Hóspedes e funcionários do Hotel Golden Beach, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, viveram momentos de pânico ontem à tarde. Após uma confusão iniciada na piscina, duas mulheres foram baleadas e morreram. A técnica de enfermagem Juliana Saboia Ferreira da Silva, 28 anos, atirou nas costas de Pamela Ferreira Oliveira, 25, dentro do quarto de um policial civil de 38 anos, com o qual terminou um relacionamento há duas semanas.
Juliana teria se irritado ao ver o ex-companheiro com Pamela. O policial que não teve o nome revelado saiu para pedir ajuda à Polícia Militar e quando voltou com os PMs as duas já estavam no quarto, que fica no segundo andar. Depois de matar Pamela, a técnica de enfermagem foi baleada por um policial militar. Segundo a polícia, ela estava apontado a arma para os militares.
Os PMs e o policial civil tentaram fazer com que Juliana liberasse Pamela, mas ela não atendeu aos pedidos. No momento em que Pamela tentou abrir a porta do quarto para fugir, Juliana atirou e, segundo a polícia, continuou com a arma na mão. Para evitar que ela fizesse novos disparos, um PM atirou contra ela, que caiu no chão. Depois de terem sido baleadas, Juliana e Pamela ainda chegaram a ser socorridas.
Pamela chegou sem vida à UPA de Barra de Jangada. Juliana foi encaminhada para o Hospital da Aeronáutica e de lá foi transferida para o Hospital da Restauração (HR), onde morreu no bloco cirúrgico. O tiro disparado pelo policial militar a atingiu no tórax. Os corpos das duas vítimas foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro.
De acordo com a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o agente também é lotado, a principal linha de investigação é de crime passional. “Estamos fazendo algumas ouvidas, a perícia de local de crime já foi feita e alguns objetos do apartamento foram apreendidos. Pelo que temos até agora foi um crime passional cometido pela ex-companheira do policial civil, que depois foi baleada pelo PM. Ela não aceitava o fim do relacionamento com o policial”, ressaltou a delegada.
Entre o material recolhido pela polícia está a pistola do agente do DHPP, que pode ter sido a arma com a qual Juliana atirou em Pamela. Ainda ontem, seis policiais militares do 6º Batalhão, o policial civil que mora no Golden Beach e familiares de Juliana prestaram depoimento. O inquérito será conduzido pelo DHPP de Jaboatão.
A reportagem esteve no hotel ontem à noite mas foi informada pelos funcionários de que nenhum responsável pelo estabelecimento iria se pronunciar sobre o crime. Hóspedes que estavam saindo do local contaram que ouviram a discussão. “Foi horrível. A briga começou na piscina e depois escutamos os tiros vindo de um dos quatros”, detalhou uma turista que preferiu o anonimato. Até o fechamento desta edição, os familiares de Pamela não tinha comparecido à sede do DHPP, no Cordeiro. A assessoria da Polícia Militar de Pernambuco deve se pronunciar hoje sobre o que vai acontecer com o militar que atirou em Juliana.
Mulheres idiotas brigando logo por homem que trágico perderam a vida e cara pega +++.
Policial civil liso, cheio de mulher, que não valoriza nem a si.
O tema do ENEM foi sobre “violência contra mulher” se ela própria se deixa violentar correndo atrás de quem não a valoriza, triste, antes só do que correndo atrás de macho.
Trágico acontecimento meus pêsames a ambas famílias pois poderia ter um desentendimento, mas nao precisava mostrar tanta bravura ao ponto de cometer tal ato.
Que a alma de ambas descanse em PAZ, que Deus Conforte o estado do Rapaz, ex de uma e atual de outra.