Julgamento dos suspeitos de matar Jota Cândido é adiado

Adiado ainda sem nova data, o julgamento de quatro suspeitos de terem assassinado o ex-vereador e radialista José Cândido Amorim, o Jota Cândido. Poucas horas antes do início da sessão, que seria realizada nesta quinta-feira no Fórum Joana Bezerra, no Recife, foiu divulgada a informação que um dos advogados dos acusados teria desistido da defesa do cliente.

Diante disso, o processo volta a etapa inicial, para que a nova defesa tenha tempo de analisar os autos. O réus Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira, André Luiz Carvalho e Jorge José da Silva foram presos alguns dias depois do crime, mas estão aguardando o julgamento em liberdade.

Caso sejam condenados, eles poderão pegar uma pena de até 30 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado. O radialista Jota Cândido foi morto quando chegava à Rádio Alternativa, em Carpina, onde trabalhava.

Do Diariodepernambuco.com.br

Julgamento dos acusados da morte de Manoel Mattos é adiado

A Justiça Federal na Paraíba remarcou o julgamento dos acusados pelo assassinato do advogado Manoel Bezerra de Mattos Netto, que defendia trabalhadores rurais e combatia o crime organizado na divisa entre Pernambuco e Paraíba. A nova data será o dia 5 de dezembro. O adiamento se deu porque não foi alcançado o quórum mínimo de 15 jurados, para formação de Júri e Suplentes. A maioria dos convocados a participar do júri pediu dispensa, alegando problemas de saúde.

O caso do assassinato do advogado pernambucano é o primeiro caso no campo dos direitos humanos a sair da esfera de investigação de um estado e passar à investigação federal por decisão do Superior Tribunal de Justiça.

Apesar do adiament, o juiz Alexandre Luna Freire sorteou a lista de jurados para formação do Conselho de Sentença do Júri Popular. O Conselho será formado por sete membros, escolhidos entre 25 cidadãos sorteados. Os jurados fazem parte de uma lista fornecida pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.

Manoel Mattos foi morto a tiros no mês de janeiro de 2009, enquanto estava com amigos em uma casa de praia. O motivo apontado pelas investigações seria suas denúncias contra grupos de extermínio que atuavam na divisa de Pernambuco e Paraíba, entre os municípios de Pedra de Fogo (PB) e Itambé (PE). O advogado já foi vereador e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no estado.

Com informações da assessoria do TRF5