Miguel Almeida de Lima Freitas, tinha apenas seis anos. Depois do almoço, pediu ao pai e aos avós para ir brincar com colegas na rua onde morava, no bairro do Totó. Era por volta das 16h do último sábado quando Miguel foi atingido por um tiro na cabeça. Ele estava na esquina da Rua Tarituba, nas proximidades do antigo Presídio Professor Aníbal Bruno, quando teve a vida interrompida.
Após os familiares o virem ferido, o menino foi socorrido e levado para o Hospital Otávio de Freitas (HOF), de onde foi transferido para o Hospital da Restauração (HR). Miguel não resistiu e morreu no início deste domingo. No local onde ele morava, a tristeza e a revolta tomaram conta de todos. “Esse lugar aqui está bronca. Os bandidos tomaram conta de tudo”, disse um vizinho sem revelar o nome.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O sepultamento do corpo do garoto deve ocorrer nesta segunda-feira, no entanto, a família ainda não definiu o horário nem o cemitério. Segundo a polícia, a vítima estava jogando bola de gudes quando o rapaz que seria o alvo dos disparos correu para onde um grupo de crianças estava e teria usado Miguel para se proteger.
Ao blog, o avô do menino, o aposentado Antônio Alves da Silva, 67, questionou onde estava a segurança da qual o governo do estado e o poder municipal tanto têm falado. “Não vejo segurança nenhuma. Meu neto foi morto à luz do dia e quase na porta de casa”, desabafou.