Sinpol diz que assembleia está mantida mesmo com convocação

Está marcada para as 18h desta quarta-feira (28) a assembleia geral no Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). A categoria divulgou nota nesta terça-feira (27) afirmando que centenas de policiais civis foram convocados, na capital e no interior, para execução de Operações Policiais, todas, concentradas no dia 28 de janeiro.

O Sinpol entende que a convocação seria uma “uma manobra do governo do estado” para tentar desmobilizar os policiais civis. “Os policiais estão se unindo junto ao sindicato para debater seus direitos como trabalhadores e servidores públicos, e tal atitude só vai acirrar ainda mais os ânimos dos policiais civis, já insatisfeitos com os baixos salários e o valor pago nas diárias dos plantões de carnaval”, diz a nota enviada pelo Sinpol.

De acordo com o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a possibilidade de uma paralisação da categoria durante o carnaval ganhou mais força após a convocação dos policiais para trabalhos nesta quarta-feira. A nota diz ainda que o “Sinpol seguirá reivindicando melhores salários, condições de trabalho e equipamentos adequados para que, cada vez mais, o policial civil possa oferecer segurança aos pernambucanos.”

Tenente que agrediu segurança em bar tem prisão decretada

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva do tenente da Polícia Militar Joacir Justino da Silva. O oficial foi flagrado pelas câmeras de segurança de um bar no bairro do Derby, no dia 13 de dezembro do ano passado, junto com um amigo, espancando o segurança do estabelecimento.

A prisão do militar foi decretada no último dia 26 pela 3ª Vara do Júri. Segundo fontes do blog, o oficial estaria foragido, mas sua defesa ficou de apresentá-lo à polícia. O homem que aparece junto ao militar nas agressões já foi preso. A conclusão do inquérito será apresentada nesta quarta-feira (28) pela delegada Andréa Bush, da 2ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Quatro dias após o crime, o tenente Joacir Justino se apresentou no DHPP acompanhado por advogados. Ele prestou depoimento e foi liberado por não existir mandado de prisão expedido. Testemunhas contaram à polícia que ele chegou ao bar por volta das 5h30 acompanhado por um amigo.

Os dois teriam sido avisados pelo segurança de que o estabelecimento estava fechando. Apesar do alerta, o policial teria aberto o freezer e tirado uma cerveja. Antes de deixar o bar, o PM e o amigo agrediram o segurança.