Três novos depoimentos estão marcados para a próxima semana no inquérito que a apura a morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52 anos, que foi encontrado morto dentro do seu apartamento no dia 28 de agosto do ano passado, na Avenida Boa Viagem.
Devem ser ouvidos pelo delegado Erivaldo Guerra, da Delegacia de Boa Viagem, a mãe e o sobrinho de Sérgio e outra pessoa que não teve a identidade revelada. Ontem pela manhã, o delegado ouviu o depoimento do chaveiro que teria sido contratado para abrir os cofres do empresário, que ficavam em dois escritórios. A polícia está investigando o suposto furto de um valor de R$ 350 mil que pertenciam a Sérgio Falcão.
Apesar de não poder comentar o teor do interrogatório do chaveiro, o delegado Erivaldo Guerra informou que o depoimento durou aproximadamente uma hora. O rapaz, que não teve o nome revelado, teria sido contratado pela família do empresário para abrir os cofres que ficam no escritório de Falcão e no da mãe dele, ambos localizados na Avenida Domingos Ferreira, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
O caso começou a ser investigado depois que a viúva do empresário, Adriana Miranda, formalizou, no mês de julho, uma queixa-crime alegando que, dias após a morte de Falcão, os familiares retiraram o dinheiro do cofre. A família do empresário informou que os cofres foram abertos mas apenas para a retirada de fotografias e documentos de Sérgio Falcão.
Em entrevista ao Diario no ínicio desta semana, o advogado da irmãs do empresário, Ernesto Cavalcanti, declarou acreditar que a queixa feita pela viúva foi uma maneira de prejudicar os familiares que estão disputando a guarda do filho do casal na Justiça. A avó paterna conseguiu o direito de ficar com a criança em fins de semana intercalados e em alguns dias da semana preestabelecidos.