Prefeito lança segundo Compaz bem guardado pela polícia

Cinco viaturas da Polícia Militar, incluindo uma do Gati (Grupo de Apoio Tático Itinerante), estavam guardando o local onde o prefeito do Recife, Geraldo Julio, anunciou,  na tarde desta segunda-feira, a implantação do segundo Centro Comunitário da Paz (Compaz) da capital pernambucana. O projeto será implementado onde funciona o Centro Social Urbano Afrânio Godoy, na Avenida Aníbal Benévolo, no Alto Santa Terezinha, local já muito aproveitado pela comunidade, ladeado por uma Academia da Cidade e por muita violência. Enquanto as autoridades falavam sobre o novo equipamento, os PMs estavam atento a qualquer movimento na rua principal do Alto.

VIaturas na frente do local do evento. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

“No ano de 2012, houve 110 homicídios nos entornos do Alto Santa Terezinha, num raio de dois quilômetros. Esse número é muito alto. Além da repressão, vamos atuar na prevenção com o Compaz”, ressaltou o gestor municipal. O Compaz pretende fortalecer as atividades que já são desenvolvidas no bairro, como oficinas de artes marciais, dança e música, além de oferecer aos moradores, biblioteca, cursos de capacitação profissional, mediação de conflitos e acesso à Justiça.

Academia da Cidade funciona ao lado do terreno. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

O centro também vai funcionar de maneira integrada com os equipamentos já existentes no local, como a Escola Municipal Alto Santo Terezinha, a creche Zacarias do Rego Maciel e a Academia das Cidades. A previsão é que a obra seja concluída em 12 meses. O espaço deverá beneficiar moradores de 18 bairros próximos ao local. Em janeiro, o prefeito Geraldo Julio lançou o Compaz. A primeira unidade deve ficar pronta até o final do ano e será erguida no antigo clube da Chesf, na Avenida Abdias de Carvalho, no bairro do Bongi.

Prefeito anunciou segunda unidade do Compaz. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

 

Mulher rouba bebê da casa dos pais e está sendo caçada pela polícia

Infelizmente, existem pessoas no mundo que são especialistas em enganar outras. Um caso revoltante e repleto de covardia está nas mãos da polícia desde a manhã desse sábado. Enganando uma família inteira, uma mulher conseguiu fugir levando uma criança com apenas 15 dias de nascida de dentro da casa dos pais do bebê. A criminosa começou a rondar a família desde quando a mãe estava na maternidade, no Recife, e acompanhou a criança até o município de Chã de Alegria. O que ainda não se sabe é o que a mulher que se identificou como Carla pretende fazer com a criança. Imagens dela devem ser espalhadas pelo estado e quem tiver informações sobre o paradeiro dela pode telefonar para o Disque-Denúncia 3421-9595 ou (81) 3719-4545, no Agreste.

Veja matéria abaixo publicada no jornal desta segunda-feira

A polícia já tem imagens da mulher que sequestrou um bebê de 18 dias, no município de Chã de Alegria,  e a verdadeira identidade dela está próxima de ser descoberta. As câmeras de monitoramento de um mercadinho localizado nas proximidades da residência da vítima flagraram a passagem da suspeita um dia antes do sumiço da criança.

Câmeras de um mercadinho mostram Carla (D) (TV CLUBE/REPRODUÇÃO)

Câmera mostra Carla (de vestido). Foto: Reprodução/TV Clube

Segundo a delegada de plantão de Vitória de Santo Antão, Danúbia Andrade, apesar das imagens não serem de alta qualidade, elas revelam as características físicas da possível sequestradora, que se identificava como Carla: aproximadamente 45 anos, morena clara de cabelos pretos e lisos. Dados cadastrais e imagens das câmeras de segurança do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), onde a suspeita encontrou-se com a família da recém-nascida, foram solicitadas e também podem ajudar a desvendar o caso.

Continue lendo Mulher rouba bebê da casa dos pais e está sendo caçada pela polícia

Mais de 4 mil detentos do estado irão receber capacitação profissional

Até o próximo ano, cerca de 4,5 mil presos pernambucanos terão a oportunidade de receber capacitação profissional. O termo de cooperação entre os ministérios da Justiça e Educação, que abre as vagas por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do MEC,  foi assinado no dia 7 deste mês, em Brasília (DF). Outras 13,5 mil oportunidades serão criadas para os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Na ocasião da assinatura do termo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, explicou que a iniciativa integra o Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, que vai gerar 42,5 mil novas vagas e entregar 20 mil vagas contratadas no governo Lula até 2014, além de eliminar o déficit carcerário feminino.  “A outra vertente desse programa é”, complementou o ministro, “não se contentar apenas com a construção de celas, mas melhorar as condições do preso, para que ele possa, depois de cumprida a pena, atingir o objetivo das sanções penais, que é a recuperação da pessoa”.

O Pronatec foi criado pelo governo federal em 2011 para ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. A previsão é que os primeiros presos beneficiados comecem a assistir as aulas em abril deste ano.  Um dos objetivos do Pronatec é expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional presencial e a distância.

Todos os presos alfabetizados interessados, inclusive estrangeiros, podem pleitear uma vaga nos cursos. Na primeira fase, que será desenvolvida ao longo de 2013 e 2014, os cursos serão oferecidos fora das unidades prisionais para os regimes aberto, semi-aberto e para os egressos do sistema prisional. Na segunda etapa, que será iniciada em 2014, os cursos serão oferecidos nas salas de aula das próprias unidades prisionais aos presos de regime fechado e provisórios. Além de aprender uma profissão, é assegurado aos participantes o benefício da remição por estudo, por meio do qual o preso tem direito a um dia a menos de pena para cada período de doze horas de frequência escolar.

Com informações do Ministério da Justiça