Nesta tarde, deveriam ser interrogados dois acusados de envolvimento no crime. Monique Freitas, amiga da vítima que estaria na festa acompanhando a jovem, e o soldado licenciado Gleyson Gonzaga dos Santos, que permitiu a entrada das mulheres e deu uma arma de uso restrito para elas tirarem fotos. A sessão seria presidida pela juíza Sandra Beltrão, mas, segundo ela, Gleyson Gonzaga não recebeu a intimação em casa e desconhecia a data da audiência.
A vítima participava de uma festa em um dos quartos do hotel de trânsito da Aeronáutica, há dois anos, quando foi atingida por um tiro no rosto. A amiga dela, Monique Freitas, confessou que brincava com a arma, quando ocorreu o disparo. Monique e o soldado são acusados de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e aguardam o julgamento em liberdade.
Além da ação criminal que irá julgar a participação de cada um dos envolvidos e avaliar se houve omissão e intenção e que determinará as penas individuais, o crime está sendo avaliado pela Justiça Federal. A família da vítima move um processo contra a União pedindo uma indenização e discutindo sua responsabilidade no assassinato de Monique.