Nesta sexta-feira (19) está fazendo dois anos e oito meses do assassinato da modelo Danielle Solino Fasanaro, 35 anos, que foi morta em junho de 2013. O crime que aconteceu no edifício Estrela do Mar, no bairro de Casa Caiada, em Olinda, segundo a polícia, foi praticado pelo companheiro da vítima. O tatuador Emerson Du Vernay Brandão, 29, está preso no Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.
Depois de matar a companheira a tiros, Emerson chegou a fazer o filho dela de refém. O menino teve uma arma apontada para a cabeça por várias horas. Após ser retirado do apartamento por PMs, o suspeito soltou um beijo para a população que o xingava. Enquanto isso, familiares de Danielle sofrem com a lentidão da Justiça e cobram o julgamento do suspeito do crime.
“A última audiência aconteceu em abril do ano passado e a última movimentação do processo na Justiça foi do mês de maio do ano passado. Não podemos deixar que esse caso fique impune. Minha irmã foi morta e o responsável precisa ser punido por isso”, cobrou Michelle Fanasaro.
Nessa segunda-feira fez 11 meses que a modelo Danielle Solino Fasanaro, 35 anos, foi assassinada pelo tatuador Emerson Du Vernay Brandão, 27, que se apresentou à polícia com o nome de André Cabral Muniz. Segundo a família da vítima, até o momento não houve nenhuma resposta da Justiça para o caso.
O crime aconteceu em frente ao edifício Estrela do Mar, do tipo caixão, no bairro de Casa Caiada, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a polícia, Danielle foi assassinada pelo homem com o qual mantinha um relacionamento, porque não queria mais viver com ele. O rapaz segue preso no Cotel.
No dia 19 de junho do ano passado passei parte da manhã e início da tarde em frente a um edifício caixão no bairro de Casa Caiada, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O nome do prédio, Estrela do Mar, nunca saiu da minha memória, acho que nunca sairá. Assim como também escuto até hoje os gritos de revolta da irmã de uma mulher que tinha acabado de ser assassinada pelo homem com o qual mantinha um relacionamento.
Foram horas de angústia para mim e para as centenas de pessoas que ali estavam, assim como creio que também foi para todos os policiais militares que foram acionados para tentar salvar a vida de duas pessoas que estavam sob ameaça de um criminoso. Infelizmente, apenas uma das vítimas saiu viva do apartamento. Nessa quarta-feira está fazendo nove meses que a modelo Danielle Solino Fasanaro, 35 anos, foi assassinada pelo tatuador Emerson Du Vernay Brandão, 27, que se apresentou à polícia com o nome de André Cabral Muniz.
Depois de matar a companheira a tiros, o homem chegou a fazer o filho dela de refém. O menino teve uma arma apontada para a cabeça por várias horas. Após ser retirado do apartamento por PMs, o suspeito soltou um beijo para a população que o xingava. Seguiu para a prisão onde espera até hoje por um desfecho para a brutalidade que cometeu. Ele também é suspeito de outros dois crimes em São Paulo. Enquanto isso, familiares de Danielle sofrem com a lentidão da Justiça para marcar, ao menos, a primeira audiência do caso.
Segundo a irmã de Danielle, Michelle Fasanaro, a modelo conheceu André em São Paulo, quando foi fazer um trabalho como modelo. O casal viveu junto por quatro anos, mas a modelo quis terminar o relacionamento, o que motivou o crime. O menino de nove anos era filho de um outro relacionamento de Danielle. Ela foi atingida com dois disparos de pistola ponto 45. A arma foi apreendida pela polícia.
Durante quatro horas, acompanhei a operação policial que foi montada no final da manhã desta quarta-feira para tentar salvar a vida de um menino de nove anos que estava sendo feito de refém pelo padrasto com uma arma apontada para a cabeça. Uma verdadeira ação de guerra foi montada em frente ao edifício Estrela do Mar, na Avenida José Augusto Moreira, no bairro de Casa Caiada, em Olinda.
O objetivo era deter um homem de 27 anos que ameaçava matar o enteado. Minutos antes, ela já havia matado a companheira com dois tiros. Assim com a notícia, a revolta se espalhou rapidamente. Em pouco tempo, dezenas de curiosos estavam perto do endereço da tragédia. O prédio de aspecto velho nunca chamou tanto a atenção de quem passava por uma das principais vias de Olinda como ontem.
Depois de muita negociação, a polícia conseguiu fazer com que o assassino se entreguasse e liberasse a criança. Na saída do prédio, escoltado pelos homens da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), o homem identificado como André Cabral Muniz, 28 anos, foi xingado pelos populares revoltados. Queriam que a polícia o deixasse na rua para que pudessem linchá-lo, o que não foi permitido, obviamente.
No final da tarde, o corpo da modelo Danielle Solino Fasanaro, 35, foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde André está detido por enquanto. Para a família da vítima fica agora, além da dor e da revolta, a tafera de cuidar do filho deixado por Danielle.