Presos por vender suplementos são liberados após pagarem fiança

Termogênicos e suplementos alimentares com venda proibida pela Anvisa no Brasil estão entre os principais produtos apreendidos pelos policiais da Delegacia de Jaboatão durante a Operação Maromba. Os cinco homens que haviam sido presos nessa terça-feira foram liberados depois de pagar uma fiança individual no valor de R$ 5 mil. Eles foram autuados em flagrante por comercializar substâncias nocivas à saúde, com base no artigo 278 do Código Penal Brasileiro. O caso foi apresentado na manhã dessa quarta-feira pelo delegado Igor Leite.

Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A Press
Material foi encontrado nas casas dos suspeitos. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A Press

Além dos suspeitos presos, a operação Maromba também apreendeu centenas de produtos, entre eles o Jack 3d, que tem venda proibida no Brasil devido à existência da substancia DMAA em sua composição e já causou a morte de um adolescente no Recife. Para chegar até os suspeitos, os policiais se passaram por compradores e chegaram a manter contato com eles via internet.

Com os presos foram apreendidos mais de R$ 40 mil reais em produtos, que eram anunciados pela internet e vendidos na Região Metropolitana e capital do Recife. As prisões aconteceram em Jaboatão (nos bairros de Cavaleiro e Candeias) e Recife (Cordeiro, Iputinga e Espinheiro).

De acordo com a investigação, os produtos eram comercializados pela internet. O DMAA e/ou efedrina são substâncias que podem causar arritmia, dependência, parada cardíaca, dentre outros problemas de saúde. Entre os produtos apreendidos estavam Jack 3D, OxyElite Pro, 1.M.R, M.Drol.

Mais informações na edição impressa do Diario de Pernambuco desta quinta-feira.

 

Jovens presos no aeroporto com suplementos

 

Três homens foram presos suspeitos de contrabando de suplementos alimentares e medicamentos que têm a comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. O trio foi detido por investigadores da 3ª Delegacia de Polícia, no Cruzeiro Velho, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, na noite desse sábado. De acordo com o delegado-chefe da 3ª DP, Ecimar Loli, os suspeitos compraram as substâncias em Foz do Iguaçu e iriam comercializar no Distrito Federal. Bruno Eduardo Rodrigues, 30 anos, Halan Chagas de Sousa, 24, e Geraldo de Souza Teixeira, 26, foram surpreendidos na área de desembarque do aeroporto. Suplementos alimentares, remédios e mais de 200 estimulantes sexuais foram apreendidos com os suspeitos. Ações ou operações policiais desse tipo não são comuns em Pernambuco, o que faz a comercialização desses produtos ainda ser grande.

 

Suplementos, remédios e mais de 200 estimulantes sexuais foram apreendidos com o trio (Foto: Zuleika de Souza/CB/DA Press)

As prisões no Distrito Federal  ocorreram após os investigadores receberem informação de uma fonte sigilosa, garantindo que os homens teriam ido para o Paraguai buscar drogas e suplementos, na última quinta-feira. Na delegacia, segundo a polícia, Bruno assumiu que 90% dos produtos que estavam com ele seriam para consumo próprio. O restante seria para vendas. “Não importa se é para consumo ou venda, é proibido portar produtos sem registros ou de procedência ignorada”, garante o delegado. Os investigadores não localizaram drogas com os suspeitos, mas continuam as investigações. Eles responderão pelo crime de comercializar ou armazenar medicamentos sem registros da Anvisa. A pena varia de 10 a 15 anos de reclusão. Os três homens foram levados para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), no Parque da Cidade, e devem ser transferidos para o presídio da Papuda nos próximos dias.

Enquanto isso, aqui em Pernambuco, o comércio de suplemetos alimentares proibidos e até mesmo de anabolizantes corre solto. Já se tornou inclusive prática comum dentros de alguns estabalecimentos de musculação do Grande Recife. O Conselho Regional de Educação Física até que tenta coibir a venda, mas alguns funcionários e alunos das academias são os responsáveis pela comercialização. No ano passado, um jovem de 18 anos, morador do bairro de Boa Viagem, morreu subitamente. Os pais do garoto suspeitam que o filho perdeu a vida devido ao uso do suplemento Jack 3D, que lhe foi oferecido e vendido por um estagiário de educação física da academia onde treinava. O estagiário acabou sendo indiciado por crime contra a saúde pública e relação de consumo. A polícia ainda investiga se ele pode ter sido o responsável pela morte do estudante.

 

Com informações do Correio Braziliense