Para virar mais uma página dos índices de violência e ampliar as formas de combate à criminalidade, o Recife utilizará os livros como principal arma. Uma rede integrada de bibliotecas públicas será criada na cidade, com a reestruturação das duas unidades municipais e das sete comunitárias, além da criação de outras cinco dentro das unidades do Centro Comunitário da Paz (Compaz). Juntas, elas terão a missão de atrair anualmente a atenção de 800 mil jovens moradores de áreas de vulnerabilidade social.
O modelo de bibliotecas públicas existente atualmente no município será redesenhado, com modificação nos conceitos físico e operacional. O projeto prevê a instalação de equipamentos tecnológicos, climatização, áreas para convívio com as famílias, espaços infantis, auditórios e ampliação dos acervos. Um novo modelo de gestão, ainda em estudo, será adotado. O objetivo é reproduzir em Pernambuco os resultados da redução da violência associados a projetos semelhantes realizados em cidades como Curitiba, no Paraná, e Medellín e Bogotá, na Colômbia.