Assaltos assustam Porto de Galinhas

Moradores e turistas que frequentam Porto de Galinhas, no Litoral Sul, estão assustados com assaltos cometidos entre as 21h e as 23h, na PE-009, estrada de 5,5 km que liga à praia de Maracaípe. Segundo uma moradora, os criminosos interditam a via tocando fogo em pneus e abordam os veículos. O perigo chegou também à beira-mar. Um grupo de assaltantes vem roubando telefones celulares, carteiras e outros objetos de quem caminha à noite.

Foto: André Marins/DP/D.A Press
Crimes estão sendo praticados à noite na estrada que liga à Maracaípe. Foto: André Marins/DP/D.A Press

A delegada Angela Patrícia afirmou que embora não tenha recebido queixas, iniciou as investigações. “Soube de uma ocorrência na estrada no dia 11, mas as vítimas não compareceram à delegacia. Com isso nosso trabalho fica difícil. Apesar disso, já estamos em diligências para chegar à autoria”, disse a delegada. No horário da noite, a  Delegacia de Porto de Galinhas funciona apenas para o registro de queixas.

“Os assaltantes agem na hora que os moradores estão voltando para casa, após largarem do trabalho. Ainda há o movimento dos turistas que costumam sair à noite para conhecer os bares e restaurantes ou passear na praça”, acrescentou a moradora.

Porto de Galinhas faz parte da Área Integrada de Segurança 10, formada por 43 localidade de Ipojuca e Cabo. A Secretaria de Defesa Social informa que de janeiro a julho de 2014 foram 2.866 ocorrências de furtos na área, contra 1.485 no mesmo período de 2015. No primeiro semestre de 2014 foram 1.487 roubos, contra 1.866 este ano.
O 18º Batalhão da Polícia Militar informou que a segurança em Porto de Galinhas e Maracaípe é feita por viaturas, duplas de SegWay e motopatrulhamento.

Acidente com buggy será reproduzido em Maracaípe

Veículo que atropelou jovens foi localizado pela polícia após o acidente

Um ano e oito meses depois do atropelamento que matou a estudante Rafaela de Oliveira Amaral, 20 anos, na praia de Maracaípe, Litoral Sul do estado, o caso ainda não foi julgado. O próximo passo da investigação agora será uma reprodução simulada do momento em que o buggy atropelou Rafaela e os dois amigos, Jéssica Cavalcanti Pires e Felipe Oriá, que estavam com ela na praia no dia 9 de outubro de 2010. A reconstituição foi autorizada pela juíza da Vara Criminal de Ipojuca, Andréa Calado, e será feita pelo Instituto de Criminalística (IC). A ação acontecerá no dia 29 de junho, às 18h. Além dos peritos do IC, participarão de reprodução simulada as duas vítimas, o comerciante Leandro Meireles, motorista do buggy e que foi indiciado por homicídio doloso, além do delegado de Porto de Galinhas.

Rafaela Amaral tinha 20 anos

O acidente na praia de Maracaípe, uma das mais baladas do estado e destino de muitos jovens nos finais de semana, aconteceu por volta das 20h do dia 9 de outubro de 2010. De acordo com as testemunhas ouvidas pela polícia na época, o veículo estava em alta velocidade na areia e com os faróis apagados. Rafaela, Jéssica e Felipe estavam conversando sentados na areia quando foram atingidos. Rafaela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Felipe e Jéssica foram socorridos e passaram vários dias internados. Rafaela morava em Pau Amarelo, Paulista e cursava o terceiro período de Ciências Contábeis na UFPE.