SDS lança projeto de identificação biométrica de bebês

Com o objetivo de identificar as crianças ainda na sala de parto, a Secretaria de Defesa Social (SDS), através do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), apresentará nesta nesta terça-feira (05) o Projeto de Identificação Biométrica do Recém Nascido. O processo será realizado através da coleta de digitais, utilizando um leitor biométrico eletrônico desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná.

Com o projeto, a identificação civil do bebê será atrelada à identificação da genitora, formando assim um arquivo civil especial no sistema de identificação do IITB, para fornecimento de identidade a criança e posterior confronto em caso de subtração do bebê. De início será escolhida uma maternidade, que provavelmente será a do Hospital Barão de Lucena, servindo assim como base piloto para aperfeiçoamento do projeto e posterior implantação em outras unidades.

Também serão contempladas posteriormente com o projeto, as maternidades do IMIP, Agamenon Magalhães, Bandeira Filho, Arnaldo Marques, Barros Lima, Brites de Albuquerque, Abreu e Lima, IMIP Petrolina e Mãe Coruja em Ouricuri. Atualmente a identificação do recém-nascido é realizada através de coleta de impressões digitais dos pés, com tinta, o que vem causando grande dificuldade, uma vez que na maioria dos casos, a auxiliar de enfermagem, não faz uma coleta boa, ficando prejudicada a identificação, em razão de fatores diversos. Tal metodologia não tem aceitação unanime por parte dos demais institutos de identificação já que não permite a emissão de uma cédula de identidade a criança.

Com informações da assessoria da SDS

 

Ação em terminais de ônibus vai explicar garantia dos direitos humanos

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do estado estará orientando passageiros dos terminais integrados da Região Metropolitana do Recife em ações preventivas para sensibilizar as pessoas sobre as violações de direitos durante o carnaval. O trabalho, que faz parte do projeto “Carnaval com Direitos Humanos”, terá o apoio dos técnicos do Procon-PE e Programa Atitude – Atenção Integral ao Usuário de Droga e seus Familiares.

A ação preventiva vai contar com 20 profissionais da SEDSDH, entre eles, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. Na ocasião, a equipe terá a missão de esclarecer como é possível evitar e denunciar situações de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho infantil e uso indevido de drogas durante o carnaval. Os passageiros serão abordados nas plataformas e receberão material educativo com dicas sobre essas violações de direitos.

Além dos terminais integrados, a equipe da SEDSDH estará, simultaneamente, na próxima quarta (06) e quinta-feira (07), das 08h às 10h, na estação central do Metrô do Recife, e, das 09h às 12h, no Aeroporto dos Guararapes.

Serviço:

Data: 04 / 02 / 2013

Local: Terminal da PE-15 e Pelópidas Silveira (PE-22)

Horário: 07h às 10h

 

Data: 05 / 01 / 2013

Local: Terminal da Joana Bezerra e Macaxeira

Horário: 08h às 10h

 

Data: 06 e 07 / 02 / 2013

Local: Metrô do Recife

Horário: 08h às 10h

 

Data: 06 e 07 / 02 /2013

Local: Aeroporto do Recife

Horário: 09h às 12h

Polícia investiga morte de universitário da Paraíba que veio para rave no Paiva

A Polícia Civil de Pernambuco está responsável por investigar os motivos e descobrir quem são os culpados (se existirem) pela morte de um estudante de direito de 20 anos que veio da Paraíba para participar de uma rave no Grande Recife nesse final de semana. Hector Igor foi encontrado sem vida e com sinais de espancamento pelo corpo. O jovem, que segundo, parentes, amava as festas de música eletrônica foi quem organizou a vinda do grupo paraibano para a Reserva do Paiva e vendeu ingressos aos amigos que vieram com ele. Amigos esses que o deixaram para trás sem nem contarem à polícia o que poderia ter acontecido com ele.

O delegado da seccional de Jaboatão dos Guararapes, Joel Venâncio, deve designar ainda nesta segunda-feira um delegado para ficar responsável pelas investigações sobre a morte do universitário paraibano. Nesse domingo, o delegado de plantão João Furtado ouviu cinco depoimentos, todos de funcionários da festa rave, como seguranças e os responsáveis pelo evento. O corpo de Hector está sendo velado nesta manhã na Igreja Presbiteriana Renascer, no bairro das Malvinas, em Campina Grande, de onde deverá seguir para sepultamento.

Hector cursava direito. Foto: Reprodução/Facebook

Do Diario de Pernambuco

Mistério sobre a morte do universitário paraibano Hector Igor de Souza Lopes, 20 anos. O corpo do rapaz, com lesões na cabeça, nas costas e nas mãos, foi encontrado apenas de cueca a poucos metros da entrada de uma marina, onde acontecia um show de brega, na Reserva do Paiva, Litoral Sul do estado. Ele foi visto pela última vez na madrugada de ontem saindo de uma festa rave na Arena do Paiva. Um tablete com uma substância semelhante ao potente alucinógeno LSD e um algodão com éter estavam dentro da pochete onde foram encontrados os documentos, cartões de crédito e dinheiro do universitário. Overdose ou espancamento são as duas hipóteses levantadas pela polícia. A causa da morte só deve ser esclarecida nos próximos 15 dias, prazo para o laudo do IML ficar pronto. O exame deve apontar se Hector ingeriu drogas até morrer ou se foi agredido.

O universitário, natural de Campina Grande, cursava o terceiro período de direito na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa). Ele veio de van ao litoral pernambucano para a festa Liquid Sky com um grupo de amigos. Os jovens não foram localizados pela polícia. “Ainda não sabemos como ele se separou dos colegas. As testemunhas ouvidas disseram que ele tinha saído da rave para encontrar amigos num show de brega, que acontecia em outro espaço, distante cerca de 350 metros da Arena do Paiva”, contou o delegado João Felipe Furtado, plantonista do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O que aconteceu entre o local da festa de música eletrônica e a entrada do show de brega é uma incógnita.

Parentes do jovem estiveram na sede do DHPP. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press

Como o estudante foi encontrado com ferimentos, a polícia não descarta a possibilidade de ele ter sido espancado antes de morrer. “Vamos apurar se houve luta corporal. Não eliminamos nenhuma hipótese. As testemunhas não souberam esclarecer os fatos com precisão”, disse o delegado. As mãos de Hector estavam com marcas que indicavam pressão, como se ele tivesse sido amarrado ou segurado com força. A polícia ainda vai apurar se houve omissão de socorro, pelo tempo em que a vítima permaneceu sem receber atendimento. A produção da rave informou que a festa acontece com estrutura de atendimento médico e ambulâncias, mas que o fato ocorreu fora.

A família do rapaz veio ao Recife na tarde de ontem e cobrou mais responsabilidade dos produtores de festas. Os parentes de Hector foram até a sede do DHPP, na Imbiribeira, para pedir esclarecimentos. Depois, seguiram até a Reserva do Paiva, onde tentaram conversar com pessoas que teriam visto o que aconteceu com o universitário. De lá, foram até o IML, em Santo Amaro, para liberar o corpo. O enterro será hoje em Campina Grande.

Outro caso
Em 2005, o estudante Rodrigo Correa Soares, 27, morreu ao saltar de uma altura de aproximadamente 50 metros, durante a realização de uma festa também da Liquid Sky na Lagoa Azul, em Jaboatão dos Guararapes. A perícia apontou a causa da morte como afogamento. Testemunhas  afirmaram que Rodrigo mergulhou espontaneamente, caindo de costas sobre a lagoa.