A destruição de quatro mil armas brancas apreendidas em 2015 nas unidades prisionais do estado aconteceu ontem no Quartel do Derby, às 15h, no Recife. O ato simbólico serviu para fazer um balanço das apreensões ocorridas de armas nas unidades prisionais ao longo do ano nas diversas vistorias realizadas nas penitenciárias.
Desse número, 1.869 chunços, 1.520 facas, 574 facões e 235 foices. Após serem destruídas por um trator no pátio do quartel foram encaminhadas para a incineração. Já armas de fogo encontradas nas unidades prisionais e cadeias públicas foram destinadas para as delegacias das áreas de circunscrição dos presídios.
Segundo o promotor de Execução Penal Marcellus Ugiette, o estado teve uma melhoria na fiscalização, porém há necessidade de se fazer consertos nos detectores das unidades prisionais que estão com defeito. “É responsabilidade do estado fazer esse tipo de reparo, mas é preciso admitir que a fiscalização está mais intensa”, revelou.
De acordo com o secretário executivo de Ressocialização de Pernambuco, Éden Vespaziano, serão adquiridos novos detectores e o consertos dos que estão danificados, mas não adiantou um prazo. “Os detectores existentes foram comprados no ano passado, mas eles foram muito usados e alguns ficaram danificados”, afirmou. O secretário disse ainda que os agentes penitenciários passaram por uma capacitação no Exército brasileiro sobre o uso dos detectores.
Sobre a segurança no Complexo do Curado, o secretário informou que estão sendo colocados seis metros de alambrados cercando a muralha da unidade e ampliando o espaço físico para atendimento das famílias dos presos na área externa. “Estamos fazendo intervenções também dentro da unidade e vamos construir uma nova enfermaria com toda uma estrutura”, comentou. A reforma do guaritão e a conclusão das obras da nova quadra estão na lista da obra.