As grandes filas nas entradas das unidades prisionais do estado nos dias de visitas deverão deixar de existir em breve. Já está em fase de testes o sistema biométrico para identificação de parentes de apenados cadastrados pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). A Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, foi escolhida para receber o projeto piloto. A expectativa é poder reduzir o tempo de identificação por pessoa de três minutos para apenas quatro segundos, além de oferecer mais segurança ao sistema.
Quando é feita a leitura das digitais do visitante, aparecem na tela do computador as fotos e os dados pessoais dele e da detenta e ainda o crime cometido por ela. O sistema ainda ganhará o reforço da leitura por código de barras das novas carteirinha dos visitantes que começarão a ser entregues a partir da próxima semana. O cadastramento começou a ser feito há cerca de um mês e deverá continuar durante os domingos por mais 30 dias e nos dias úteis após esse prazo. A fase de testes deverá durar dois meses. As unidades da Barreto Campelo, em Itamaracá, e a de Arcoverde, no Sertão, deverão ser as próximas a receber o sistema.
Além de dar mais agilidade à entrada e à saída dos visitantes das unidades prisionais, a tecnologia evita a falsificação de documentos que dão acesso aos presídios, como a própria carteirinha do visitante, e até previne fugas. “A biometria dá mais segurança ao sistema prisional por evitar a evasão dos presos e se ocorrer alguma tentativa de fraude de documentação, temos como descobrir”, observou o responsável pelo cadastramento na Colônia Penal Feminina do Recife Ricardo Valença.
Com informações do Diario de Pernambuco