Foi adiado para o dia 21 de setembro o júri popular do caso do assassinato do médico Artur Eugênio de Azevedo. A decisão foi apresentada pela juíza Inês Maria de Albuquerque, por volta das 11h desta quarta-feira, diante da ausência do advogado de defesa do réu Cláudio Amaro Gomes Júnior. Antes do início da sessão, a defesa do acusado apresentou um atestado médico alegando que o advogado Luiz Miguel dos Santos estava com problemas de saúde.
O atestado, assinado por um médico ortopedista de cirurgia de joelho/medicina esportiva, informava que Luiz Miguel precisava ficar afastado das atividades por quatro dias, a partir do dia 13 de setembro. O que impossibilitou a presença do advogado no Fórum de Jaboatão dos Guararapes. No atestado apresentado, foi informado o Código Internacional de Doença (CID) de número M255, que corresponde a dor articular.
O julgamento seria de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva, dois dos cinco acusados pela morte do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo. O acusado Cláudio Amaro Gomes Júnior será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já o acusado Lyferson Barbosa da Silva responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.