Uma pesquisa realizada nos dois primeiros dias do mês de abril pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) revelou que a profissão de policial é a menos admirada pelos recifenses. O trabalho denominado “Percepção sobre Ambiente de Trabalho e Expectativa Profissional” foi realizado com pessoas a partir dos 16 anos.
Um total de 624 entrevistas foram realizadas no período. De acordo com o IPMN, mais da mateda dos entrevistados são do sexo feminino. Mais de 50% dos participantes têm ensino médio completo ou ensino o superior incompleto. A pesquisa foi divulgada no último dia 30. De acordo com a pesquisa, 7,1% dos entrevistados afirmaram que não admiram os policiais.
A Câmara dos Deputados analisa proposta que regulamenta o exercício da profissão de quem atua no serviço comunitário de rua, uma espécie de vigilante. A medida está prevista no Projeto de Lei 5578/13, do Fabio Reis (PMDB-SE), que exige do aspirante à profissão que faça curso de formação de vigilante aprovado pelo Ministério da Justiça e tenha registro no Departamento de Polícia Federal.
A proposta inclui o profissional de serviço comunitário de rua na lei que regulamenta o trabalho dos motoboys e mototaxistas (Lei 12.009/09). Os vigilantes comunitários, de acordo com o texto, deverão cumprir todas as exigências feitas aos motoboys e mototaxistas, além de apresentar documentos como certidão negativa de varas criminais e atestado de residência.
Eles ficarão responsáveis por comunicar aos moradores e à polícia a presença de pessoas suspeitas na rua e a ocorrência de qualquer anormalidade em relação aos veículos estacionados no local, observar o movimento de chegada e saída dos moradores e acompanhar o fechamento dos portões de residências.
Veto
Fabio Reis explicou que a regulamentação desses profissionais já estava prevista na lei dos mototaxistas e motoboys aprovada pelo Congresso. Essa parte do texto, no entanto, foi vetada pela Presidência. A justificativa era de que a proposta deveria ter descrito mecanismos de controle e fiscalização da nova profissão.
O projeto de sua autoria, argumenta o deputado, resolve essa questão e, se aprovado, fará com que “a sociedade possa contar com o apoio de profissionais que zelarão por sua segurança, além de servir de apoio para a segurança pública, pois deverão alertar os órgãos de segurança pública sobre atividades suspeitas”.