Novas denúncias de tortura e maus-tratos aos detentos das unidades prisionais do estado estão sendo apuradas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em visita à Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, a promotora de Execuções Penais Rosa Maria de Andrade constatou um cenário de caos e total falta de políticas públicas para a ressocialização das presas. Segundo a promotora, há várias celas com mais de 20 mulheres aglomeradas. A capacidade é de até cinco. Os agentes penitenciários também estão sendo investigados por agressões e podem responder a processos criminais, caso os laudos dos exames de corpo de delito solicitados pelo MPPE comprovem os abusos.
A promotora explicou que as denúncias de maus-tratos na unidade são constantes. A mais recente aponta que pelo menos duas detentas foram gravemente espancadas por dois agentes. A motivação ainda não foi descoberta. “A versão que ouvimos é de que elas teriam se agredido. Mas não foi essa a informação da denúncia. Vamos apurar para tomar as providências cabíveis para cobrar punição aos responsáveis”, afirmou Rosa Maria de Andrade. Os exames do Instituto de Medicina Legal (IML) não têm prazo para serem divulgados.
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