Novos equipamentos para reforçar a segurança na área do Campus e no entorno da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram anunciados nesta quarta-feira durante a segunda reunião do Conselho Integrado de Segurança da instituição. A aquisição de mais 91 câmeras de monitoramento e o início dos testes com o totem eletrônico que vai monitorar parte do Campus estão entre as novidades. Além disso, foi ressaltada a parceria entre a UFPE e as polícias Militar e Civil para o reforço da segurança e investigação dos casos registrados.
Participaram do encontro o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, o superintendente de segurança institucional, Armando Nascimento, representantes de agências bancárias das proximidades do Campus e do Condomínio Sudene, além do comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Alberto Cassiano, e os delegados da Polícia Civil Edilson Alves e Bruno Magalhães. Ainda durante a reunião, a UFPE revelou que a quantidade de ocorrências registradas dentro e no entorno do Campus tiveram redução no primeiro quadrimestre. “Com exceção de mês de janeiro, conseguimos redução no número de ocorrências nos outros meses. Isso é fruto dessa parceria entre as polícias, bancos, demais órgãos públicos e a universidade”, destacou Armando Nascimento.
Até o mês de junho, a UFPE deve começar os testes com o equipamento Kule 360, fabricado pela empresa BankSystem. O totem que pode chegar até a altura de 10 metros será instalado em um ponto do Campus para monitoramento. Composto por 11 câmeras de monitoramento, iluminação de Led, sistema de som e botão de pânico o totem ainda abriga em seu teto um drone. Os teste devem durar 90 dias. Caso o equipamento seja aprovado, a UFPE deve receber um equipamento e comprar outros.
Na semana passada, a UFPE informou que os portões de acesso ao campus ficarão trancados entre 23h30 e 4h30 diariamente. A medida – válida para passagem de carros e pedestres – foi mais uma das ações desenvolvidas pela reitoria para tentar reduzir os casos de violência na instituição. Estudantes, professores e funcionários reclamam de assaltos.