Colônia Penal começa sistema biométrico

 

Objetivo da iniciativa é reduzir as longas filas e o tempo de  espera dos familiares que vão visitar as reenducandas (JÚLIO  JACOBINA/DP/D.A PRESS)

As grandes filas nas entradas das  unidades prisionais do estado nos dias de visitas deverão deixar de existir em breve. Já está em fase de testes o sistema biométrico para identificação de parentes de apenados cadastrados pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). A Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, foi escolhida para receber o projeto piloto. A expectativa é poder reduzir o tempo de identificação por pessoa de três minutos para apenas quatro segundos, além de oferecer mais segurança ao sistema.


Desde ontem, os parentes estão conseguindo entrar com mais rapidez para as visitas na Colônia Penal Feminina do Recife (JÚLIO JACOBINA/DP/D.A PRESS)

Quando é feita a leitura das digitais do visitante, aparecem na tela do computador as fotos e os dados pessoais dele e da detenta e ainda o crime cometido por ela. O sistema ainda ganhará o reforço da leitura por código de barras das novas carteirinha dos visitantes que começarão a ser entregues a partir da próxima semana. O cadastramento começou a ser feito há cerca de um mês e deverá continuar durante os domingos por mais 30 dias e nos dias úteis após esse prazo. A fase de testes deverá durar dois meses. As unidades da Barreto Campelo, em Itamaracá, e a de Arcoverde, no Sertão, deverão ser as próximas a receber o sistema.

Além de dar mais agilidade à entrada e à saída dos visitantes das unidades prisionais, a tecnologia evita a falsificação de documentos que dão acesso aos presídios, como a própria carteirinha do visitante, e até previne fugas. “A biometria dá mais segurança ao sistema prisional por evitar a evasão dos presos e se ocorrer alguma tentativa de fraude de documentação, temos como descobrir”, observou o responsável pelo cadastramento na Colônia Penal Feminina do Recife Ricardo Valença.

 

Com informações do Diario de Pernambuco