A Secretaria de Defesa Social (SDS) divulgou na manhã deste sábado as imagem feitas pelas câmeras localizadas na Rua Petronila Botelho que mostram o momento em que o torcedor Paulo Ricardo Gomes, 26 anos, foi atingido na cabeça por um vaso sanitário atirado das arquibancadas do Arruda.
De acordo com as imagens, a vítima não estaria envolvida em uma briga com outros torcedores e, sim, junto a outros torcedores do Paraná Clube que estavam sendo escoltados por policiais militares.
A delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Gleide Ângelo foi designada especialmente pela chefia da Polícia Civil de Pernambuco para investigar a morte do torcedor do Sport Paulo Gomes Ricardo da Silva, 26 anos. Ele morreu na noite de sexta-feira após ser atingido por uma privada, após a partida entre Santa Cruz e Paraná, no estádio do Arruda.
O caso provocou revolta nos familiares, amigos, torcedores e em toda sociedade. A mãe do jovem está inconsolável. Até o final da manhã deste sábado, parentes do rapaz permaneciam no Instituto de Medicina Legal (IML), onde aguardavam a liberação do corpo desde a madrugada.
Na manhã deste sábado, o secretário de Defesa Social do estado, Alessandro Carvalho, deu uma entrevista coletiva sobre o caso. Ele afirmou que algumas imagens da saída do jogo e da confusão foram registradas pelas câmeras de segurança da SDS. “A investigação vai ser feita com toda a prioridade pelo DHPP. A delegada Gleide Ângelo vai conduzir o inquérito. Vamos trabalhar para apontar o culpado ou os culpados no menor espaço de tempo possível”, destacou Carvalho.
Segundo a delegada Gleide Ângelo, as investigações do caso tendem a ser complicadas. Deve-se tomar como base fundamental o depoimento de testemunhas e análises da perícia. Para ela, o fato de no estádio não haver câmeras de segurança podem dificultar o trabalho da polícia.
“É difícil identificar a pessoa que fez isso nas condições apresentadas”, relatou a delegada. Ainda segundo Gleide Ângelo, a família da vítima soube do ocorrido ainda nesta no começo desta madrugada deste sábado, por volta de 1h.
A Polícia Civil já começou a investigar o assalto que vitimou o músico Jurin Senna, 50 anos, que teve a bicicleta roubada nas proximidades do Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, no Recife, na manhã da última quinta-feira. O delegado Darley Timóteo, da Delegacia da Joana Bezerra, informou ao blog que irá ouvir o depoimento da vítima nesta segunda-feira. A polícia irá com o músico até o local do assalto para verificar se existem câmeras de segurança por perto e se as mesmas registraram a ação.
Segundo relatos de quem utiliza Ciclofaixa Móvel de Turismo e Lazer no Recife aos domingos e feriados, nos últimos meses os assaltos se tornaram rotina em alguns pontos do trajeto e ainda nas proximidades. Muitos ciclistas dizem que o bairro do Cabanga seria ponto mais crítico no quesito segurança.
Uma das vítimas foi a auxiliar-administrativa Suellen Cabral, 21. Enquanto pedalava, ela teve a bicicleta e o celular roubados. A violenta abordagem, que também rendeu a Suellen um braço quebrado e sessões de fisioterapia, teria sido o sexto ocorrido em apenas uma manhã, no Cabanga, em janeiro, segundo os ciclistas, informação não confirmada pela polícia.
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