições de trabalho dos PMs no Capitão Temudo:
Se você é daquelas pessoas que costumam deixar vários objetos dentro do carro quando o estaciona em um lugar vulnevárel, preste bastante atenção aos riscos que está correndo. Depois de uma onda de arrombamentos de veículos nos estacionamentos de grandes supermercados, a polícia agora está ocupada em tentar descobrir também quem são os integrantes de uma quadrilha criminosa que escolheu os arredores de um dos parques mais movimentados do Recife para agir.
Localizado no bairro da Jaqueira, área nobre da nossa capital, o Parque da Jaqueira se tornou o alvo, segundo a polícia, de arrombadores de carros. Os criminosos conseguem, de maneira discreta, abrir as portas dos veículos, retirar cartões de créditos das bolsas e carteiras e, em seguida, partem para a farra das compras. Para escapar dessa modalidade criminosa, a polícia orienta ter mais cuidado nos locais onde parar seu carro e não deixar pertences à mostra. Pois isso é um convite aos ladrões! Nem mesmo a presença da Polícia Militar nas imediações do parque tem conseguido evitar os constantes arrombamentos.
Leia a matéria publicada na edição impressa do Diario de Pernambuco desta segunda-feira. O texto a seguir é da repórter Adaíra Sene
Uma área verde adorada por crianças, idosos e atletas está sendo invadida pelo medo. O Parque da Jaqueira, no bairro nobre de mesmo nome, na Zona Norte do Recife, vem sendo alvo de furtos constantes. Sem se intimidar com a presença dos dois Postos de Policiamento Ostensivo (PPOs) nos entornos, os suspeitos abrem os veículos estacionados nas imediações do parque com uma chave mestra, reviram os pertences das vítimas e retiram apenas os cartões de créditos. No lugar, deixam outros também roubados e já bloqueados. A Delegacia de Casa Amarela, responsável pelas investigações de crimes na área, informou que os crimes são frequentes e que podem ser fruto de uma parceria criminosa entre arrombadores e estelionatários.
“O parque recebe gente de vários lugares e tem policiamento por perto, mas as pessoas não ficam atentas. Vão caminhar e deixam a bolsa, carteira, cartões, notebooks dentro do carro para quem quiser ver”, ressaltou o delegado Gilmar Rodrigues, titular da delegacia. “Não temos assaltos armados, mas alguns bandidos abrem a porta discretamente e tiram os cartões para clonar. Os arrombadores passam os cartões para o estelionatário e pronto. Fazem a farra com os cartões”, explicou Rodrigues.
Um dos idealizadores do projeto Parque da Jaqueira, o arquiteto Carlos Bellandi, 85 anos, se entristece ao constatar as ocorrências. “Não fizeram grande coisa do nosso projeto. Precisam reforçar, principalmente, o policiamento, mas também melhorar a iluminação e a limpeza para que ele volte a ser o que era ”, comentou. Até mesmo os flanelinhas estão insatisfeitos. “Eu fico nessa área há cinco anos. Na semana passada, quebraram o vidro do carro de uma mulher na Rua Simão Mendes. Era de manhã. Pegaram a bolsa e correram. O povo ainda vem culpar a gente”, desabafou um flanelinha que preferiu não se identificar.
A equipe de reportagem observou que o 11º Batalhão da Polícia Militar é o responsável pelo patrulhamento e segurança na área. Os dois postos de policiamento ficam na Rua do Futuro e na Praça Fleming. As rondas são feitas pela viatura de Patrulha do Bairro e pelas equipes do próprio batalhão. Nos PPOs, a guarda é feita 24 horas, sempre com dois policiais de prontidão. Já a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informou que sobre a iluminação do local, irá enviar técnicos ainda nesta semana para avaliar a necessidade de reparos em pontos de iluminação do Parque da Jaqueira.
Um suposto assaltante que estaria comemorando um assalto na tarde desse sábado foi assassinado logo após deixar o bar onde estava bebendo, no bairro do Curado. Além disso, uma mulher que estava trabalhando em seu salão de beleza acabou sendo atingida por uma das balas que era direcionada ao rapaz. A polícia ainda não sabe quem foi ou quem foram os autores dos disparos. Talvez o crime que vitimou duas pessoas ao mesmo tempo, uma delas fatalmente, nem seja esclarecido e os culpados punidos. Mas o que intriga e revolta é que uma pessoa que nada tinha a ver com a história por pouco não perdeu a vida.
Uma cabeleireira, que estava trabalhando dentro do seu estabelecimento, foi ferida por uma bala perdida. A mulher foi socorrida e levada para um hosital. Ao que parece, não corre risco de morte. Porém, poderia entrar para as estatísticas como mais uma vítima de homicídio no estado. Até quando as pessoas irão insistir em usar armas de fogo para resolver os seus problemas e desavenças? Até quando pessoas inocentes irão pagar com a vida pela fúria incontrolável dos outros? São casos como esses que nos fazem entender o motivo de Pernambuco ser apontado com um estado violento e perigoso para se morar. Embora a polícia tenha se empenhado para reduzir a criminalidade.
Veja abaixo a matéria publicada no portal do Diariodepernambuco.com.br na manhã deste domingo.
Uma bala perdida atingiu a dona de um salão de beleza na tarde do sábado quando quatro homens não identificados executaram um ex-presidiário no bairro do Curado, em Jaboatão. Segundo informações repassadas por testemunhas, Leonardo Bruno de Souza, mais conhecido na comunidade como Bruno Bicudo, estava bebendo em um bar na Rua Nossa Senhora Imaculada quando foi abordado por uma senhora que o perguntou o que ele comemorava.
O homem teria dito que estava feliz por uma ‘parada’ que deu certo. Pouco depois, ao passar pela Rua Nossa Senhora da Conceição, foi alvejado. Margarida Frutuoso Coelho da Silva, de 43 anos, que trabalhava na hora do crime, foi atingida dentro do salão de sua propriedade. A mulher foi socorrida para uma unidade de saúde próxima. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O Disque-Denúncia vai intensificar a campanha de divulgação do seu serviço de recebimento de informações pela internet. Até essa sexta-feira, mais de 300 denúncias já haviam sido recebidas pelo site www.disquedenunciape.com.br, que funciona 24 horas. Segundo o órgão, os municípios do interior foram responsáveis, até o momento, por cerca de 25% das denúncias enviadas pela internet. Serão distribuídos em todo o estado 50 mil folderes, 10 mil cartazes, e ainda espalhados outbus e outdoors ressaltando a importância da denúncia de crimes. O anonimato do denunciante será garantido pelo órgão e as informações serão repassadas para a polícia imediatamente, podendo gerar inclusive prisões em flagrante dos acusados.
Com o novo formato, as denúncias podem vir acompanhadas de fotografias, vídeos e até documentos que possam ajudar a identificar os criminosos. Após passar por uma análise rigorosa, esse material poderá servir como prova nas investigações policiais. Segundo a superintendente do Disque-Denúncia, Carmela Galindo, a campanha tem como objetivo alcançar um público maior de denunciantes nas regiões do Agreste e Sertão do Pernambuco. “Vamos reforçar nossas campanhas nas cidades do interior e continuar a realizar as reuniões com os delegados, comandantes de batalhões e com as escolas desses municípios para divulgar mais a nossa campanha pela internet”, ressaltou Carmela Galindo
Já na Região Metropolitana do Recife (RMR), que recebe a maior quantidade de denúncias, nos dez primeiros dias de funcionamento do serviço, os bairros do Ibura e Boa Viagem foram os que mais enviaram denúncias. Um total de 16 informações chegou do bairro do Ibura e 11 do bairro de Boa Viagem, ambos na Zona Sul do Recife. O terceiro lugar na capital pernambucana ficou com o bairro de Areias, de onde chegaram 10 queixas. No município de Jaboatão dos Guararapes, o líder de denúncias é o bairro de Piedade com cinco recebimentos. Em segunda colocação está Cajueiro Seco com quatro. Já em Olinda, cinco denúncias chegaram do bairro de Ouro Preto e quatro de Rio Doce.