Com o registro de mais uma ação criminosa contra agência bancária nesta madrugada, Pernambuco chega ao total de 178 ocorrências do início do ano até esta sexta-feira. O número é do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, que revela ainda que a Região Metropolitana do Recife (RMR) contabilizou 63 desses crimes que seguem desafiando a polícia. O alvo dessa vez foi uma agência do Bradesco, em São Vicente Ferrer, no Agreste. Segundo a polícia, os criminosos explodiram dois caixas eletrônicos e realizaram vários disparos de arma de fogo.
Ainda não se sabe quantas pessoas praticaram o crime, que aconteceu por volta das 2h. Também segundo a polícia, os assaltantes fugiram em dois veículos. Os moradores da cidade ficaram apavorados com o barulho dos tiros e com as explosões dos dois caixas eletrônicos. A polícia ainda não sabe se o grupo conseguiu levar alguma quantia em dinheiro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Já a Polícia Militar está realizando buscas para tentar encontrar os criminosos.
Depois da RMR, segundo o Sindicato dos Bancários, o Agreste é a região que mais sofreu ataques contra bancos e instituições financeiras neste ano. Foram 53 casos, incluindo o desta madrugada. O Sertão contabilizou 38 crimes e a região da Zona da Mata teve 24 registros do início deste ano até agora. São números que aterrorizam os funcionários dos bancos, clientes e os moradores das cidades que são alvos dos grupos criminosos.
A violência não está dando trégua em Pernambuco. Crimes de homicídios e assaltos a ônibus já assustam a população pelos altos números registrados da Região Metropolitana ao Sertão do estado. Para completar os números negativos, o Sindicato dos Bancários divulgou nesta quarta-feira que 138 ocorrências de investidas contra instituições financeiras foram registradas do início do ano até a noite dessa terça-feira. Os assaltos, roubos, arrombamentos e explosões em bancos, casas lotéricas, agências dos Correios e carros-fortes aconteceram em 77 municípios pernambucanos.
O levantamento feito pelo sindicato aponta os cinco municípios de maior incidência: Recife, com 24 casos, Cabo de Santo Agostinho e Olinda, com cinco casos e Caruaru e Ipojuca, com quatro ocorrências. No recorte por macroregião, a Região Metropilitana do Recife (RMR) lidera o número de casos, com 47 ocorrências, o equivalente a 34,1%, sendo o Recife a cidade mais atacada.
Na segunda posição ficou o Agreste, com 40 casos ou 29%, tendo as cidades de Caruaru e São Vicente Férrer, com quatro casos. Em terceiro lugar ficou a Zona da Mata, com 22 ocorrências, o que equivale a 15,9%, tendo Lagoa do Carro como município maos afetado. A quarta posição foi para o Sertão, que registrou 29 casos, ou 21% do total e a cidade de Itapedim foi a mais vitimizada, com quatro ocorrências. “Precisamos mostrar esses números ao governo do estado e a Secretaria de Defesa Social (SDS) precisa tomar providências para reduzir esses números”, declarou a presidente do sindicato, Suzineide Rodrigues.
Bancos poderão ser obrigados a instalar equipamentos para inutilizar cédulas em caso de arrombamento de caixas eletrônicos se o Projeto de Lei 6737/16 for aprovado pela Câmara dos Deputados. Pelo texto, o equipamento instalado também deverá inutilizar as cédulas em caso de movimento brusco e alta temperatura.
“A medida visa proteger vigilantes, clientes e usuários das instituições financeiras que cotidianamente ficam sujeitos à violência e à crueldade de grupos de criminosos fortemente armados e portando explosivos de alta potência”, explica o autor do projeto, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA).
Segundo a proposta, as instituições financeiras poderão utilizar-se de qualquer tipo de tecnologia existente para inutilizar as cédulas, como tinta especial colorida; pó químico; ácidos e solventes; e pirotecnia, desde que não coloquem em perigo os usuários e funcionários que utilizam os caixas eletrônicos.
Ainda conforme o texto, placas de alerta deverão ser instaladas no caixa eletrônico e na entrada do banco, informado sobre a existência do dispositivo e seu funcionamento. As instituições que descumprirem as medidas ficarão sujeitas a penalidades que vão de advertência à multa e interdição do estabelecimento. O projeto acrescenta artigo à Lei 7.102/83, que trata da segurança em estabelecimentos financeiros.
Diferentemente do que foi anunciado ontem em entrevista coletiva no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Derby, não foram seis suspeitos mortos no confronto entre PMs e os homens que assaltaram duas agências bancárias no Cabo de Santo Agostinho na madrugada de ontem. Participaram da entrevista de ontem o comandante da PMPE, coronel Vanildo Maranhão, o chefe da Polícia Civil, delegado Joselito Amaral, e a gestora de Polícia Científica, Sandra Santos.
No início da tarde desta sexta-feira, a Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou que houve um equívoco ontem ao ser anunciado que um suspeito internado no Hospital Dom Helder Camara, no Cabo de Santo Agostinho, havia morrido. Ele continua internado na unidade de saúde e está sob custódia da Polícia Civil. Com isso, o total de mortos na ocorrência passa a ser de cinco homens. Os corpos permanecem no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Recife.
Outros cinco foram presos. Desses, quatro já foram levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, onde foram ouvidos e autuados em flagrante. O suspeito hospitalizado, assim que receber alta médica, também será interrogado e depois encaminhado para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, para onde já foram levados ontem os quatro suspeitos autuados.
Pelo menos três agências bancárias foram alvos de criminosos, na madrugada de hoje, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. Uma quadrilha de assaltantes chegou ao centro da cidade por volta das 3h30 e fez vários disparos no local além de explodir caixas eletrônicos.
A polícia acredita que o Banco do Brasil e o Itaú tenham sido roubados. Uma agência da Caixa Econômica Federal teve uma porta de vidro quebrada. Moradores da localidade ficaram apavorados. Ações desse tipo têm sido cada vez mais comum em municípios próximos da capital.
Há informações de que trabalhadores que passavam pelo local foram feitos de réfens pelos bandidos. A perícia do Instituto de Criminalística já está no local e recolheu várias cápsulas que foram encontradas pelo chão. As agências ficam na Avenida Getúlio Vargas, uma das ruas mais movimentadas do Cabo.
Diante do aumento desenfreado das investidas criminosas contra agências bancárias no interior do estado, muitas instituições financeiras optaram por manter os bancos fechados após as explosões que sofreram. Para tentar reverter esse cenário, que tem prejudicado moradores e comerciantes de municípios pernambucanos, o governo do estado vai apresentar a abertura de um Processo Administrativo com Medida Acautelatória contra cinco bancos, em Pernambuco. Os bancos do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander já foram notificados na manhã desta terça-feira.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, e representantes do Procon Pernambuco concedem entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, na sede da SJDH, para apresentar a abertura do processo. Entre outras medidas, o documento exige que as instituições restabeleçam o funcionamento das agências bancárias que não estão em atividade devido às ações criminosas, em especial no interior do estado, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Em dezembro do ano passado, estive na cidade de Riacho das Almas para retratar o drama dos moradores do município que estavam sem agência do Banco do Brasil.
O medo que já faz parte da rotina dos moradores de cidades do interior e de funcionários de agências bancárias de Pernambuco está tomando conta também de quem mora ou trabalha nos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). O sentimento invadiu o estado após os repetidos casos de explosões registrados pela polícia. Com armas utilizadas pelos exércitos brasileiro e norte-americano, grupos criminosos levam pânico às cidades quando decidem atacar bancos e terminais eletrônicos. O alvo da vez, na madrugada desta sexta-feira, foi a Praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul.
As ações são cada vez mais ousadas. Assaltantes chegam em grande números, explodem caixas eletrônicos e cofres de bancos, atiram contra delegacias e destacamentos da Polícia Militar, espalham grampos pela estrada para dificultar a perseguição policial e fogem, na maior parte das vezes, levando altas quantias em dinheiro. Em Porto, as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica tiveram seus cofres explodidos. Em ambas agências, os criminosos, cerca de 18, fugiram levando malotes de dinheiro.
Para tentar barrar essa onda de violência foi criada no mês de julho do ano passado a Força-tarefa de Repressão aos Crimes de Roubo e Furto contra Instituições Financeiras, formada pelas polícias Federal, Civil e Militar. O aumento desenfreado da quantidade de investidas criminosas contra instituições financeiras no estado tem preocupado os representantes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. Não é de hoje que o sindicato faz alertas sobre a fragilidade das agências bancárias e cobra uma ação mais efetiva por parte das polícias. É fato que a polícia está tentando fazer a sua parte, mas ainda falta muito investimento em segurança, por parte do poder público e dos próprios bancos, para que essa insegurança tenha fim.
Medo. A palavra resume a rotina de moradores e funcionários de bancos do interior pernambucano. Com armas utilizadas pelos exércitos brasileiro e norte-americano, e explosivos, grupos criminosos levam pânico a municípios afastados dos grandes centros urbanos, num fenômeno classificado por alguns como “novo cangaço”. As ações, cada vez mais ousadas, seguem um padrão. Os assaltantes chegam em grande número, detonam caixas eletrônicos e cofres de bancos, atiram contra delegacias e destacamentos da Polícia Militar, espalham grampos pela estrada para dificultar a perseguição policial e fogem, na maior parte das vezes, levando altas quantias em dinheiro.
Para tentar barrar a onda, foi criada, em julho, a Força-tarefa de Repressão aos Crimes de Roubo e Furto contra Instituições Financeiras, formada pelas polícias Federal, Civil e Militar. De acordo com a Polícia Civil, de janeiro a novembro foram desarticuladas 13 quadrilhas de crimes contra bancos e 88 pessoas foram presas. O chefe da Civil, delegado Antônio Barros, aumentou de três para sete o número de equipes responsáveis pelas investigações.
Muitas cidades estão sem atendimento em agências. Para receber salários e aposentadorias, moradores precisam se deslocar a outros municípios. Um exemplo é Riacho das Almas, no Agreste do estado, a 103 km da capital. O blog esteve no município onde a agência do Banco do Brasil, que já estava sem funcionar há nove meses, teve o fechamento definitivo anunciado em novembro. Cinco das nove cidades pernambucanas que tiveram agências do BB convertidas em postos já não contavam mais com os serviços por causa de ataques com explosivos. Segundo o banco, o fator não foi considerado na reorganização nacional, que teria levado em conta apenas questões como eficiência operacional e a proximidade entre agências.
Agonia também para quem mora no Sertão. Uma comerciante de Triunfo (355 km da capital), que preferiu não ter o nome publicado, diz que a cidade tem ficado desabastecida. “Por causa das explosões, os caixas eletrônicos ficam sem dinheiro durante os fins de semana e também à noite. Somente na agência do Banco do Brasil houve explosões duas vezes em um mês”, conta.
Estado tenta frear escalada de crimes
Após aumentar o número de equipes voltadas a elucidar crimes contra agências bancárias e prender suspeitos, a Polícia Civil pernambucana busca reforçar o trabalho conjunto com as polícias Federal e Militar, além das autoridades de segurança de outros estados.
“Até o fim de outubro, vínhamos trabalhando com três equipes para investigar os assaltos e as explosões a bancos e caixas eletrônicos, além dos roubos a carros-fortes. Agora são sete. Essas investigações são complexas e demandam tempo. Estamos tratando com o crime organizado”, comenta o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros.
Ele ressalta que a maioria das quadrilhas vem de fora do estado. “Temos feito ações integradas com a PM e com a Federal. A interlocução com outros estados está cada vez melhor. Prisões, a gente já vinha fazendo, mas agora vamos aumentar esses números para devolver a tranquilidade à população do estado”, destaca Barros.
Além dos três delegados da Delegacia de Repressão ao Roubo, do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), outros quatro investigadores e suas equipes estão dedicados a esse tipo de trabalho. Compõem o grupo dois delegados responsáveis pela Zona da Mata e Agreste, e dois que atuam no Sertão. Todas as equipes estão recebendo suporte do serviço de inteligência da SDS e da Polícia Civil, num trabalho coordenado diretamente pela chefia da polícia.
“Sabemos que cidades pequenas, com cerca de 20 mil habitantes, têm certa fragilidade na segurança e acabam sendo alvos fáceis. Também sabemos que esses grupos de fora de Pernambuco usam armas de guerra. Já prendemos pessoas do Sudeste que agiam aqui. Mas não concordo quando dizem que se trata de novo cangaço. É crime organizado. Temos que enfrentar com seriedade as quadrilhas”, ressalta o chefe da Polícia Civil.
Bancários cobram segurança
O aumento nas investidas contra instituições financeiras tem preocupado representantes do Sindicato dos Bancários. Não é de hoje que a instituição faz alertas sobre a fragilidade das agências e cobra ação das polícias. O diretor de assuntos jurídicos do sindicato, João Rufino Filho, ressalta a importância da participação do Exército nas investigações dos casos com uso de explosivos. “É fundamental o apoio para saber de onde estão vindo esses explosivos e armamentos pesados.”
Segundo Rufino, é preocupante a situação das cidades que estão recebendo moradores de outros locais para usar os serviços bancários. “Há municípios que recebem pessoas de cinco ou seis cidades vizinhas. Isso também é um risco. Clientes e funcionários estão cada vez mais expostos. Atividade bancária hoje é uma rotina de medo”, aponta Rufino.
O diretor jurídico afirma que as quadrilhas são bastante organizadas. “Não concordo quando as pessoas usam o termo ‘novo cangaço’. Esses assaltantes fazem parte do crime organizado, são de quadrilhas especializadas e usam equipamentos de guerra. Têm armas que alguns policiais nunca viram”, destaca.
Em entrevista coletiva concedida no dia 28 de novembro, o delegado titular de Roubos e Furtos, Paulo Berenguer, informou que a Polícia Civil contará com a participação do Exército nas operações da Força-tarefa. “O Exército já está integrado e vai colaborar no sentido de identificar e rastrear os explosivos, que são atividades controladas por eles, além de ministrar cursos para os nossos policiais, para que eles tenham uma intimidade maior com os explosivos que são utilizados nessas ações”, explicou o investigador.
A onda desenfreada de investidas criminosas contra agências bancárias em Pernambuco tem levado medo a clientes e funcionários dessas instituições e aos moradores das cidades que sofrem os ataques. A polícia, por mais que tente fazer sua parte, ainda não tem conseguido dar um freio nesse tipo de crime. Uma nova estratégia, no entanto, foi traçada pela chefia da Polícia Civil de Pernambuco. O delegado Antônio Barros anunciou nesta quarta-feira que subirá de três para sete o número de delegados no estado dedicados às investigações de crimes contra agências bancárias e carros-fortes.
Agora, além dos três delegados da Delegacia de Repressão ao Roubo, do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), mais quatros investigadores e suas equipes estarão dedicados a esse tipo de investigação. “Farão parte desse grupo dois delegados da Diretoria Integrada do Interior (Dinter) 1, que são responsáveis pela área da Zona da Mata e do Agreste, e mais dois delegados da Dinter 2, que atuam em delegacias da região do Sertão. Todos os delegados e suas equipes receberão suporte do serviço de inteligência da SDS e da Polícia Civil”, destacou Barros.
Todas essas equipes participarão de uma reunião na tarde desta quinta-feira, na sede do Depatri, em Afogados, para definir a linha de trabalho. Além de crimes contra agências bancárias e caixas eletrônicos, os sete delegados e suas equipes serão responsáveis por investigar assaltos a carros-fortes. O anúncio foi feito poucas horar após mais uma investida criminosa no estado. Na madrugada desta quarta-feira, um grupo fortemente armado levou pânico aos moradores da cidade de Gameleira, na Mata Sul. Eles explodiram duas agências bancárias e dois estabelecimentos comerciais.
Além de ressaltar a importância do trabalho conjunto entre as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, o delegado Antônio Barros destacou a importância da instalação de uma Vara de Combate ao Crime Organizado. “Essa vara já existe, mas precisa ser instalada com competência estadual. Já falei sobre isso na reunião do Pacto pela Vida e encaminhei ofício para o secretário de Defesa Social (Angelo Gioia) que deve tratar do assunto diretamente com o governador Paulo Câmara”, destacou Barros.
Ainda segundo a polícia, as armas utilizadas pelos criminosos são as mesmas usadas em guerra. “A sociedade está precisando de uma resposta emergencial. Eles não estão mais atacando só agências bancárias. Estão começando a atacar comércio, farmácias, supermercados. A sociedade está ficando refém. Não posso falar que eles estão mais bem armados que a polícia, mas realmente são armas de guerra. Usam calibre 762, mesmo que o Exército Brasileiro utiliza. Você colhe também capsula do calibre 556, mesmo que o exército norte-americano usa em seus fuzis. Mas a polícia também tem seus armamentos de guerra e suas unidades táticas, então vamos enfrentar com o que há de melhor na nossa polícia”, declarou Antônio Barros.
Uma melhor comunicação entre os estados do Nordeste e investimentos no setor de inteligência da Polícia Civil. Esses foram os pontos ressaltados pelo chefe da Polícia Civil do estado, delegado Antônio Barros, como solução para tentar barrar a onda de investidas criminosas contra bancos no estado.
Além das ações ocorridas na madrugada de ontem, outros três municípios foram atingidos pelo mesmo problema na madrugada do último domingo. Assaltantes explodiram agências bancárias em Goiana, na Mata Norte, e em Iati e Jataúba, no Agreste. Em ações ousadas, também atiraram contra policiais militares, viaturas e dois prédios da corporação.
O Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) e a Polícia Federal, no caso da Caixa Econômica, deram início às investigações. No entanto, até o momento, ninguém foi preso. “Precisamos de uma articulação mais forte entre os estados do Nordeste, conversar mais com as polícias da Paraíba, Alagoas e de outros estados para combater esse tipo de crime. Conversamos com o novo secretário de Defesa Social (Angelo Gioia) e ele entendeu que precisa de um incremento na inteligência da Polícia Civil”, comentou Antônio Barros.
Ainda segundo a Polícia Civil, de janeiro a setembro deste ano foram desarticuladas 12 quadrilhas de crimes contra bancos e 80 pessoas foram presas. Nesse mesmo período, a Polícia Civil indiciou 194 envolvidos em roubos a banco e encaminhou 77 inquéritos para a Justiça com autorias definidas.