Enquando a Polícia Civil de Pernambuco segue investigando o latrocínio (assalto seguido de morte) que vitimou o bancário aposentado Manfredo de Andrade Sarda, 76 anos, na noite do último domingo, a Polícia Militar garantiu reforço no policiamento no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. O aposentado foi morto depois que dois homens ainda não identificados invadiram sua casa, na Rua Brigadeiro Melibeu, e fizeram a família de refém. Manfredo tentou reagir, utilizando um revólver de sua propriedade, mas foi morto com um tiro no abdômen. O corpo dele foi cremado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. O caso está sendo acompanhado pela Divisão de Homicídios Sul.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que “o policiamento no bairro de Piedade é feito por Guarnições Táticas, que realizam rondas ostensivas com abordagens. No local existe o apoio do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) e Motopatrulheiros que recobrem toda a região. O comandante do 6º Batalhão, responsável pela área, já solicitou o reforço no bairro, que contará com rondas de motopatrulheiros garupados (dois policiais em uma moto), para dessa forma, coibir as incidências de crimes na região. A PM reitera a importância dos registros de ocorrências através do 190 e de Boletim de Ocorrência nas Delegacias da Polícia Civil.”
De acordo com familiares da vítima, Manfredo estava dormindo quando sua esposa foi surpreendida por um bandido dentro de casa. A família suspeita que o criminoso tenha entrado no imóvel pulando o muro. A dona da casa, Geruza Wacemberg, foi rendida e pediu que o seu filho abrisse a porta do imóvel, no térreo, para que o outro assaltante entrasse no imóvel. “Os criminosos estavam gritando muito e chegaram a apontar uma arma para a cabeça da nora de Manfredo, que é promotora de Justiça na Paraíba. Eles não respeitaram nem a presença de duas crianças do imóvel. No meio da confusão, Manfredo acordou e pegou um revólver calibre 22 que ela tinha guardado. Quando chegou na escada foi baleado por um dos ladrões”, contou um parente da vítima que preferiu não ter o nome publicado.