Adiado ainda sem nova data, o julgamento de quatro suspeitos de terem assassinado o ex-vereador e radialista José Cândido Amorim, o Jota Cândido. Poucas horas antes do início da sessão, que seria realizada nesta quinta-feira no Fórum Joana Bezerra, no Recife, foiu divulgada a informação que um dos advogados dos acusados teria desistido da defesa do cliente.
Diante disso, o processo volta a etapa inicial, para que a nova defesa tenha tempo de analisar os autos. O réus Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira, André Luiz Carvalho e Jorge José da Silva foram presos alguns dias depois do crime, mas estão aguardando o julgamento em liberdade.
Caso sejam condenados, eles poderão pegar uma pena de até 30 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado. O radialista Jota Cândido foi morto quando chegava à Rádio Alternativa, em Carpina, onde trabalhava.
Está previsto para a manhã desta quinta-feira o julgamento de quatro suspeitos de terem assassinado o ex-vereador e radialista José Cândido Amorim, o Jota Cândido. O réus Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira, André Luiz Carvalho e Jorge José da Silva serão julgados no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, no Recife.
Os suspeitos foram presos alguns dias depois do crime, mas estão aguardando o julgamento em liberdade. Caso sejam condenados, poderão pegar uma pena de até 30 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado. O radialista Jota Cândido foi morto quando chegava à Rádio Alternativa, em Carpina, onde trabalhava.
O crime
O homicídio aconteceu no dia 1º de julho de 2005, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Jota Cândido chegava à Rádio Alternativa, local onde trabalhava, quando foi abordado por Tairone e por outros dois homens, todos policiais militares, que, a bordo de duas motocicletas e de um automóvel, efetuaram vários disparos em sua direção. O radialista foi atingido por cerca de vinte tiros em diversas partes do corpo, morrendo em seguida.
O município de Carpina, na Mata Norte do estado, comemorou nesse dia 9 de setembro de 2013, 30 dias sem homicídios, segundo a Polícia Militar. O início do ano de 2013, foi conturbado com vários registros de homicídios. De acordo com informações do tenente Anacleto Suassuna, no mês passado, a cidade ficou 24 dias sem registros de homicídio, já neste mês, foram 30 dias sem nenhuma morte. O último caso aconteceu no dia 10 de agosto, segundo o oficial.
A redução da violência na cidade de Carpina é fruto do trabalho que vem sendo realizado pelos policiais militares da 1ª Companhia e pelos policiais civis da Delegacia de Carpina, com as realizações de várias Operações Policiais com apreensões de drogas e armas de fogo, bem como prisões de suspeitos de crimes.
A rotina de uma dona de casa e de sua filha de cinco anos foi interrompida por um ato bárbaro, em Carpina, na Mata Norte, na madrugada dessa quinta-feira. Luzia Ana dos Santos, 46 anos, e a criança tiveram suas vidas transformadas em pesadelo quando um homem arrombou a porta da casa, golpeou as duas com uma pedra e jogou álcool e ateou fogo nelas. Ambas sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus e traumatismo craneoencefálico e estão internadas em estado grave no Hospital da Restauração, no Recife.
O autor dos crimes, segundo a polícia, é Eduardo Alves de Souza, 27, ex-cunhado de Luzia Ana. O suspeito teria atacado mãe e filha para se vingar da ex-esposa (Marinalva, que é irmã de Luzia Ana), que ele queria assassinar e não encontrou um dia antes, de acordo com as investigações.
Eduardo foi preso momentos após o crime e negou as acusações, mas acabou autuado em flagrante por tentativa de duplo homicídio e foi encaminhado ao Presídio de Limoeiro. Após serem atendidas na unidade mista de Carpina, Luzia Ana e a menina foram transferidas para o HR.
“Ele premeditou tudo. Disse à ex-cunhada que haveria uma surpresa”, afirmou o delegado Hilton Lira. O crime bárbaro, à véspera da Sexta-feira da Paixão, chocou os moradores do bairro de Santo Antônio, onde o caso ocorreu. Os vizinhos ouviram os gritos de socorro, mas não conseguiram impedir as agressões.
Luta pela vida
O chefe da Unidade de Queimados do HR, Marcos Barreto, informou que o estado de saúde de Ana Luzia é o mais delicado. “Ela tem muitas lesões na face e corre risco de vida. Foi queimada pelas roupas que usava e ficou com mais de 30% do corpo afetados”, descreveu. “A criança também inspira cuidados. Já teve duas convulsões e tem cerca de 20% do corpo queimados. Está sedada e vai ser encaminhada ao setor de neuropediatria”. Ainda segundo o médico, as duas estão sendo avaliadas para saber se precisarão passar por cirurgias.