Na tarde desse domingo, um menino de apenas dois anos foi alvo de uma pedrada no rosto. Ele estava em um ônibus da linha Curado IV/Rua 14 e seguia com os familiares para uma tarde de passeio. Sua viagem terminou no hospital. O garoto foi a mais nova vítima de indiscriminada rivalidade entre alguns torcedores dos times pernambucanos. Um confronto entre rubro-negros e tricolores, que nem jogaram um contra um outro nesse domingo, foi o que motivou a agressão à criança.
Se as brigas de torcidas organizadas já causam revolta, nos casos onde inocentes são os maiores prejudicados, a indignação é maior ainda. Após ser atingido quando o veículo estava nas imediações do Hospital Pelópidas Silveira, o garoto foi levado para a unidade de saúde com o rosto bastante machucado. De lá, seguiu para o Hospital da Restauração, onde permanece internado. O estado de saúde dele não é grave, disseram os médicos. Bem, o que não se pode discutir é se o menino foi vítima ou não de briga de torcedores. Isso ficou claro com os relatos das testemunhas.
Rubro-negros que estavam no ônibus discutiram com os tricolores que estavam numa moto. Rojões para um lado. Pedras para o outro e o menino ferido. E agora, de quem é a culpa? Para esse clássico do final de semana, a Secretaria de Defesa Social montou um esquema de segurança pouco visto nos jogos anteriores. O policiamento foi reforçado dentro e fora do estádio, e inclusive nas vias de acesso como os principais corredores. Infelizmente, o incidente do menino aconteceu na BR-232, local onde não costuma ocorrer esse tipo de confusão.
Será que o problema que gera esse tipo de ocorrência é a falta de policiamento? Ou seria a falta de educação e consciência de alguns torcedores que insistem em sair às ruas fazendo o que bem querem? O que sabemos até agora é que a cada dia fica mais temeroso sair de casa em dias de jogos nos estádios de Pernambuco.
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