A maconha produzida no polígono está contaminada. Investigadores da Polícia Federal afirmam que em quase 100% da droga apreendida no Sertão Pernambuco nos últimos meses foram encontrados agrotóxicos. Peritos da PF e médicos afirmam que a presença dessas substâncias representa um risco extra à saúde humana.
Outra descoberta é de que produtores do entorpecente, para burlar a fiscalização, estão levando técnicas utilizadas na agricultura para seus plantios. A bola da vez são os aceleradores de crescimento. Com a aplicação, os pés da droga atingem tamanho ideal para extração em três meses, quando o tempo de crescimento natural seria de até cinco meses.
![Equipes da PF realizaram operação no Sertão recentemente. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press](http://blogs.diariodepernambuco.com.br/segurancapublica/wp-content/uploads/2014/05/07/pf-sertão.jpg)
Segundo o delegado Carlo Marcus Correia, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF em Pernambuco, tem sido frequente encontrar recipientes de agrotóxicos nas plantações descobertas na região do semiárido.
Leia a matéria completa sobre o assunto no segundo dia da série A migração do tráfico, publicada na edição impressa do Diario desta quarta-feira.
Saiba mais sobre o polígono da maconha em: