Nessa segunda-feira fez 11 meses que a modelo Danielle Solino Fasanaro, 35 anos, foi assassinada pelo tatuador Emerson Du Vernay Brandão, 27, que se apresentou à polícia com o nome de André Cabral Muniz. Segundo a família da vítima, até o momento não houve nenhuma resposta da Justiça para o caso.
O crime aconteceu em frente ao edifício Estrela do Mar, do tipo caixão, no bairro de Casa Caiada, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a polícia, Danielle foi assassinada pelo homem com o qual mantinha um relacionamento, porque não queria mais viver com ele. O rapaz segue preso no Cotel.
A triste história se repete. Mudam os endereços e os personagens e a tragédia logo causa revolta. Na manhã deste sábado, um vigilante matou uma mulher de 29 anos com a qual manteve uma relação amorosa porque ela resolveu terminar o relacionamento. Um dia depois do Dia Internacional da Mulher, mais um crime para engrossar as estatísticas que insestem em crescer. Um homem casado, que não aceita o fim do caso amoroso com a colega de trabalho, tirou a vida de uma mulher que deixou duas filhas pequenas. Durante toda a manhã, dezenas de curiosos estiveram no local acompanhando o trabalho da polícia.
O vigilante Fábio Mateus, segundo a polícia, assassinou a jovem Claudiane Ferreira da Silva, 29 anos, mais conhecida como Cláudia, com três tiros na cabeça. De acordo com o delegado Josedite Ferreira, do plantão da Força-Tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após efetuar os disparos contra a mulher, Fábio colocou o revólver calibre 38 na boca e disparou. Os corpos dos dois foram encontrados no vestiário do Sesc Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, por volta das 8h15 deste sábado.
Colegas de trabalho e familiares de Claudiane estavam incoformados com o crime. De acordo com a polícia, o vigilante cometeu o assassinato e suicídio porque não aceitava o fim do relacionamento. O casal teria passado dois anos mantendo uma relação. Claudiane, que trabalhava como ajudante de copa e cozinha do Sesc, deixou duas filhas pequenas. Fábio, segundo colegas de trabalho, era casado. Os corpos dos dois foram periciados pelo Instituto de Criminalística (IC) e encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML).