Está preso o homem suspeito de ter assassinado a idosa Terezinha Sá de Lucena, 69 anos, dentro da casa dela, na praia de Enseada dos Corais. A polícia conseguiu nesse domingo, o mandado de prisão temporária contra o suspeito José Carlos da Silva Filho, conhecido por Bartolomeu “Nóia”. O crime ocorreu no último dia 17, no Cabo de Santo Agostinho. Ele foi detido em plena via pública, no bairro Califórnia, em Ipojuca, por policiais militares da região.
Segundo o delegado que preside o inquérito, Edenilson Matos, familiares e vizinhos da vítima reconheceram José Carlos como autor do homicídio, que chocou os moradores da localidade, amigos e conhecidos da idosa. Na delegacia, o suspeito confessou o crime. Ele seguiu para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, no Grande Recife. O mandado de prisão temporária tem prazo de 30 dias.
Às vésperas de completar dois meses de investigação sobre a morte do empresário Sérgio Falcão, dono da Falcão Construtora, uma das últimas testemunhas do caso prestou depoimento nessa segunda-feira, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Durante cerca de três horas, a esposa do principal suspeito, o policial militar Jailson Melo contou à polícia detalhes do comportamento do marido antes e depois do empresário ter sido encontrado morto dentro do seu apartamento de luxo na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A polícia ainda não sabe se foi um homicídio ou se o empresário cometeu suicídio.
De acordo com a delegada Vilaneida Aguiar, o caso está perto de ser concluído. Daqui a aproximadamente 10 dias, os laudos do Instituto de Criminalística (IC) serão liberados. “Ela só foi chamada para completar o inquérito. Algumas testemunhas ainda serão ouvidas. Nós temos algumas novidades, que não podem ser divulgadas no momento”, explicou a delegada.
O advogado do casal, André Fonseca, continua afirmando que o seu cliente é inocente e que Sérgio teria cometido o suicídio, mas que teria chamado o policial até o apartamento para montar um cenário de homicídio para receber o dinheiro do seguro de vida. “A apólice não é liberada em caso de suicídio, por isso ele precisava induzir um homicídio”, explicou. “Está no processo que ele tinha 20 anos de porte de arma e tinha uma arma em casa. Sérgio era um exímio atirador”, afirmou o advogado, tentando explicar como o empresário teria sido ágil ao tirar a arma da cintura de Jailson e disparado.
André Fonseca apresentou um arquivo com 56 páginas onde depoimentos e ofícios de policiais militares retratam a conduta de Jailson Melo. “O documento é público e só constam elogios ao sargento. São 30 anos de prestação de serviço ao estado, sempre com boa conduta”, disse. O inquérito será encerrado em aproximadamente 15 dias. “Acreditamos que ele não será acusado e o caso será arquivado”, concluiu André.