Aspol/PE e Sindasp denunciam licitação do governo de R$ 166 mil para comprar tapetes

A Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (ASPOL/PE) e o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp) denunciam que o governo de Pernambuco abriu uma licitação para a compra de 1.000 tapetes e fixou um valor máximo de R$ 166.660,00m, ou seja, cada tapete sairá pelo valor de R$ 166.66.

“Infelizmente, enquanto o Governo de Pernambuco gasta o dinheiro público com a compra de tapetes, a Polícia Civil de Pernambuco é sujeitada a trabalhar em delegacias insalubres, recebendo um salário extremamente defasado”, diz a nota enviada ao blog pela ASPOL/PE.

“Este tipo de gasto mostra que  o Governo de Pernambuco gasta o dinheiro público com a compra de tapetes, enquanto o Sistema Penitenciário de Pernambuco é sujeitado a trabalhar em presídios com coletes vencidos, viaturas sucateadas, falta de efetivo e falta de portais eletrônicos”, diz a nota do Sindasp.

ASPOL/PE denuncia falta de água mineral para policiais civis

Em meio à crise que bate à porta da Polícia Civil, a Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (ASPOL/PE) denuncia que os servidores que trabalham na Diretoria de Recursos Humanos da Polícia Civil, situada na Rua Tabira, no Recife, estão enfrentando falta de material de expediente e até água potável.

Na tentativa de ajudar os servidores do local, a ASPOL/PE enviou um ofício para a Diretoria de Recursos Humanos solicitando a disponibilização de água potável para os servidores policiais lotados na Diretoria, sobretudo para quem trabalha no setor de protocolo, que é responsável pelo atendimento de toda a categoria.

Para Diego Soares, presidente da ASPOL/PE: “É inadmissível que, na ânsia por economizar dinheiro, o governo corte suprimentos básicos para o servidor exercer suas funções, como material de expediente e água potável. Os policiais civis já vivem um dos piores momentos da história da instituição, com o sucateamento da sua estrutura, baixo efetivo e vencimentos irrisórios comparados aos demais estados da federação”.

Pacto pela Vida: Aspol/PE denuncia falta de armas e equipamentos de proteção

A Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (Aspol/PE) enviou ao blog textos produzidos por eles onde foram elencados os principais problemas constatados na Polícia Civil do estado. A seguir, veja o relato da associação sobre o quesito equipamentos de proteção para a categoria.

Texto na íntegra

Falta de equipamentos de proteção. Este é o assunto do quarto texto da série “CAOS DA POLÍCIA CIVIL PERNAMBUCANA”. O Governo de Pernambuco investe uma quantia considerável na pasta da Segurança Pública, com valores exorbitantes, porém, sem resultados consideráveis. Assim, é importante questionar onde essa verba esta sendo investida? Quais as prioridades e como são traçadas? Por que a remuneração dos policiais civis é a 26ª pior do País?

Em Pernambuco, a maioria dos valores é direcionada à Corporação da Polícia Militar. Não que esta instituição não necessite, mas é escandaloso o direcionamento dos investimentos, a exemplo da última aquisição realizada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que comprou 350 novas submetralhadoras e 950 pistolas calibre .40, que chegam a custar mais de R$ 4 milhões. Com isso, devemos questionar o seguinte ao poder público: a Polícia Civil, incluindo os doze cargos, não necessita de armamento e equipamentos de proteção?

A resposta é SIM, pois as armas da Polícia Civil são insuficientes para a totalidade de servidores, além do que, faltam coletes balísticos para a proteção dos policiais no cumprimento das suas atribuições, uma política de treinamento com arma de fogo (prática de tiro) e investimentos na remuneração dos servidores.

Cogita-se internamente entre os policiais civis a reivindicação da criação de uma Secretaria específica para tais servidores, pois a insatisfação é geral em relação à atenção especial que a SDS dá aos policiais militares. Com a nova repartição, as necessidades e a operacionalidade da instituição seriam observadas em detrimento da reserva dos recursos para a dita secretaria.

 Leia mais sobre o assunto em:

Pacto pela Vida: Pernambuco tem déficit de 250 delegados