A Polícia Civil de Pernambuco divulgou uma resposta à nota oficial da Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) se queixando de falta de informações e questionando a demora da conclusão do inquérito que apura a morte do Promotor Thiago Faria Soares.
Na sexta-feira passada foram completados quatro meses do crime sem que o inquérito do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) tenha sido concluído. De acordo com o MPPE, entre as pendências, estão a falta do resultado das perícias e o laudo da reprodução simulada realizada em dezembro passado no local do crime.
1 – A Polícia Civil do Estado de Pernambuco, cumprindo orientação da Secretaria de Defesa Social – SDS e do Governador do Estado, vem dando prioridade ao caso do Promotor Thiago Faria Soares, inclusive, colocando à disposição da investigação dois delegados com experiência na área de homicídios;
2- Todas as diligências desde o primeiro dia estão sendo acompanhadas por Promotores designados pelo Excelentíssimo Procurador Geral d e Justiça Estado Agnaldo Fenelon, podendo atestar os motivos da “demora” apontada por esta Associação;
3- A complexidade da investigação, por si só, justificaria a demora, ademais, o rito da mesma (Investigação) tem sido trabalhado par e passo com os membros desse parquet;
4- Ressalto ainda a presença de membros do Ministério Público de outros Estados que acompanham o caso;
5- É lamentável a postura dessa Associação que cobra, sem conhecimento de causa, agilidade numa investigação que requer paciência para evitar erros ou desmando em nome de falsa justiça.
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AMPPE crítica polícia pela demora na solução do caso promotor Thiago Faria