Bandeiras tremulando em todos os cantos dos Aflitos, do Arruda e da Ilha do Retiro. Acredite, os estádios eram assim. Na época do Eládio com o ‘balança mas não cai’, do Mundão ganhando o anel superior, do Adelmar sem os tobogãs. Nos anos 90, no embalo do surgimento das torcidas organizadas, com características distintas das atuais, as bandeiras com hastes começaram a ficar concentradas nos núcleos das uniformizadas. Seguindo a história, com o aumento da violência, vieram as proibições. Rolos de papel, sinalizadores e até bandeiras. Ao menos aquelas com hastes, aquelas que realmente davam vida aos estádios. Os suportes dos pavilhões transformaram-se em armas nas mãos de marginais. Assim, São Paulo foi o primeiro centro de futebol a proibir, através do artigo 5º da Lei 9.470, de 27 de dezembro de 1996. Faz tempo.
Demoraria, mas Pernambuco seguiria a mesma linha, atendendo à PM.
E a festa ficou diferente… Sem previsão de volta.
Talvez faça parte da evolução do espetáculo, talvez. De toda forma, era incrível a atmosfera dos estádios do Recife. Visualmente falando, imbatível.
Definidos os confrontos do acesso à segundona de 2018, numa competição à parte, com a glória antes da taça. Após 18 rodadas, com um fim emocionante nos grupos A e B, as quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro de 2017 colocam frente a frente quatro clubes do Nordeste e quatro do Sudeste.
Na última rodada, o Salgueiro chegou a ficar próximo da classificação, mas o rebaixado ASA não conseguiu segurar o empate com o Confiança, que marcou no segundo tempo e obteve a última das oito vagas da primeira fase. Ainda assim, a recuperação do Carcará durante a competição, terminando em 5º lugar, foi importante, pois havia largado mal, na zona de rebaixamento. Quem também passou no último dia foi o Fortaleza, que após três anos não decidirá no Castelão. Após as eliminações em casa, para Macaé, Brasil de Pelotas e Juventude, o tricolor cearense jogará a volta como visitante.
Os confrontos valendo o acesso: Sampaio Corrêa-MA (1A) x Volta Redonda-RJ (4B) Tupi-MG (2B) x Fortaleza-CE (3A) CSA-AL (2A) x Tombense-MG (3B) São Bento-SP (1B) x Confiança-SE (4A)
Até o troféu são três mata-matas, sempre em ida e volta. Contudo, o primeiro já vale o acesso. Quem fizer mais pontos nos 180 minutos de bola rolando, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do rival e pênaltis. Os quatro semifinalistas, já assegurados na Série B do próximo ano, irão seguir na trilha do título pelo diagrama descrito no post.
Na sua opinião, quais serão os clubes classificados? E o favorito ao título?
Dos sete clubes abaixo dos 30 pontos, e potencialmente na briga contra o descenso, apenas um conseguiu vencer na 23ª rodada da segundona. Em jogo suado na arena, o Náutico venceu o Brasil de Pelotas e chegou a quatro vitórias em seis rodadas. Ainda em 19º lugar, o timbu reduziu a diferença em relação ao 16º lugar, o primeiro fora do Z4, de 8 para 5 pontos. Haja luta.
No encerramento da rodada, na noite de sábado, na Arena das Dunas, o Santa empatou com o lanterna e desperdiçou uma ótima chance para deixar a zona de rebaixamento. Como Goiás e Figueirense haviam tropeçado, uma vitória simples tiraria o tricolor da zona, onde já figura há três rodadas.
Em relação à liderança, o Inter deixou o posto apenas uma rodada após assumi-la, no rescaldo da derrota do duelo gaúcho, em Caxias do Sul.
Resultados da 23ª rodada Guarani 0 x 0 Vila Nova Goiás 0 x 1 Paraná Náutico 1 x 0 Brasil Boa 1 x 1 Figueirense Paysandu 0 x 1 América Criciúma 2 x 1 Luverdense Londrina 3 x 2 Ceará Juventude 2 x 1 Internacional ABC 0 x 0 Santa Cruz CRB 0 x 1 Oeste
Balanço da 23ª rodada 4V dos mandantes (9 GP), 3E e 3V dos visitantes (8 GP)
Agenda da 24ª rodada 12/09 (19h15) – Boa x Guarani (Dilzon Melo) 12/09 (21h30) – Criciúma x Juventude (Heriberto Hulse) 15/09 (19h00) – Santa Cruz x Goiás (Arruda) 15/09 (21h30) – Ceará x América (Castelão) 16/09 (16h30) – Vila Nova x Luverdense (Serra Dourada) 16/09 (16h30) – Oeste x Náutico (Arena Barueri) 16/09 (16h30) – Internacional x Figueirense (Beira-Rio) 16/09 (16h30) – Paysandu x ABC (Mangueirão) 16/09 (16h30) – Brasil x CRB (Bento Freitas) 16/09 (19h00) – Paraná x Londrina (Durival Britto)
“Martelotte teve duas semanas de trabalho e destacou que, para este primeiro jogo, as mudanças não seriam drásticas. E assim foi feito.”
Nos pré-jogo, o perfil oficial do Santa focou o trabalho feito para o confronto contra o lanterna, em Natal. Era uma excelente oportunidade para deixar a zona de rebaixamento, numa briga cada vez mais preocupante. Na semana, a derrota do Goiás e o empate do Figueira possibilitaram ao Santa a saída do Z4. Bastava uma vitória simples sobre o ABC, com quatro derrotas seguidas. Entretanto, o tricolor vinha numa sequência pior, de seis jogos, e mudar essa postura não seria tão simples. Pois não é sinônimo de troca de comando.
Em sua reestreia, o técnico Martelotte armou um 4-4-2, com Grafite e André Luís na frente. No meio, João Paulo com mais responsabilidade criativa, mas com a ajuda de Primão. Apesar do maior volume de jogo, o que se viu foi uma partida fraca, com excesso de passes errados e pouca criatividade.
No lado potiguar, “a” chance saiu de um vacilo coral, com Júlio César evitando o gol no comecinho. No lado pernambucano, Grafite mostrou presença de área, atraindo a marcação – tanto que o zagueiro Fortunato seria expulso aos 33/2T numa falta nele -, mas sem conseguir encaixar uma boa trama.
Na primeira etapa foram três chances para o Santa, duas desperdiçadas pela má pontaria. Após o intervalo, com o mandante desesperado na Arena das Dunas – está a 8 pontos do 16º -, o tricolor tentou explorar os contragolpes, de forma insatisfatória. Na reta final, com um a mais, Martelotte ainda tirou um volante para colocar o atacante Augusto, que fez levar o amarelo. Um empate em 0 x 0 digno de vaias, das duas torcidas. Há oito rodadas sem vencer, o Santa terá um confronto direto a seguir, contra o Goiás. Pressão no Arruda.
O jejum de vitórias do tricolor na Série B 21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa 29/07 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz 01/08 – Santa Cruz 1 x 2 Paysandu 05/08 – Juventude 2 x 1 Santa Cruz 08/08 – Santa Cruz 1 x 2 Criciúma 19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz 26/08 – Santa Cruz 1 x 2 CRB 09/09 – ABC 0 x 0 Santa Cruz
Há alguns anos, à parte dos trabalhos no Diario de Pernambuco, onde edito este blog, e no podcast 45 minutos, eu também vinha produzindo um material junto ao amigo e jornalista André Gallindo sobre o Brasileirão de 1987. Ao todo, foram 178 páginas de texto, mais fotos e documentos sobre a polêmica competição vencida pelo Sport, ratificada pelo Supremo Tribunal Federal em 2017. O resultado da extensa pesquisa e das dezenas de entrevistas está aqui, no livro “1987 – De fato, de direito e de cabeça”, via Onze Cultural/Zinnerama.
Abaixo, o release da publicação, cuja pré-venda sai por R$ 40, fora o frete. No lançamento, em outubro, custará R$ 49. Para comprar o livro, clique aqui.
Sobre a apresentação, em 08/09: há exatamente 30 anos era definido o regulamento com o cruzamento. E o campeonato começaria só em 11/09…
Desde já, um convite à leitura para todos.
Dos autores André Gallindo e Cassio Zirpoli, o livro ‘1987 – De fato, de direito e de cabeça’ faz uma viagem de volta ao Brasileirão mais controverso da história, uma edição sem paralelos entre todos os outros campeonatos nacionais disputados até hoje. 1987 ultrapassou as páginas esportivas. Ocupou cadernos policiais, jurídicos. Este livro, fruto de longa e ampliada pesquisa, apresenta todos os lados que se enfrentaram nos gramados, nas salas de reuniões, nos tribunais. Do Rio de Janeiro a Porto Alegre, de Campinas ao Recife.
Um ano que levou três décadas para terminar produziu incontáveis histórias, estórias e causos que estão reunidos aqui neste livro que tem prefácio do jornalista Tino Marcos. ‘De fato, de direito e de cabeça’ remonta o ambiente político no país e no futebol nacional desde os anos de 1970, que tem efeitos diretos sobre o Brasileirão de 1987; entre eles, a criação do finado Clube dos 13, e sua proposta de campeonato que excluía equipes com direito esportivo adquirido, preteridas em nome de um negócio (bem-sucedido) chamado Copa União.
Esta obra reabre o tabuleiro do jogo político dentro da CBF, revela detalhes do acordo que selou a formatação inicial da competição, apresenta os documentos do regulamento original. Não eram tempos de Primeira e Segunda Divisões, como agora. Eram os módulos Amarelo e Verde e os quase esquecidos módulos Azul e Branco. Um campeonato que não se resumiu à constelação do Flamengo em que quase todo o time disputou Copas do Mundo. No outro grupo, estava o então vice-campeão nacional, o Guarani, em que a maioria dos titulares chegou à Seleção Brasileira; craques que não estavam no álbum de figurinhas.
Se dezenas de milhões não esquecem o gol de Bebeto no Maracanã, outros milhões tem na memória a cabeçada de Marco Antônio na Ilha do Retiro, o gol da Taça das Bolinhas. 1987 teve mais. Teve agressão a presidente de clube e bicheiro famoso. O ‘sequestro’ de um juiz. Produção de pênaltis em escala industrial que alterou o Programa Sílvio Santos. Teve dois Zicos camisas 10 em campo. Teve W.O. de Flamengo e de Internacional.
O livro revisita os bastidores que indicaram os representantes do Brasil na Libertadores de 1988, as posteriores batalhas jurídicas que alcançaram, quem diria, a mais alta corte do país, e as razões que explicam o Sport como o campeão daquele ano e porque o Flamengo jamais conseguiu ter o reconhecimento da Justiça. Os erros e acertos de seus dirigentes ao longo das décadas.
Quantos e quantos porquês serão aqui respondidos, frutos de pesquisa em jornais, revistas, arquivos de TV, documentos, regulamentos e dezenas de entrevistas com quem viveu aquilo tudo; jogadores, dirigentes, treinadores, árbitros, jornalistas, torcedores. Entre tantos ouvidos pelos autores, estão Tite, Ricardo Rocha, Zico, Emerson Leão, Arnaldo Cezar Coelho, Carlos Miguel Aidar, Márcio Braga, Eurico Miranda, Homero Lacerda, Kleber Leite, Patrícia Amorim, Juninho Pernambucano… Memórias e versões. Dos dois lados. Das dezenas de lados.
A investigação de André Gallindo e Cassio Zirpoli revela ao país do futebol detalhes inéditos da competição e desfaz mitos que alimentaram as polêmicas sobre aquela edição do Campeonato Brasileiro. Foram necessários 30 anos para que este livro chegasse em suas mãos como deveria. Documentado. Quente. No mais, é desfrutar e navegar com segurança sobre as águas turbulentas daquele 1987.
Com quase 80 anos de história, o Íbis não contava com quadro social. No máximo, colabores a partir da simpatia pela aura perdedora do pior time do mundo. Sem perder a essência, mas tentando criar um laço maior com os admiradores, o clube criou uma campanha de sócios com mensalidade de R$ 2, a menor cédula brasileira. Não existe plano mais barato no futebol do país.
Somando adeptos através de depósitos bancários e com campanha na rua via Mauro Shampoo, o pássaro preto conseguiu 500 sócios no primeiro mês – um torcedor quitou 50 meses de uma vez, pagando R$ 100. Todas as pessoas, várias fora de Pernambuco, foram cadastradas com e-mail, recebendo uma carteirinha virtual – a versão física ‘inviabilizaria’ a mensalidade. O blog entrou na onda, com a carteira de sócio colaborador de nº 29. Adimplente.
Através do CNPJ de número 10.510.303-07, o torcedor pode pagar as suas mensalidades em duas contas abertas pelo clube.
Banco do Nordeste, agência 00237, conta corrente 0552-2 Caixa Econômica Federal, agência 0917, conta corrente 4827-5
Depois, o pagamento precisa ser informado no e-mail ibissocio@gmail.com.
Em campo, o 5º clube com mais sócios no estado (após Sport, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro) encara a Série A2. Em 2017, apenas o campeão será promovido. Não parece ser a sina deste Íbis, cada vez mais popular…
A noite começou positiva para os alvirrubros, com a derrota do Goiás no Serra Dourada, permitindo uma boa aproximação do 16º colocado, o primeiro time fora do Z4. Para isso, era preciso voltar a vencer na arena. Na escalação, um esboço de ousadia, com Giovanni/Bruno Mota e William/Gilmar.
O time estava tecnicamente melhor, mas ainda sem intensidade, ao contrário do Brasil de Pelotas, com mais pressão em campo, explorando bastante as laterais, sobretudo o lado esquerdo pernambucano, com Ávila. O time gaúcho, que buscava uma aproximação mais nobre, do G4, fez uma boa partida e criou chances, mas foi bastante prejudicado pelo árbitro piauiense Antônio Dib Moraes. Entre os lances mais importantes, um gol mal anulado, um pênalti não marcado e uma não expulsão com último homem, na falta cometida por Aislan. Desta vez, a reclamação do visitante foi justa. Porém, esse problema será mesmo do juiz, que deve ir para geladeira depois da fraca atuação.
Com o placar em branco, o timbu não desistiu até o limite do cansaço. Roberto Fernandes foi mexendo no ataque, buscando mais velocidade, tentando se aproveitar do jogo proposto pelo adversário, que vinha ganhando confiança e se expondo cada vez mais. Numa dessas investidas, surgiu o gol salvador, que mantém o Náutico vivo na briga contra o descenso.
Aos 42 minutos do segundo tempo, Iago, que substituíra Giovanni, bateu firme de fora da área, com o goleiro Pitol dando rebote nos pés de Vinícius. O centroavante havia entrado há pouco no lugar de Gilmar. Livrezinho, em condição legal, teve toda tranquilidade do mundo para escorar para as redes e marcar o seu terceiro gol na Série B. Depois, o 1 x 0 foi garantido numa defesa de cinema de Jefferson, um lance para tatuar a esperança na torcida…
Sequência da esperança (4 vitórias em 6 jogos) 18ª) Náutico 1 x 0 Vila Nova (Serra Dourada, Goiânia) 19ª) Náutico 1 x 0 Luverdense (Arena PE) 20ª) Náutico 0 x 1 América (Independência, BH) 21ª) Náutico 2 x 0 Figueirense (Arena PE) 22ª) Náutico 0 x 1 Ceará (PV, Fortaleza) 23ª) Náutico 1 x 0 Brasil (Arena PE)
A capital maranhense recebeu o sorteio da 15ª edição da Copa do Nordeste. Após quatro anos, o torneio volta a ter 16 clubes na fase de grupos, a etapa principal. Oficialmente, a Lampions League manteve os 20 participantes, mas com doze pré-classificados à segunda fase e oito times disputando um mata-mata preliminar para as últimas quatro vagas. Por isso, duas bolinhas tinham dois nomes, como Náutico/Itabaiana, cujo confronto ocorrerá em janeiro.
Em São Luís, o sorteio poderia colocar os três representantes pernambucanos na mesma chave, mas ficaram todos separados, com o tricolor, cabeça-de-chave, já tendo a garantia de viagens ao sul de Pernambuco (Alagoas e Sergipe). Ainda aguarda a definição da fase preliminar. Já o carcará, atual vice-campeão pernambucano, foi para o grupo D, onde jogará em três capitais (Fortaleza, São Luís e Maceió). Caso confirme o favoritismo na primeira fase, o alvirrubro ficará na chave do atual campeão, o Baêa. Porém, já chegaria como segunda força. Ao todo, o Nordestão 2018 vai distribuir R$ 22,4 milhões.
Regulamento: jogos em turno e returno dentro das chaves, avançando os dois primeiros; sequência com quartas, semifinal e final, sempre em ida e volta.
A seguir, os times, a origem de cada um e as respectivas cotas:
Grupo A Santa Cruz (3º em PE) – R$ 1 milhão
CRB (1º em AL) – R$ 850 mil
Confiança (1º em SE) – R$ 775 mil
Treze (2º na PB) ou Cordino (2º no MA) – R$ 750 mil
Grupo B Vitória (1º na BA) – R$ 1 milhão
ABC (1º no RN) – R$ 850 mil
Ferroviário-CE (2º no CE) – R$ 775 mil
Globo-RN (2º no RN) – R$ 750 mil
Grupo C Bahia (2º na BA) – R$ 1 milhão
Botafogo (1º na PB) – R$ 850 mil
Altos (1º no PI) – R$ 775 mil
Náutico-PE (4º em PE) ou Itabaiana-SE (2º em SE) – R$ 750 mil
Grupo D Ceará (1º no CE) – R$ 1 milhão
Sampaio Corrêa (1º no MA) – R$ 850 mil
Salgueiro (2º em PE) – R$ 775 mil
CSA-AL (2º em AL) – R$ 750 mil
Confira o ranking histórico do Nordestão clicando aqui.
Obs. O Sport tinha direito à vaga no torneio, mas abdicou oficialmente…
Ao que parece, a CBF deixou de lado os pedidos de oficialização de torneios nordestinos anteriores a 1994, considerando as 14 edições até 2017. O blog já havia tocado no assunto, quando a confederação parabenizou Sport e Vitória em 13 de maio deste ano, listando os títulos dos dois rubro-negros, com três Nordestões para o clube pernambucano e quatro para o baiano. É justamente aí o ponto principal da discussão, pois o Leão da Barra busca a equiparação do Torneio José Américo de Almeida Filho, de 1976. Importante e de caráter regional, mas foi outra competição. O pedido havia sido feito justamente pelo ex-presidente do clube e atual presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela.
Durante o dia do sorteio da edição de 2018, o departamento de comunicação da CBF publicou informações sobre a Lampions, citando os sete campeões, com o Vitória como tetra. Assim, a lista de campeões começa em 1994, cujo torneio foi criado com a seguinte alcunha: “1ª Copa do Nordeste”.
Portanto, eis a lista de campeões oficiais da Copa do Nordeste:
O Ibope publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de setembro traz os 20 clubes da Série A e mais 20 clubes com os maiores quadros nas Séries B (13), C (3) e D (4). Ao todo, são dez times nordestinos, com o Sport sendo o mais numeroso. Neste mês, o leão foi o representante da região que somou mais torcedores nas quatro redes quantificadas. Hoje, na lista combinada, o rubro-negro tem 288 mil pessoas a mais que o Baêa. Só não lidera no face, cuja diferença, que vinha caindo, subiu no último mês, de 25 mil para 26 mil. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 12º, Santa em 22º e Náutico em 31º, no ranking regional as colocações são 1º, 5º e 9º, respectivamente.
Na briga pelo topo, o Corinthians vê a vantagem diminuir mês a mês. Desde janeiro caiu 926 mil. Caso não ocorra uma revolução nas bases digitais do clube paulista, o Flamengo deve passar ainda em 2017.
Diferença entre Corinthians (1º) e Flamengo (2º) 01/2017 – 1.008.259 pessoas 02/2017 – 879.730 pessoas (-12,7%) 03/2017 – 775.363 pessoas (-11,8%) 04/2017 – 704.300 pessoas (-10,0%)
05/2017 – 449.539 pessoas (-36,1%) 06/2017 – 352.891 pessoas (-21,4%) 07/2017 – 281.020 pessoas (-20,3%) 08/2017 – 166.028 pessoas (-40,9%) 09/2017 – 81.951 pessoas (-50,6%)
Voltando ao Recife, o Santa Cruz segue reduzindo o abismo até o Ceará, que fecha o G4 da região. Trata-se de uma meta possível, mas a longo prazo. De janeiro a setembro caiu de 180 mil para 145 mil. Em relação ao Fortaleza, 6º lugar, o tricolor pernambucano só não está à frente no face – exatos 9 mil de diferença. Já o Náutico, o único nordestino presente que não conta com canal no youtube, segue no pelotão dos times de Natal, com um crescimento muito abaixo dos rivais locais. A seguir, a evolução dos times da região a partir da lista divulgada por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.853.879 seguidores) +47.900 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (2.565.600) +28.853 3º) Vitória (1.623.104) +23.262 4º) Ceará (1.043.502) +6.800 5º) Santa Cruz (898.183) +11.678 6º) Fortaleza (857.918) +5.620 7º) América-RN (393.490) +2.425 8º) ABC (383.513) +1.264 9º) Náutico (367.618) +4.472 10º) CRB (249.389) +3.466
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.112.905 curtidores) +1.261 2º) Sport (1.086.761) +866 3º) Ceará (651.161) +1.063 4º) Fortaleza (583.711) +508 5º) Santa Cruz (574.711) -809
6º) Vitória (426.260) +4.676 (maior evolução no mês)
7º) América-RN (245.822) -215
8º) ABC (224.407) +105
9º) Náutico (212.232) +254
10º) CRB (137.726) +264
Ranking do NE no twitter 1º) Sport (1.426.435 seguidores) +39.285 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (1.235.568) +21.888 3º) Vitória (1.042.784) +15.272 4º) Ceará (227.832) +2.599 5º) Santa Cruz (180.649) +11.297
6º) Fortaleza (149.053) +2.963
7º) Náutico (108.756) +2.875
8º) ABC (105.322) +459
9º) América-RN (86.198) +1.774
10º) CRB (54.771) +2.099
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (289.623 seguidores) +5.864 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (178.778) +4.964
3º) Ceará (150.162) +2.678 4º) Vitória (145.581) +3.130 5º) Santa Cruz (117.965) +874
6º) Fortaleza (114.142) +1.547
7º) América-RN (55.752) +673
8º) CRB (52.226) +917 9º) ABC (50.871) +641
10º) Náutico (46.630) +1.343
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (51.060 inscritos) +1.885 (maior evolução no mês)
2º) Bahia (38.349) +740 3º) Santa Cruz (24.858) +316 4º) Ceará (14.347) +460 5º) Fortaleza (11.012) +602
6º) Vitória (8.479) +184 7º) América-RN (5.718) +193
8º) CRB (4.666) +186
9º) ABC (2.913) +59
* O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.