Diante do silêncio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre o pedido feito por promotores de Justiça para que a Polícia Federal investigue o assassinato de Thiago Faria Soares, o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, rebateu as críticas ao trabalho do Polícia Civil.
A solicitação para que a apuração local dê lugar à PF foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), formado por promotores, e divulgada com exclusividade pelo Diario na edição de ontem. Segundo Carvalho, todos os esforços estão sendo empregados no caso. “Esse é o entendimento de um grupo de promotores, mas fizemos o possível para elucidar o crime. Se houver decisão que a Polícia Federal deve entrar em ação, ela será bem-vinda”, ressaltou.
O caso tem sido motivo de constantes desentendimentos entre o MPPE e a Polícia Civil. Desde 14 de fevereiro, segundo o chefe da Polícia Civil, Osvaldo Morais, os delegados responsáveis pelo caso, Alfredo Jorge e Josineide Confessor, não estão mais de posse do inquérito, o que paralisou a investigação. “Os promotores ficaram com os seis volumes do inquérito”, pontuou Morais.