Audiência do caso Ponte Joaquim Cardoso adiada outra vez

 

Foi adiada mais uma vez por, tempo indeterminado, a primeira audiência de instrução e julgamento do processo de indenização por danos morais e materiais contra o estado solicitada pelos pais Zinael José Souza da Silva, de 17 anos. O rapaz teria sido espancado por policiais militares e foi obrigado a pular da Ponte Joaquim Cardoso em março de 2006. O adolescente não sabia nadar e morreu, juntamente com o amigo Diogo Rosendo Ferreira, 15, que sofreu as mesmas agressões. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ/PE), a sessão precisou ser adiada porque dois réus do processo não foram intimados. Os dois – que respondem ao processo criminal em liberdade – compareceram a audiência esponstaneamente. Receberam a intimação hoje e têm dez dias para apresentar as defesas. Terminado o prazo, o advogado dos pais da vítima terão mais dez dias para a réplica. Só depois disso poderá ser marcada uma nova data para a primeira audiência. O caso foi publicado com exclusividade pelo Diario de Pernambuco, na época das mortes.

É a segunda vez que a audiência de indenização é adiada na 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital. No dia 18 de maio deste ano, a sessão foi cancelada. De acordo com o juiz Wagner Ramalho Procópio, precisou ser remarcada porque três policias militares que tiveram participação nas agressões dos adolescentes não compareceram ao fórum. A ação civil foi solicitada pelo advogado Afonso Bragança, que representa os pais do adolescente Zinael, a dona de casa Zineide Maria de Souza e o policial militar reformado Israel Ferreira da Silva. Eles pedem R$ 350 mil ao estado pela morte do filho. Os corpos de Zinael e Diogo Rosendo foram encontrados boiando no Rio Capibaribe, nas imediações do bairro da Torre, um dia após as duas vítimas, junto com outros adolescentes, terem sido abordadas pelos PMs. O grupo seguia para brincar o carnaval no Recife Antigo quando foi parado por duas viaturas da Policia Militar. Os meninos foram confundidos com outros jovens que estavam praticando arrastões na localidade.

Caso de jovem da Ponte Joaquim Cardoso tem 1ª audiência

 

Acontece nesta quinta-feira a primeira audiência de instrução e julgamento do processo de indenização por danos morais e materiais aos pais do estudante Zinael José Souza da Silva. A dona de casa Zineide Maria de Souza e o policial militar reformado Israel Ferreira da Silva estão pedindo uma indenização de R$ 350 mil ao estado porque o filho deles morreu após ter sido espancado e obrigado a pular da Ponte Joaquim Cardoso dentro do Rio Capibaribe. O caso, que teve repercussão nacional, aconteceu em marco de 2006 e foi publicado com exclusividade pelo Diario de Pernambuco na época. Além de Zinael, o adolescente Diogo Rosendo Ferreira também morreu.

Zinael tinha 17 anos

 

Os corpos dos dois foram encontrados boiando no rio, nas imediações do bairro da Torre, um dia após as duas vítimas, junto com outros adolescentes, terem sido abordados por PMs. O grupo seguia para brincar o carnaval no Recife Antigo quando foi parado por duas viaturas da Policia Militar. Os meninos foram confundidos com outros jovens que estavam praticando arrastões na localidade. Segundo o advogado Afonso Bragança, que representa os pais do adolescente Zinael, a expectativa é de que todos os réus e os autores da ação sejam ouvidos nesta quinta-feira e, em outra data, as testemunhas deverão ser interrogadas. Os pais de Zinael estão confiantes que irão ganhar a causa.

Delegada será ouvida sobre atropelamento

Do Diariodepernambuco.combr

A primeira audiência de instrução do acusado de ter atropelado e matado o major da Polícia Militar e veterinário alagoano José Vieira Bezerra, 51 anos, que estava prevista para a manhã desta segunda-feira precisou ser adiada. A sessão foi cancelada devido à solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que a delegada responsável pelo inquérito, Ana Luiza Mendonça, da Delegacia de Piedade, também participe da audiência e preste depoimento. A nova audiência ainda não tem data marcada, mas também deverá acontecer na Vara do Tribunal do Júri do Fórum de Jaboatão dos Guararapes.

Imagens flagraram carro passando por cima da vítima

O militar foi atropelado em setembro do ano passado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Um EcoSport o arrastou por cerca de 25 metros e depois passou por cima do corpo com as rodas dianteiras e traseiras. O motorista fugiu sem prestar socorro à vítima. Imagens do circuito de segurança de um edifício registraram todo o incidente e foram utilizadas na identificação do suspeito. O homem identificado como João do Sofá, proprietário do EcoSport de placas KJQ-7097, teria sido o responsável pela morte e na  manhã do acidente estaria dirigindo após supostamente ter consumido bebidas na noite anterior.

Motorista deixou o local sem prestar socorro, após o atropelamento

Atropelamento de major tem audiência de instrução

 

Está prevista para as 10h desta segunda-feira a audiência de instrução do caso do atropelamento e morte do major da Polícia Militar de Alagoas e médico veterinário José Vieira Bezerra, 51 anos. Ele foi atropelado e morto na manhã do dia 4 de setembro do ano passado, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A audiência acontecerá na Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes. Os familiares da vítima estão confiantes que o autor do atropelamento seja condenado pelo acidente. Ele estava dirigindo um veículo EcoSport de cor clara, que foi encontrado pela polícia no dia seguinte, em um depósito no bairro de Piedade. O carro arrastou o major por cerca de 25 metros e depois passou por cima do corpo com as rodas dianteiras e traseiras. O motorista fugiu sem prestar socorro à vítima. Imagens do circuito de segurança de um edifício filmaram o exato momento em que o veículo colidiu com a vítima e a atropelou.

Vieira foi atropelado quando caminhava na Av. Bernardo Vieira de Melo

José Vieira saiu de casa logo cedo para caminhar na orla quando foi atropelado numa das principais vias do bairro. O médico e major era casado e tinha um casal de filhos. A filha soube da morte do pai quando participava da aula da saudade de sua turma de publicidade e propaganda. A esposa dele, que também é médica veterinária estava no Rio Grande do Sul participando de um congresso e chegou ao Recife poucas horas depois do acidente. José Vieira era conselheiro efetivo do Conselho Regional de Mecidina Veterinaria do estado de Alagoas. Os familiares de José Vieira ressaltaram ainda que esperam que esse caso sirva de exemplo para que os motoristas sejam mais prudentes e não assumam o volante de carro depois de ingerir bebida alcoólica. Na época do acidente, a polícia cogitou a possibilidade de o condutor do EcoSport estar sob o efeito de álcool.