Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros terão hoje uma reunião com o núcleo de gestão do governo do estado, no Palácio do Campo das Princesas, para discutir propostas de aumento de salário e melhores condições de trabalho para a tropa. A pauta também incluirá reivindicações das esposas dos militares, que ontem fizeram uma passeata pela região central do Recife e foram recebidas por uma comissão da administração estadual.
Nenhum representante de associações de militares ou bombeiros participará do encontro, mas a expectativa é de que os comandantes discutam vários pontos da pauta das categorias, que entregaram os plantões do Programa Jornada Extra de Segurança (PJES), reduzindo o efetivo nas ruas e levando o governo a solicitar tropas federais.
Ontem, cerca de 300 pessoas participaram da caminhada das esposas, que foi reforçada por PMs e Bombeiros de folga. O grupo foi do Derby ao palácio, onde chegou pouco antes das 18h.
Vestidos com camisas pretas e segurando cartazes, os manifestantes pediam “respeito e dignidade” para as categorias. Uma comissão de quatro esposas e um advogado foi recebida pelo chefe da Casa Militar, coronel Eduardo Pereira, num encontro que durou quase duas horas. Ao fim da reunião, as esposas afirmaram que pediram ao coronel uma mudança imediata no tratamento aos policiais nos batalhões. “A perseguição e as retaliações que os policiais estão sofrendo acabam refletindo dentro de casa, em suas esposas, maridos, filhos. Pedimos que isso acabe”, ressaltou Jane Leite, umas das organizadoras do movimento, e esposa do vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Nadelson Leite.
Ainda segundo as representantes do comissão recebida no palácio, o governo teria sugerido que para uma abertura de negociações, os militares voltassem a fazer o PJES, o que teria sido negado pela comissão. O estado não se pronunciou após o encontro.
O protesto foi pacífico, mas causou problemas no trânsito em alguns pontos do Centro do Recife. Vias como a Agamenon Magalhães e a Avenida Conde da Boa Vista registraram congestionamentos. “Esse ato é para mostrar para toda a sociedade o que vem acontecendo de absurdo nos batalhões. O policial não é um homem de aço, não é um robô. Eles estão com coletes vencidos, com viaturas sem rádio de transmissão. Os bandidos estão bem mais armados e isso se reflete na sociedade, no medo do cidadão”, comentou a organizadora Verônica Souza, casada com o presidente da ACS, Albérison Carlos.
Ao longo do protesto, alguns familiares de policiais relataram as experiências vividas pelas famílias. “Minha esposa está na PM há dois anos e por pouco não morreu. O local onde trabalha foi metralhado por bandidos, enquanto ela só tinha uma pistola”, declarou um homem em cima do trio elétrico.
Resido com minha famila na California , U.S.A. , há muitos anos.
E todos os anos vou ao Recife visitar os familiares e vários amigos ,e fico em média de 90 a 10 dias ,também passaendo em várias cidades .
EU NUNCA VI UM SOLDADO DA POLICIA MILITAR EM VÀRIAS RUAS.
E QUANDO TELEFONO PARA O 190, NUNCA ENVIARAM UMA VIATURA .
MAS, a Polica Civil , é muito ruim, também.
Alguns Delegados são agressivos e arrogantes.
EU tive um sério problema com o Delegado JOEDILSON TEIXEIRA e o Comissário. JURANDIR ANICETO , e o motivo foi, discuti na rua com um Comsissário Aposentado da Policia Civil., JOSÉ PINHEIRO, arrogante e agressivo.
Eu fui desmoralizado e só não fui espanado fisicamente, porque me calei . E o Comissário JURANDIR ANICETO, me dixou preso em uma sala ,porque fui dizer que, respeitasse a minha idade e a LEI .
O que prova a ignorância e a prepotência destes “policiais” .
Denuciei ao Ministério Público, a Corregedoria e a Ouvidoria, e não foram punidos.
É normal, é a ” policia” brasileira, está explicado.
ECA, um nojo.
Grato.
Saúde e Sucessos,
Ito Cavalcanti.
California, U.S.A..