Confira as novidades da Polícia Científica do estado:
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Confira as novidades da Polícia Científica do estado:
As investigações para a elucidação dos crimes em Pernambuco entraram em nova fase. Investimentos em aparelhos da mais avançada tecnologia e a capacitação dos 142 peritos estão trazendo mais precisão aos resultados de laudos e diminuindo a possibilidade de erros ou dúvidas, que podiam servir até mesmo para inocentar criminosos. O que antes só era visto em séries policiais norte-americanas, como CSI ou Criminal minds, virou realidade no estado.
Para se ter uma ideia, qualquer tipo de droga pode ser identificada em apenas 12 segundos com o uso do aparelho conhecido como espectrômetro infravermelho médio. Antes, o reconhecimento era realizado por meio de inúmeras reações químicas. O resultado, que demorava horas ou até dias, ainda podia ser alvo de questionamentos, visto que não é 100% infalível.
O gestor do Instituto de Criminalística, Luiz Carlos Soares, avalia que a mudança gradual na forma como são feitas as perícias está contribuindo também para a conclusão mais rápida dos inquéritos policiais. “Era preciso se modernizar, pois tínhamos uma defasagem grande. Agora contamos com alguns dos melhores aparelhos que são usados fora do país”.
Está em fase de produção também o projeto arquitetônico para a construção do Complexo de Polícia Científica de Pernambuco, que vai abrigar os institutos de Criminalística, Medicina Legal e de Identificação Tavares Buril. A sede será em Santo Amaro, no Recife. Em novembro passado, outro passo importante foi dado com a inauguração do laboratório para exames de DNA, provisoriamente instalado em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes.
Por Raphael Guerra, do Diario de Pernambuco
Balanço da Secretaria de Defesa Social (SDS) apontou que 59% dos criminosos considerados mais perigosos do estado, listados nas edições do livro Alvos Procurados, foram presos pela polícia. Criado em junho de 2011 como ferramenta para auxiliar na identificação dos acusados, o Sistema de Contenção ao Crime contabilizou 5.746 pessoas apontadas como prioridades no combate à violência. Dessas, 3.410 foram capturadas.
No livro, cuja quinta edição foi publicada em dezembro passado, estão catalogados, com fotos e histórico criminal, os homens e mulheres que possuem maior número de acusações por homicídios e latrocínios (assalto seguido de morte). Há ainda aqueles que praticaram apenas um assassinato, mas são responsáveis por outros delitos graves. A iniciativa veio para auxiliar as ações policiais, contando com o apoio de operações qualificadas, como a Operação Malhas da Lei, cuja missão é cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão.
“Com a criação do Sistema de Contenção ao Crime, conseguimos qualificar as nossas buscas aos procurados. Conseguimos também uma melhor performance nessas capturas, porque trabalhamos com informações qualificadas desses alvos”, afirmou o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio.
Além dos presos em território pernambucano, quatro alvos foram capturados em outros estados. O último deles, Jobson Severino Bispo, foi preso em 3 de janeiro deste ano, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. A ação foi realizada por policiais da Delegacia de Polícia Interestadual e Capturas de Pernambuco.
Na última edição do livro, o maior número de prisões aconteceu na Região Metropolitana do Recife. Foram 21% dos casos. Já na capital pernambucana, a SDS capturou 20% dos procurados presos.