Policiais Civis fazem assembleia e podem parar por 24 horas

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) realiza nesta terça-feira, às 18h, uma assembleia, na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro. Segundo o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, durante o encontro, a categoria poderá decidir por uma paralisação de 24 horas nos serviços prestados pelos policiais civis no estado. O Sinpol está informando a paralisação por meio de uma nota.

Policiais farão passeata nesta quinta-feira. Foto: Sinpol/Divulgação
Policiais já fizeram várias passeatas de protesto. Foto: Sinpol/Divulgação

Confira a nota na íntegra:

Diante do tratamento dispensado pelo Governo de Pernambuco aos Policias Civis e à segurança pública do estado, simplesmente ignorando as repetidas e oficiadas tentativas de diálogo sobre a valorização profissional e melhorias nas insalubres condições de trabalho da categoria, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) realizará, nesta terça-feira (19), às 18h, uma grande Assembleia, que poderá inclusive resultar na paralização dos Policias.

Não é novidade para a sociedade pernambucana que a segurança pública de Pernambuco passa por uma profunda crise, faltando comando e sobrando trapalhadas. Os Policiais Civis de Pernambuco têm o pior salário do Brasil e trabalham diariamente em condições desumanas, sendo obrigados a fazer cotas para material de escritório, água, copos e até mesmo a limpeza das Delegacias e Institutos da Polícia Civil. A situação é caótica.

Não ficaremos intimidados com o discurso de crise, trazido à tona estritamente quando se trata de benefícios para o trabalhador. O que vemos, em meio ao arroxo econômico do momento, é que os governantes não deixam de investir em caras propagandas midiáticas, eventos grandiosos e aumentos para determinadas e restritas categorias, que no Brasil vão impactar os cofres públicos com mais de R$ 50 bilhões.       

Polícia Civil vai trabalhar no carnaval

A Polícia Civil de Pernambuco descartou a possibilidade de greve durante o período de carnaval. Em assembleia realizada, na tarde de ontem, na sede do Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpol-PE) a categoria decidiu manter os trabalhos, iniciando o que consideraram um “voto de confiança ao governo do estado”. Com auditório lotado de policiais, a direção do Sinpol colocou para votação a possibilidade do voto de confiança ou a continuação do movimento grevista. A categoria decidiu com dois votos contrários que não iria interromper os trabalhos no carnaval.

Foto: Sinpol/Divulgação
Decisão foi tomada em assembleia. Foto: Sinpol/Divulgação

A decisão foi tomada depois de o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretar a ilegalidade da greve, ontem. A decisão foi assinada pelo desembargador Ricardo Paes Barreto e determinava pagamento de multa diária no valor de R$ 100 mil se o sindicato insistisse na mobilização. “Verifico que a permanência por tempo indeterminado da paralisação anunciada certamente conduzirá ao caos social, dada a natureza e a essencialidade da atividade policial, sobretudo nos grandes centros urbanos, causando sérios riscos e incalculáveis prejuízos à sociedade”, ponderou Paes Barreto.

A paralisação por tempo indeterminado foi votada na assembleia anterior dos policiais, na última terça-feira, e prevista para ter início neste sábado. Mas o estado enviou ao sindicato, ontem, um ofício se comprometendo a mandar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa no dia 15 de fevereiro promovendo modificações no plano de cargos e carreiras da Polícia Civil acordado com o sindicato em dezembro de 2015.

O documento foi assinado pelo secretário de Administração, Milton Coelho. Segundo a secretaria, o benefício passará a vigorar em abril, respeitando os prazos acordados. O presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, afirmou que, se no dia 15 de fevereiro esse projeto de lei não for enviado ao Legislativo, os policiais civis podem novamente iniciar um processo paredista. “Uma greve agora iria causar um transtorno ao povo de Pernambuco, na principal festa da população do estado. Alguns cidadãos procuraram o sindicato, escutamos as pessoas na rádios e nas ruas, então levamos isso em consideração”, ressaltou Cisneiros.

A principal reivindicação da categoria é o cumprimento da alteração no plano de cargos e carreiras, que além de mudar a estrutura de alguns cargos melhoraria a remuneração dos policiais. De acordo com Áureo Cisneiros, o projeto deveria ter sido enviado na última segunda-feira ao Legislativo, na abertura dos trabalhos da Casa para 2016. “Isso foi combinado dia 2 de dezembro de 2015 com o governo. Além de estar aquém do projeto desejado pela categoria, o governo ainda adiou a data para mandar”, lamentou Cisneiros.

Polícia Civil decreta greve e deve parar no Sábado de Zé Pereira

Às vésperas da abertura do carnaval, policiais civis reunidos em assembleia ontem à noite decidirem decretar greve por tempo indeterminado. Eles acusam o governo do estado de não ter cumprido acordo firmado em dezembro do ano passado. A assembleia convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) lotou o auditório da sede da entidade. A decisão foi pela paralisação das atividades a partir da 0h do Sábado de Zé Pereira, dia do desfile do Galo da Madrugada, após cumprimento do prazo legal de 72 horas.

Policiais farão passeata nesta quinta-feira. Foto: Sinpol/Divulgação
Policiais farão passeata nesta quinta-feira. Foto: Sinpol/Divulgação

Segundo o Sinpol, o acordo vinha sendo cumprido apenas parcialmente. Mas o clima de revolta é atribuído ao fato de o estado não ter encaminhado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no início do período legislativo o projeto de lei para reformulação do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) da Polícia Civil, alterando as faixas de progressão de 1,5% para 2%, que poderia vigorar no mês de abril.

“Decidimos pela greve e uma passeata até o Palácio do Campo das Princesas”, enfatizou o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros. A passeata está programada para as 15h desta quinta-feira, saindo da sede do sindicato, na Rua Frei Cassimiro, 179, em Santo Amaro, região central do Recife.

O Sinpol informou que vai cumprir a exigência de 72 horas de comunicação da greve, adiantando que todos os serviços serão paralisados excetuando o registro de flagrantes nos plantões. Os serviços essenciais serão mantidos considerando a garantia de 30% do efetivo que é de 5,3 mil agentes, escrivães e auxiliares de legistas. A Secretaria de Administração informou que somente se posicionará quando for oficialmente informada.

Delegados e policiais civis farão paralisação na próxima quinta-feira

Policiais civis e delegados decidiram nessa sexta-feira a favor da paralisação na próxima quinta-feira. As categorias reivindicam melhores condições de trabalho e uma reestruturação da carreira. Atualmente, os profissionais da segurança civil de Pernambuco recebem o menor salário do país.

Decisão foi tomada em assembleia nessa sexta-feira. Foto: Sinpol/Divulgação
Decisão foi tomada em assembleia nessa sexta-feira. Foto: Sinpol/Divulgação

A paralisação começará as 8h30, e as categorias devem se mobilizar em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), na Rua da Aurora, em Santo Amaro. Policiais e delegados prometem, ainda, realizar uma passeata até o Palácio Campo das Princesas, em Santo Antônio.

Entre as decisões, tomadas durante assembleia conjunta entre o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) e a Associação dos Delegados da Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe), estão a abstenção da categoria em casos ligados ao Pacto Pela Vida e a entrega dos plantões do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), a partir da próxima semana.

Policiais civis de Pernambuco farão paralisação de 48 horas

Policiais civis de Pernambuco farão uma paralisação de 48 horas a partir de zero hora de amanhã. Uma assembleia que contou com a participação de aproximadamente 500 dos 4,9 mil profissionais em todo o estado deliberou, ontem à noite, que antes do final da paralisação, às 18 horas da quinta-feira, outra assembleia decidirá os rumos do movimento. “A gente pode deliberar pela greve”, antecipou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros.

Categoria está cobrando melhorias. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
Categoria está cobrando melhorias. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

Ainda segundo o presidente do Sinpol, em mais de duas horas de reunião de negociação o governo do estado não ofereceu nada além de uma “progressão, dependendo de avaliação de desempenho”. A categoria reivindica a recomposição dos salários, incluindo a fixação do percentual de 225% de gratificação de função policial para todo o quadro da Polícia Civil, além da convocação de 100 escrivães e 700 agentes concursados para substituir outros que se aposentam até o final do ano. Cobram, ainda, equipagem adequada para trabalhar com segurança, inclusive coletes à prova de balas, melhores condições de trabalho nas delegacias.

A segunda paralisação de advertência ocorrerá de forma dobrada em relação à primeira, realizada no dia 19 de maio, quando a categoria parou por 24 horas. Mas o objetivo é o mesmo, limitar o trabalho exclusivamente aos flagrantes e locais de homicídio, ainda assim condicionados à garantia de segurança dos profissionais prevista em Lei, dentro do foco do que definem como Operação Polícia Cidadã. Áureo Cisneiros destacou que, como na deliberação da paralisação anterior, a assembleia contou com delegações de policiais civis do interior.

Polícia Civil fará parada de advertência na terça-feira

Policiais civis e peritos do Instituto de Identificação Tavares Buril ocuparam ruas do Centro por duas horas a partir das 16h30 de ontem para reivindicar melhores condições de trabalho, incluindo a compra de coletes à prova de bala, delegacias mais estruturadas, e contratação de concursados.

Categoria fez passeata ontem pelas ruas do Centro. Fotos: Roberto Ramos/DP/D.A Press
Categoria fez passeata pelas ruas do Centro. Fotos: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Além disso, pediram melhorias nos salários, com fixação do percentual de 225% de gratificação para todo o quadro da Polícia Civil. Ao fim, reunidos em assembleia na Praça da República, anunciaram paralisação de advertência de 24 horas a partir de 0h da terça-feira (19).

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, disse que a categoria quer garantir os 30% de serviços previstos em lei, fazendo apenas flagrantes. A decisão vale também para o IML.

Peritos do IITB também participaram da passeata
Peritos do IITB também participaram da passeata

Cerca de mil policiais civis e peritos participaram da passeata, que cobrou a convocação os 100 escrivães e 700 agentes para substituir outros 800 que se aposentam até o final do ano, de um total de 4,9 mil profissionais.

Os policiais se reuniram na Praça da República, após distribuir uma carta aberta à sociedade. A passeata fez uma parada de protesto na frente da Secretaria de Defesa Social (SDS) e rumou ao Palácio do Campo das Princesas, para que uma comissão entregasse um documento com reivindicações.

Um comissão foi recebida no Palácio do Governo ontem à noite
Um comissão foi recebida no Palácio do Governo ontem à noite

A comissão foi recebida pelo secretário em exercício da Casa Civil, Marcelo Canuto, e o secretário-executivo André Campos, que ressaltaram a disposição de manter diálogo. Além disso, informaram que mesmo com a data-base da categoria programada para junho, todos pontos da pauta “serão aprofundados por comissões temáticas formadas pelas SDS, Secretaria de Administração e da Fazenda, para avaliar o impacto financeiro das reivindicações. Os gestores anunciaram para a próxima semana uma reunião entre representantes do Sinpol e o secretário de Administração, Milton Coelho.

Sinpol diz que assembleia está mantida mesmo com convocação

Está marcada para as 18h desta quarta-feira (28) a assembleia geral no Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). A categoria divulgou nota nesta terça-feira (27) afirmando que centenas de policiais civis foram convocados, na capital e no interior, para execução de Operações Policiais, todas, concentradas no dia 28 de janeiro.

O Sinpol entende que a convocação seria uma “uma manobra do governo do estado” para tentar desmobilizar os policiais civis. “Os policiais estão se unindo junto ao sindicato para debater seus direitos como trabalhadores e servidores públicos, e tal atitude só vai acirrar ainda mais os ânimos dos policiais civis, já insatisfeitos com os baixos salários e o valor pago nas diárias dos plantões de carnaval”, diz a nota enviada pelo Sinpol.

De acordo com o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a possibilidade de uma paralisação da categoria durante o carnaval ganhou mais força após a convocação dos policiais para trabalhos nesta quarta-feira. A nota diz ainda que o “Sinpol seguirá reivindicando melhores salários, condições de trabalho e equipamentos adequados para que, cada vez mais, o policial civil possa oferecer segurança aos pernambucanos.”

PMs podem fazer greve em Pernambuco

A segurança pública no estado pode sofrer mais um golpe caso os policiais militares decidam parar as atividades. Nesta quarta-feira à tarde, eles se reúnem no Centro de Convenções para discutir reivindicações, além da morte, no Complexo do Curado, do sargento Carlos Silveira do Carmo, 44, cujo corpo foi sepultado nessa terça-feira.

PMs do 6° Batalhão permaneceram no quartel, na manhã dessa terça-feira, em protesto contra a morte do colega. À tarde, policiais militares fardados também fecharam o cruzamento entre a Avenida Norte e a Rua Padre Lemos, em Casa Amarela, e fizeram carreata na Zona Norte. Os PMs afirmaram que a função da segurança em unidades é competência dos agentes penitenciários.

Há ameaça de paralisação também na categoria dos agentes penitenciários, que notificou o estado a cumprir, num prazo de 10 dias, medidas como a contratação dos aprovados no concurso de 2011 e a melhoria das condições de trabalho. A exemplo da compra de coletes.

Leia mais sobre o assunto em:

Policiais civis ameaçam fazer greve durante o carnaval

PMs e bombeiros prometem ato e ameaçam entrar em greve

PMs e bombeiros prometem realizar nesta sexta-feira uma mobilização para reivindicar melhorias para a categoria. A ação está marcada para as 13h, no Memorial de Medicina, no Derby. O objetivo é seguir até a Assembleia Legislativa, onde entregarão a pauta. Apesar do movimento não ser organizado por nenhuma associação, o assunto é discutido pela Defesa Social.

Ontem, o governador João Lyra Neto se reuniu com comandantes de todos os batalhões e disse que estaria disposto a conversar com a tropa. Panfletos divulgados nas redes sociais sinalizam para uma paralisação se os pedidos não forem atendidos.

“Estamos tranquilos. Tudo que foi acordado está sendo cumprindo. Se há novas pautas, temos que recebê-las. Se chegar uma demanda, vamos analisar”, declarou. Ainda segundo Lyra, o governo não pode abrir nova negociação porque existem orçamentos e previsões financeiras.

Segundo fontes da cúpula da PM, um novo encontro com a categoria está previsto para hoje. Representantes da polícia devem se reunir com o presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa, para discutir um plano de carreiras para os praças, uma queixa constante dos militares. Um reajuste de 14% para os PMs está previsto para o mês de junho.

Policiais federais prometem parar atividades nesta terça-feira

Nesta terça-feira, os agentes federais, escrivães e papiloscopistas de Pernambuco farão a primeira de três paralisações programadas para os meses de fevereiro e março. Liderados pelo SINPEF/PE, os policiais federais pernambucanos irão parar em adesão à greve de 24 horas que acontece em todo o país.

Os motivos são os mesmos que levaram a categoria a protestar com o “Algemaço” na última sexta-feira, que foram as más condições de trabalho, desaparelhamento da polícia, corte do orçamento e perdas salariais. A concentração dessa paralisação será na Superintendência da PF, no Cais do Apolo, a partir das 9h.

Uma das principais revoltas dos profissionais da PF é contra uma política de Segurança Pública que não valoriza os servidores, cujo trabalho é combater o tráfico de drogas, armas e a corrupção em nosso país. E isso vai da falta de investimento em melhores condições de trabalho a defasagens salariais. A categoria amarga um congelamento salarial de cinco anos, imposto pelo Governo Federal, já que o último reajuste simbólico foi de 3,4% em 2009 e a conseqüência são perdas salariais superiores a 40%.

Com informações da assessoria de imprensa do SINPEF/PE.