A juíza Inês Maria de Albuquerque de Jaboatão dos Guararapes decretou a prisão preventiva dos cinco suspeitos de terem participado do assassinato do cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo, 36 anos. O inquérito que apurou o crime indiciou o médico Cláudio Amaro Gomes, o filho dele o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, além de Lyferson Barboza da Silva, 26, Flávio Braz de Souza, 32 e Jailson Duarte Cesar, 29.
Segundo a polícia, Jailson foi o responsável por apresentar Lyferson e Flávio a Cláudio Amaro Júnior. O Valor acertado para e execução da vítima pode ter chegado a até R$ 100 mil. A arma utilizada no crime, uma pistola 9mm que pertencia a Flávio, não foi encontrada pela polícia. O comerciante Jailson negou participação no crime. “Não tenho nenhuma ligação com essa morte. E ainda não estou sabendo da decretação da prisão preventiva. Vou esperar os procedimentos”, disse em entrevista por telefone ao blog.
Depois de cinco anos e seis meses fora do Brasil, o israelense Gedalya Tauber, 78 anos, acusado de chefiar esquema internacional de tráfico de órgãos no Recife, deve chegar a Pernambuco neste sábado. Gedalya foi preso em junho do ano passado, em Roma, na Itália, e só agora está sendo extraditado. Um delegado e um agente da Polícia Federal embarcaram na segunda-feira para trazer o ex-oficial do exército israelense.
Tauber foi preso em dezembro de 2003 durante a Operação Bisturi. Depois de cumprir parte da pena, ele conseguiu o livramento condicional, mas não poderia deixar o país. No entanto, em janeiro de 2009, com autorização judicial para uma viagem de 30 dias a Israel, aproveitou para fugir e passou a ser considerado foragido. A fuga foi publicada com exclusividade pelo Diario de Pernambuco em 17 de agosto de 2011.
Segundo o assessor de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, após chegar ao Recife, por volta das 13h30 deste sábado, Gedalya seguirá direto para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde fará exame de corpo de delito e, em seguida, será encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, onde deverá cumprir os quatro anos e nove meses restantes da pena a qual foi condenado.
“Nossos policiais estão em Roma para interrogá-lo e saber por onde ele passou durante esse tempo em que esteve foragido e porque ele não voltou ao Brasil após os 30 dias da autorização para visitar seus parentes em Israel”, ressaltou Santoro. Tauber foi condenado inicialmente a 11 anos e nove meses, mas conseguiu a redução da pena, em novembro de 2008, para oito anos e nove meses. Ele responde pelos crimes de remoção e venda de órgãos e formação de quadrilha.
Desde a prisão do israelense, no ano passado, o governo brasileiro (por meio de um pedido formalizado pela Vara de Execuções Penais de Pernambuco ao Ministério da Justiça) solicitou ao governo italiano a extradição de Gedalya com base no tratado bilateral de reciprocidade entre os dois países.
O pedido foi atendido pelo Ministério da Justiça Italiano no último dia 16 e comunicado pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália à Embaixada no Brasil em Roma.
Pena Caso não tivesse fugido do Brasil, no dia 23 de setembro de 2012, Tauber estaria livre da sua condenação. “Como ele não retornou no prazo previsto, terá que cumprir o resto do tempo a partir de agora”, explicou Santoro. Depois de ter sido capturado pela primeira vez em 2005, passou por várias unidades prisionais até ir para a Penitenciária Agro-industrial São João, em Itamaracá, em março de 2007, quando obteve a progressão de regime para o semiaberto. Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a liberdade condicional, o que o obrigava a se apresentar à Justiça uma vez no mês.
“Agora espero que a Justiça seja feita. Quero que ele seja julgado, condenado e pague por tudo que fez.” O desabafo é da médica Carla Azevedo, viúva de Artur, em relação à participação de Cláudio Amaro Gomes na morte. De acordo com o delegado, mesmo os suspeitos da morte não tendo confessado participação, uma testemunha viu o momento em que o médico Cláudio Amaro entregou um pacote de dinheiro para o filho Cláudio Amaro Júnior, que repassou para os executores.
De acordo com o advogado Bruno Lacerda, que defende o médico Cláudio Gomes, seu cliente negou em depoimento que participasse de qualquer esquema ilícito de pedido de materiais. “Doutor Cláudio disse que jamais fez nada ilegal nem participou de esquema fraudulento. Ele contou que toda movimentação de pedido de materiais é controlada pelo hospital e que era impossível haver alguma fraude”, afirmou Lacerda.
O advogado disse que não vê necessidade do médico ficar na prisão. “Ele não oferece perigo à sociedade. Caso a prisão preventiva seja acatada pela Justiça, vamos entrar com um pedido de habeas corpus”, adiantou.
O superfaturamento de cirurgias e o recebimento de percentuais do valor pago por convênios pela internação de pacientes na UTI estão entre as novas acusações contra o cirurgião torácico Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, preso por tramar a morte do colega Artur Eugênio Azevedo, 36. Segundo a polícia, a descoberta desses desvios por Artur levou Cláudio a planejar o crime.
A vítima foi encontrada morta a tiros em 12 de maio, às margens da BR-101, em Jaboatão. A conclusão do inquérito foi apresentada ontem pelo delegado Guilherme Caraciolo. Uma das testemunhas ouvidas pela polícia disse que escutou de Artur que Cláudio fazia pedidos excessivos de materias para procedimentos cirúrgicos.
Segundo Caraciolo, um dos exemplos do superfaturamento dos pedidos feitos aos convênios foi constatado numa cirurgia de lobectomia pulmonar. A testemunha soube através de um convênio que o custo com material seria de cerca de R$ 30 mil caso a cirurgia fosse realizada em João Pessoa, mas que chegava a R$ 120 mil se feita por Cláudio Amaro no Recife.
Jailson e Flávio ainda não foram presos pelo crime que vitimou Artur Eugênio
“A testemunha disse que o principal custo desses materiais é um tipo de cola que nem era utilizada nas cirurgias, mas que era socilitada. Artur era um arquivo ambulante das coisas erradas que Cláudio fazia no decorrer da sua vida profissional”, afirmou o delegado.
Caraciolo explicou que Artur desfez a sociedade com Cláudio por não aceitar as “falcatruas” praticadas pelo médido. “Antes de Artur, vários médicos já tinham desistido de trabalhar com ele”, comentou Caraciolo. As desavenças entre a vítima e Cláudio Gomes motivaram a abertura de um processo administrativo no Hospital das Clínicas, onde Artur foi reprovado na avaliação de Cláudio.
“Artur comentou com colegas que era perseguido por Cláudio e que iria processá-lo por assédio moral. Ele disse isso duas semanas antes de ser morto”, ressaltou o delegado.
Para a polícia, não restam dúvidas sobre o crime. Além do médico Cláudio Amaro Gomes e do filho dele, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, os mandantes, outras três pessoas foram indiciadas.
A polícia também pediu as prisões preventivas de Lyferson Barboza da Silva, 26, Flávio Braz de Souza, 32, Jailson Duarte Cesar, 29. Flávio teria atirado em Artur. Jailson apresentou Lyferson e Flávio a Cláudio Amaro Júnior. O valor acertado para e execução da vítima pode ter chegado a até R$ 100 mil.
Passo a passo
Imagens do Hospital de Câncer mostram Cláudio Amaro Júnior no dia 12 de maio. Ele entra no ambulatório, confere se Artur está no local e volta às 18h26 para o estacionamento, onde Flávio Braz o aguarda num Celta.
Artur Eugênio deixa o ambulatório às 19h56. Cláudio Júnior e Flávio tentam ligar o carro para segui-lo. Eles empurram o Celta e esperam o cirurgião do lado de fora do hospital, antes de segui-lo ao Hospital Português
Os últimos registros feitos da vítima e dos suspeitos mostram o Celta com os suspeitos emparelhando o Golf de Artur na porta do prédio do médico. Flávio e Lyferson entram no carro de Artur e o levam ao local da execução
A Polícia Federal de Pernambuco vai divulgar nesta quarta-feira todo o trâmite a respeito da extradição do israelense Gedalya Tauber, 78 anos, que será feita para o Brasil nos próximos dias. Tauber foi preso em junho do ano passado, em Roma, na Itália, quando tentava entrar no país depois de retornar de Boston. O blog apurou que Gedalya vai terminar de cumprir sua pena no Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. A data do seu retorno e todo o esquema de segurança, no entanto, só serão divulgados nesta quarta-feira.
O israelense estaria livre da condenação sob a acusação de chefiar uma quadrilha de tráfico de órgãos em setembro de 2012, no entanto, aproveitou uma autorização judicial de 30 dias para visitar parentes em Israel e não retornou ao Brasil. Ele estava sendo procurado pela polícia internacional desde então, a fuga do poderoso chefão que aliciou mais de 30 pessoas na Região Metropolitana do Recife (RMR) foi divulgada com exclusividade pelo Diario de Pernambuco na edição do dia 17 de agosto de 2011.
As vítimas que eram atraídas pela quadrilha chefiada por Gedalya recebiam dinheiro para venderem seus rins. As operações eram realizadas na África do Sul e a organização criminosa foi desarticulada pela Operação Bisturi da Polícia Federal, em dezembro de 2003. A prisão do israelense foi comunicada ao Tribunal de Justiça de Pernambuco desde o ano passado. Como cometeu outro crime, fugindo quando estava em liberdade condicional, Gedalya deverá ser julgado mais uma vez e terá sua pena aumentada.
Depois de dois meses e 17 dias da morte do cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo, 36 anos, a Polícia Civil de Pernambuco apresentou a conclusão do inquérito que apurou o crime. Cinco pessoas foram indiciadas pelo assassinato frio e covarde que causou grande revolta na sociedade, sobretudo na classe médica. Artur, segundo a polícia, foi morto a mando do também médico Cláudio Amaro Gomes, 57.
De acordo com o delegado Guilherme Caraciolo, responsável pelas investigações, motivado por inveja e perda de espaço profissional o renomado médico Cláudio Amaro Gomes pediu ao seu filho Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, que contratasse duas pessoas para matar Artur. “Ele estava disposto a destruir a carreira de Artur, como não estava conseguindo resolveu partir para a execução da vítima”, disse o delegado durante a apresentação do caso.
Além do médico Cláudio Amaro Gomes e do filho dele, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, apontados como mandantes, outras três pessoas foram indiciadas pelo assassinato do médico Artur Eugênio. São eles: Lyferson Barboza da Silva, 26, Flávio Braz de Souza, 32, e Jailson Duarte Cesar, 29. Segundo a polícia, Flávio atirou em Artur e Jailson apresentou Lyferson e Flávio a Cláudio Amaro Júnior. O Valor acertado para e execução da vítima pode ter chegado até a R$ 100 mil.
Apenas os dois últimos suspeitos (Flávio e Jailson) continuam em liberdade, mas já tiveram o pedido de prisão preventiva solicitado à Justiça, assim como os outros envolvidos. Os suspeitos foram enquadrados nos crimes de sequestro, homicídio, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime. Os outros três seguem presos no Centro de Triagem, em Abreu e Lima.
Como havia sido antecipado pelo blog e pelo Diario de Pernambuco, uma perícia papiloscópica feita numa garrafa encontrada perto do carro do médico encontrou as digitais de Cláudio Amaro Júnior no objeto, o que o coloca no local onde o veículo de Artur foi incendiado, no bairro da Guabiraba.
Leia mais sobre o caso no site do Diariodepernambuco.com.br e na edição impressa do Diario de Pernambuco desta quarta-feira
O primeiro Centro Comunitário da Paz (Compaz) do Recife, no bairro do Cordeiro, receberá o nome do escritor paraibano Ariano Suassuna falecido na última quarta-feira (23). O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo prefeito Geraldo Julio, durante entrevista à Rádio JC News. Além disso, o prefeito disse que o Compaz só deverá ser inaugurado no final deste ano.
“O Compaz é um espaço de cultura, atividade social, tudo o que Ariano defendeu a vida inteira. Por isso, o primeiro equipamento do tipo que vamos entregar não poderia receber nome melhor. A homenagem que fazemos é importante porque, antes de tudo, Ariano foi um ser humano que nos trouxe muita felicidade, não só como artista; ele era um militante político atuante”, disse Geraldo Julio.
O Compaz do Cordeiro está com 71% da obra concluída. O equipamento, localizado em um terreno de 17 mil metros quadrados, no cruzamento das Avenidas Abdias de Carvalho e General San Martin, vai atender pessoas de todas as idades, com foco nos jovens, através de cursos de capacitação, oficinas e uma biblioteca. Com investimentos previstos na ordem de R$ 7,7 milhões, o Compaz do Cordeiro será entregue em dezembro deste ano.
A Câmara dos Deputados analisa projeto que transforma em crime a supressão de dados e programas de sistema de informações da administração pública (PL 6595/13). A proposta, do deputado Jorge Côrte Real (PTB-PE), inclui autoridades federais, estaduais e municipais e servidores públicos, e prevê pena de reclusão de um a quatro anos e multa, se o fato não constituir crime mais grave.
Côrte Real: a legislação defasada causa prejuízo à população.
Atualmente, apenas o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) possui referência a sistema de informações, mas trata apenas da inclusão de dados falsos e da modificação não autorizada de sistema, sem prever a hipótese de eliminação de programas ou bancos de dados.
Já a Lei 1.079/50, que define os crimes de responsabilidade na administração, e o Decreto-Lei 201/67, que estabelece os crimes cometidos pelas autoridades municipais, transformam em crime de responsabilidade a supressão indevida, ou a ordem para supressão, de dados ou programas de sistemas de informações.
Segundo Jorge Côrte Real, é comum a reclamação de prefeitos e outros gestores públicos quanto à desordem que encontram quando tomam posse, principalmente pelo desaparecimento de dados, programas e computadores de sistemas de informações da Administração Pública. De acordo com o parlamentar, “a defasagem da legislação vigente resulta na impunidade dos gestores que, ao término de seus mandatos, promovem verdadeira sabotagem no serviço público”.
O Movimento Candelária Nunca Mais lembrou hoje os 21 anos da Chacina da Candelária, em que oito crianças e adolescentes que dormiam na praça da igreja, no centro do Rio, foram mortos a tiros por cinco homens que desceram de dois carros. No local, houve uma celebração, com 21 cruzes, que foram bentas e serão colocadas em outros pontos da cidade e da região metropolitana onde ocorreram atos de violência contra crianças e jovens.
Após a cerimônia, os representantes de movimentos e organizações não governamentais (ONGs) caminharam até a Cinelândia onde realizaram um ato cultural.
As manifestações para lembrar a chacina começaram na noite de ontem, quando mães que perderam filhos em situações de violência fizeram uma vigília em frente à igreja. Hoje, na Cinelândia, foi realizado o ato Criança não é de rua, que deve ser repetido em todo o país.
Os participantes forraram o chão com papelão, deitaram-se e, por um minuto, simularam dormir, em um ato de solidariedade aos moradores de rua. No ato, também foi lembrado o menino Matheus de Souza, de 14 anos, morto no dia 11 do mês passado, na subida do morro do Sumaré.
Para Fátima Silva, do Movimento Candelária Nunca Mais, a situação não mudou muito desde a chacina. “De 21 anos para cá, não mudou quase nada. O orçamento público destinado à criança está diminuindo cada vez mais. Não tem políticas públicas nas comunidades. Que políticas públicas são promovidas para essas crianças? Como a gente implementa o Estatuto [da Criança e] do Adolescente?”, questiona Fátima.
Ela ressalta ainda a falta de uma proposta pedagógica para essas crianças e afirma que não está sendo cumprida a Constituição Federal, que estabelece prioridade absoluta e diz que é dever do Estado, da família e da sociedade cuidar das crianças e dos adolescentes. “O que se vê, porém, é o abandono da situação, a falta de políticas públicas e de implementação do estatuto, além de projetos esfacelados, que não têm continuidade”, acrescenta.
A educadora Yvonne Bezerra de Mello, que criou o projeto Uerê na Comunidade da Maré, destinado a crianças marcadas pela violência, conta como foi a Chacina da Candelária e diz que nada mudou até hoje. “Eu estava aqui na Candelária no dia da chacina. Era um grupo [de crianças] com o qual eu já trabalhava há dois anos na rua. Fui chamada quando faltavam 15 minutos para a meia-noite por um dos meninos, que me contou que policiais passaram e assassinaram alguns deles. Fui a primeira a chegar. De lá para cá, não mudou nada.”
Segundo ela, em média, são assassinadas 28 crianças por dia no Brasil, 6 mil por ano. “As políticas públicas não funcionam. Nada mudou, continua tudo igual. O que nós temos que fazer neste país é priorizar a educação, porque 25% das crianças e jovens estão nas ruas sem escolaridade. Não é uma escola que os acolhe.”
O padre Renato Chiera, que fez a celebração das cruzes na Igreja da Candelária, compara a chacina a um despertar. “[No dia da chacina], quando eu cheguei aqui, tinha ainda o sangue, e eu falei com as pessoas que estavam ao redor – eram meninos amendrontados, um deles, que era da Casa do Menor, tinha fugido. Ele estava em cima de uma banca e contou que tinha visto a tragédia. Disse que ficou quietinho, com medo de que atirassem nele. Essa matança foi, para mim e para muitos, um despertar. Não adianta gritar contra as trevas, temos que acender luzes. Então, a gente tenta semear esperança, semear vida.”
Os locais com registro de violência contra crianças que vão receber as 21 cruzes ficam nas comunidades da Providência, do Borel, de Acari, do Pau da Bandeira, de Guaratiba, da Rocinha, Praça Seca, de Miguel Couto, Queimados, Belford Rocho, do Complexo do Alemão, da Maré, de São Gonçalo, da Cidade Alta, da Tijuca e do Grajaú, da Via Show, do centro, de Niterói, de Mesquita, do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho e de Realengo.
A principal testemunha do crime foi Wagner dos Santos, que sobreviveu à chacina, fingindo-se de morto. Um ano após a chacina, em dezembro de 1994, Wagner sofreu outro atentado, no qual levou quatro tiros, mas sobreviveu. Wagner atualmente mora na Suíça e não participou do ato de hoje.
Informações que ajudem a esclarecer o assassinato do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, 36 anos, morto no dia 12 de maio, agora valem até R$ 20 mil. O novo valor está sendo oferecido pelo Disque-Denúncia para auxiliar as investigações sobre o caso.
Atualmente, a polícia está à procura de Flávio Braz de Souza, suspeito de ser um dos executores do crime. O aumento no valor oferecido pela ONG é proveniente de doação realizada nesta terça-feira.
Cartazes com a foto do suspeito serão distribuídos por todo estado. “Trabalhamos em parceria constante com a polícia. Recebemos uma doação privada para elevar o valor da recompensa, e acreditamos que este seja um incentivo a mais para levar à localização suspeito, que está foragido”, explica a superintendente do Disque-Denúncia Pernambuco, Carmela Galindo. Até o momento, já foram recebidas 22 denúncias sobre o caso.
Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do Estado. Também é possível repassar informações através do site da central www.disquedenunciape.com.br, que permite o envio de fotos e vídeos. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.