Explosivos usados em investidas contra bancos têm sido apreendidos

Duas apreensões recentes de explosivos utilizados para destruir caixas eletrônicos e até cofres de agências bancárias foram realizadas pela Polícia Militar. Diante do cenário de pânico em que estão as cidades do interior do estado devido às explosões de agências bancárias, é importante que haja maior controle na comercialização desse tipo material, o que é de responsabilidade do Exército Brasileiro. Além disso, nos últimos meses, dinamites também foram usadas para explodir paredes de unidades prisionais. Infelizmente, esse tipo de material tem sido usado com frequência por grupo criminosos.

No final do mês de outubro, depois de uma explosão a caixas eletrônicos do Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho, policiais militares do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) do 18º BPM conseguiram prender um homem suspeito de ter participado da ação criminosa. Com ele, o sargento Roosevelt e os soldados Alcântara e Benjamin apreenderam 42 bananas de dinamite, 2,3kg de cocaina, 85 espoletas, uma peça de estopim, um revolvér calibre 38, uma balança de precisão, 54 pedras de crack, 26 petecas de cocaína, além de outros objetos usados em investidas a banco.

Materia encontrado em São Lourenço foi levado para delegacia. Foto: Divulgação/Polícia Militar
Materia encontrado em São Lourenço foi levado para delegacia. Foto: Divulgação/Polícia Militar

Poucos dias depois, a Polícia Militar apreendeu cerca de 55 quilos de explosivos que estavam dentro de uma mala nas proximidades da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a polícia, a mala foi encontrada por um morador do bairro da Muribara, às margens da BR-408, que fez a denúncia ao Ciods. O material foi removido pela Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) e encaminhado para a delegacia.

Denarc de olho no tráfico de pasta base de cocaína

 

O Departamento de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc) divulgou o balanço das suas apreensões de drogas do início do ano até o último dia 22 de junho. Segundo o gestor do Denarc, delelgado Luiz Andrey, o foco principal dos policiais tem sido a pasta base de cocaína. “É partir da pasta base que se produz o crack, por isso investigamos e estamos prendendo e fazendo apreensões junto aos distribuidores e atacadistas”, aponta Andrey. Até agora, um total de 96 kg de pasta base de cocaína foram recolhidos pelo departamento. De acordo com dados da polícia, no ano passado, 261 kg da droga foram retirados de circulação apenas pelo Denarc. “Nosso trabalho visa descobrir quem são os grandes fornecedores e não apenas os pequenos vendedores”, completa o delegado.

Delegado Luiz Andrey, gestor do Denarc, falou sobre as apreensões

Ainda de acordo com o balanço da especializada, até o dia 22 deste mês, foram apreendidos 91 kg de crack prontos para o consumo. No ano passado todo, foram retirados de circulação um total de 84 kg da droga. O que mostra que o trabalho de investigação e combate tem sido mais efetivo. “Após a criação do Denarc, em 2008, conseguimos ter mais resultado nas operações e apreensões de drogas. Isso é o resultado do investimento na capacitação dos policiais e novas tecnologias”, conclui Luiz Andrey.

Neste ano, 96 kg de pasta base de cocaína já foram apreendidos

Um total de 1 kg de cocaína em pó foi apreendido desde o início do ano. Em 2011, esse número chegou a 10 kg. Já quanto à apreensão de maconha, o Denarc afirma que retirou de circulação até o dia 22 deste mês 175 kg do entorpecente. No ano passado, o saldo foi de 888 kg. Quem tiver informações que possam ajudar a polícia a prender traficantes ou fechar pontos de distribuição de drogas no Grande Recife, pode telefonar para o Disque-Denúncia (81) 3421.9595 ou ainda telefonar para o Denarc (81) 3184.3398. A denúncia pode ser feita de forma anônima.