Policiais civis e peritos do Instituto de Identificação Tavares Buril ocuparam ruas do Centro por duas horas a partir das 16h30 de ontem para reivindicar melhores condições de trabalho, incluindo a compra de coletes à prova de bala, delegacias mais estruturadas, e contratação de concursados.
Além disso, pediram melhorias nos salários, com fixação do percentual de 225% de gratificação para todo o quadro da Polícia Civil. Ao fim, reunidos em assembleia na Praça da República, anunciaram paralisação de advertência de 24 horas a partir de 0h da terça-feira (19).
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, disse que a categoria quer garantir os 30% de serviços previstos em lei, fazendo apenas flagrantes. A decisão vale também para o IML.
Cerca de mil policiais civis e peritos participaram da passeata, que cobrou a convocação os 100 escrivães e 700 agentes para substituir outros 800 que se aposentam até o final do ano, de um total de 4,9 mil profissionais.
Os policiais se reuniram na Praça da República, após distribuir uma carta aberta à sociedade. A passeata fez uma parada de protesto na frente da Secretaria de Defesa Social (SDS) e rumou ao Palácio do Campo das Princesas, para que uma comissão entregasse um documento com reivindicações.
A comissão foi recebida pelo secretário em exercício da Casa Civil, Marcelo Canuto, e o secretário-executivo André Campos, que ressaltaram a disposição de manter diálogo. Além disso, informaram que mesmo com a data-base da categoria programada para junho, todos pontos da pauta “serão aprofundados por comissões temáticas formadas pelas SDS, Secretaria de Administração e da Fazenda, para avaliar o impacto financeiro das reivindicações. Os gestores anunciaram para a próxima semana uma reunião entre representantes do Sinpol e o secretário de Administração, Milton Coelho.