Polícia arma esquema para tentar conter arrastões nas praias do Rio de Janeiro

A Polícia Militar fluminense decidiu reforçar o policiamento na orla das praias da capital, a fim de evitar os arrastões, prática criminosa em que um grupo de marginais promove uma correria na praia lotada, aproveitando o tumulto para roubar os banhistas. O policiamento é o mesmo que já é feito, desde novembro, no fim de semana e nos feriados.

“Tínhamos reforço no fim de semana, mas sentimos necessidade de rever o planejamento e aumentar o efetivo. Agora o policiamento especial será feito também durante a semana. O BAC [Batalhão de Ações com Cães] tem ficado com a região do Arpoador e o BPChoque [Batalhão de Choque] em toda extensão da orla, pelas areias. Os motociclistas fazem patrulhamento nos calçadões”, explicou o comandante do batalhão do Leblon, tenente-coronel Marcus Amaral.

Ao todo são 300 homens de vários batalhões, divididos entre as areias, os calçadões e as ruas paralelas à orla, com apoio de unidades especializadas, como os batalhões de Ações com Cães e de Choque, o Regimento de Polícia Montada e os recrutas do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.

No trecho da praia entre o Arpoador e São Conrado, que recebe o maior número de frequentadores, o efetivo é dividido em pontos estratégicos, das 8h às 20h. Segundo a Polícia Militar, a operação especial será mantida por tempo indeterminado neste verão ou sempre que houver necessidade em dias de sol e maior procura de banhistas pelas praias.

Da Agência Brasil