Cabo da PM suspeito de praticar crimes é liberado pela Justiça

O cabo do 11º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco que havia sido autuado em flagrante na tarde da última sexta-feira por envolvimento no crime ocorrido na quinta-feira, no bairro de Campo Grande, no Recife, foi liberado pela Justiça após ser apresentado na audiência de custódia. A audiência aconteceu no Fórum Rodolfo Aureliano, na tarde desse sábado. A Polícia Civil não tem dúvidas que ele participou do crime que resultou na morte de um ex-presidiário e no ferimento à bala de outro policial militar. Outros três suspeitos estão sendo procurados.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o cabo Cláudio da Silva Melo teve a prisão relaxada pelo juiz plantonista Edimilson Cruz Júnior, que considerou a prisão ilegal por ter sido realizada várias horas após o fato.

Militar havia sido preso na sexta-feira. Foto: Thamires Oliveira/Esp. DP
Militar havia sido preso na sexta-feira. Foto: Thamires Oliveira/Esp. DP

O policial compareceu ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na tarde da sexta-feira, acompanhado de um advogado. Em seu depoimento, o cabo permaneceu calado, mas havia sido autuado em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio. O caso também está sendo acompanhado pela Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo a polícia, os suspeitos do crime chegaram em uma caminhonete de cor preta. As vítimas estavam dentro de um Mitsubishi ASX quando foram atingidas pelos disparos.

O cabo Eduardo Leite da Silva, 38 anos, lotado no 16º BPM, foi baleado de raspão na cabeça e passa bem. A esposa dele também estava no carro, mas não foi atingifa. Já o motorista, Luciano Pereira da Silva, 38, conhecido como Lúcio da Bomba, morreu no Hospital da Restauração (HR), para onde ambos foram socorridos.

Policiais do RN estão no Recife e corpos de suspeitos serão identificados através de DNA

Policiais da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) do Rio Grande do Norte estão no Recife para levantar as informações necessárias sobre o assalto ocorrido no Cabo de Santo Agostinho. Membros da quadrilha são investigados no RN pela prática do mesmo tipo de crime. A polícia pernambucana segue investigando a ligação dos suspeitos que atacaram o Banco do Brasil e o banco Itaú com o grupo que assaltou a sede da empresa de transporte de valores Brinks. Entre os suspeitos estão homens dos estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão e Pernambuco.

Ação criminosa começou no Cabo e terminou em Moreno. Foto: Julio Jacobina/DP
Ação criminosa começou no Cabo e terminou em Moreno. Foto: Julio Jacobina/DP

Já a identificação de quatro dos cinco suspeitos mortos após o confronto com a Polícia Militar só será possível através de exames de DNA. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), apenas um dos suspeitos foi identificado como Igor Reinaldo Peixoto, 37 anos. Parentes de outros dois mortos estiveram no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Recife, mas os documentos apresentados por eles eram diferentes dos encontrados com os suspeitos. “Somente análises do código genético, em confronto com amostras dos familiares, poderão definir seus nomes, sem deixar dúvidas. Os exames ficam prontos na próxima semana. Nos outros dois casos sem identificação, ainda não houve o comparecimento de parentes ao IML nem documentos foram encontrados com os suspeitos”, destaca a nota enviada pela secretaria.

Cinco suspeitos morreram após assalto no Cabo, corrige a SDS

Diferentemente do que foi anunciado ontem em entrevista coletiva no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Derby, não foram seis suspeitos mortos no confronto entre PMs e os homens que assaltaram duas agências bancárias no Cabo de Santo Agostinho na madrugada de ontem. Participaram da entrevista de ontem o comandante da PMPE, coronel Vanildo Maranhão, o chefe da Polícia Civil, delegado Joselito Amaral, e a gestora de Polícia Científica, Sandra Santos.

Grupo conseguiu atacar duas agências bancárias: Julio Jacobina/DP
Grupo conseguiu atacar duas agências bancárias: Julio Jacobina/DP

No início da tarde desta sexta-feira, a Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou que houve um equívoco ontem ao ser anunciado que um suspeito internado no Hospital Dom Helder Camara, no Cabo de Santo Agostinho, havia morrido. Ele continua internado na unidade de saúde e está sob custódia da Polícia Civil. Com isso, o total de mortos na ocorrência passa a ser de cinco homens. Os corpos permanecem no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Recife.

Corpos dos cinco assaltantes estavam em um canavial. Foto: Julio Jacobina
Corpos dos cinco assaltantes estavam em um canavial em Moreno

Outros cinco foram presos. Desses, quatro já foram levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, onde foram ouvidos e autuados em flagrante. O suspeito hospitalizado, assim que receber alta médica, também será interrogado e depois encaminhado para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, para onde já foram levados ontem os quatro suspeitos autuados.

Madrugada de terror no Cabo de Santo Agostinho

Pelo menos três agências bancárias foram alvos de criminosos, na madrugada de hoje, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. Uma quadrilha de assaltantes chegou ao centro da cidade por volta das 3h30 e fez vários disparos no local além de explodir caixas eletrônicos.

Fotos: WhatsApp/Divulgação
Fotos: WhatsApp/Divulgação

A polícia acredita que o Banco do Brasil e o Itaú tenham sido roubados. Uma agência da Caixa Econômica Federal teve uma porta de vidro quebrada. Moradores da localidade ficaram apavorados. Ações desse tipo têm sido cada vez mais comum em municípios próximos da capital.

Há informações de que trabalhadores que passavam pelo local foram feitos de réfens pelos bandidos. A perícia do Instituto de Criminalística já está no local e recolheu várias cápsulas que foram encontradas pelo chão. As agências ficam na Avenida Getúlio Vargas, uma das ruas mais movimentadas do Cabo.

Menina de oito anos morre após ser atingida por um tiro na cabeça

Um tiroteio após uma tentativa de assalto no Cabo de Santo Agostinho tirou a vida de mais uma pessoa inocente. A menina Larissa Raquel da Silva, 8 anos, estava na fila para receber a merenda, na manhã de ontem, quando foi atingida por uma bala na cabeça. O crime aconteceu em frente à Escola Municipal Santo Antônio, no Alto da Bela Vista, no Cabo de Santo Agostinho. Segundo a polícia, houve uma troca de tiros entre o proprietário de uma padaria e um homem de 19 anos, que foi ferido e preso. O suspeito Santiago Henrique da Silva, está custodiado no Hospital Dom Helder e será autuado em flagrante. Quando receber alta, será levado para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima.

Menina foi atingida quando estava na escola. Foto: Reprodução/TV Clube
Menina foi atingida quando estava na escola. Foto: Reprodução/TV Clube

De acordo com o primo de Larissa, Márcio Fernando da Silva, 28, a menina estava numa fila na área externa da escola para receber a merenda quando foi atingida. “Pelo que disseram, o tiro que acertou a cabeça dela teria saído da arma do homem que foi fazer o assalto. A família ainda está muito abalada e providenciando o enterro que deve acontecer amanhã (hoje), no Cemitério da Cohab do Cabo”, ressaltou Márcio. Até o final da tarde de ontem, o corpo da criança permanecia no necrotério do Hospital da Restauração (HR), onde ela morreu por volta das 12h de ontem. Antes de chegar ao HR, Larrisa havia sido atendida na Unidade de Pronto Atendimento da Cohab, no Cabo de Santo Agostinho.

Larissa Raquel tinha oito anos. Foto:
Larissa Raquel tinha oito anos. Foto: Reprodução/TV Clube

Na tarde de ontem, o delegado Ermírio de Azevedo, da Delegacia do Cabo, esteve no local do crime para acompanhar as perícias que foram realizadas. O proprietário da padaria, José Vicente do Carmo, 57, se apresentou na delegacia e prestou depoimento. As armas utilizadas pelo suspeito e pelo comerciante foram apreendidas pela polícia e passarão por perícia. O resultado vai apontar de qual revólver saiu o disparo que atingiu a garota. “O comerciante já prestou depoimento e o assaltante segue custodiado no hospital. O procedimento do flagrante ainda está sendo finalizado. Por enquanto, só o suspeito está na condição de autuado”, declarou o delegado.

Por meio de nota, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho lamentou o falecimento da estudante Larissa Raquel da Silva, aluna da Escola Municipal Santo Antônio. A prefeitura “se solidariza com os familiares e amigos da vítima e espera que as autoridades policiais tomem as providências que o caso requer para que, com a brevidade possível, a Justiça possa punir os responsáveis por essa tragédia que atingiu a toda a sociedade cabense.”

No dia 12 de maio deste ano, uma outra menina foi morta baleada na cabeça quando chegava em casa, também no Alto da Bela Vista, no Cabo. A garota Mikaela Tahilla, de 6 anos, foi atingida por disparos de arma de fogo durante uma perseguição policial a supostos traficantes. A criança estava acompanhada do irmão mais velho. A vítima morreu dois dias depois, no Hospital da Restauração, onde estava internada na emergência pediátrica. Dois suspeitos foram detidos pela polícia três dias após o crime. O comandante do 18º BPM, através da assessoria de comunicação da PMPE, informou que o policiamento no Alto da Bela Vista é realizado pela Patrulha do Bairro, motopatrulhamento e recobrimento do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI).

Olinda
Na madrugada de ontem, um menino de três anos e a mãe dele, uma dona de casa de 27, foram baleados na frente de casa, na Rua Golfinho, no bairro de Ouro Preto, em Olinda. O pai da criança disse que estava jogando futebol quando ouviu o barulho dos disparos e voltou para casa, quando já encontrou os dois feridos. O homem socorreu esposa e filho para a UPA da Cidade Tabajara, de onde as vítimas foram transferidas para o HR. Os tiros foram transfixantes, mas não deixaram as vítimas em estado grave. O caso foi registrado no posto policial do HR e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A polícia que precisa de polícia

Do Diario de Pernambuco

Em um mesmo fim de semana, três policiais foram vítimas da violência. Na noite da sexta-feira, o delegado da Polícia Civil Joel Venâncio foi assaltado no bairro de Porta Larga, em Jaboatão dos Guararapes. No sábado, a policial civil de Porto de Galinhas Tatiana Ribeiro de Melo reagiu a um assalto e acabou baleada e morta, em Abreu e Lima. Ontem, em Apipucos, no Recife, outra morte. Desta vez, um policial militar, do banco de trás da viatura, matou um colega de trabalho, o cabo Adriano Batista.

Crime aconteceu na manhã do domingo. Foto: João Velozo/ Esp. DP/ D. A Press
Crime aconteceu na manhã do domingo. Foto: João Velozo/ Esp. DP/ D. A Press

O PM Adriano Batista da Silva, 41 anos, tirava o seu quarto plantão com o soldado Flávio Oliveira, descrito por ex-companheiros de batalhão como “problemático”. O soldado passou mais de um ano em reabilitação por abuso de álcool e já havia passado por intervenção cirúrgica neurológica. Foi considerado apto a oferecer seus serviços à população pelo setor de psiquiatria da corporação. Ele puxou o gatilho por conta de uma suposta discussão iniciada minutos antes sobre cotas raciais.

“O que prevalece na instituição não é transferir, mas tratar o problema. A PM está pautada nos princípios de direitos humanos para lidar com a sociedade e também com o quadro interno”, afirmou o diretor-adjunto de articulação social e direitos humanos, major Cláudio dos Santos Silva, do grupo de trabalho criado em 2013, que promove palestras, inclusive, sobre questões étnico-raciais “a exemplo do atual curso de formação de soldados, com 1.117 policiais militares, que estudaram a disciplina de diversidade étnico-sociocultural”, como frisa a nota emitida pela corporação.

O Comando Geral também empenhou o Centro de Assistência Social, o departamento médico e representantes de todos os batalhões, a fim de compreender os motivos do que considera uma “solução fútil e covarde com que se deu o desfecho do caso”.

Para o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco, Alberisson Carlos, o caso não é pontual. “Há uma pressão enorme por resultados na diminuição do Crimes Violentos Letais Intencionais, de modo a chegar a obrigar-se que um policial problemático, que não deveria estar nas ruas, seja escalado. Há vários outros com problemas de saúde. Desse (Flávio), todo mundo sabia”, lamenta. Segundo ele, não há acompanhamento psicológico sistemático, os PMs não passam por uma formação continuada e as chamadas “reciclagens” acabam inviabilizadas por conta das escalas.

Não foi o primeiro caso de assassinato de um policial por um colega. Há um mês, o escrivão Luciano José Gonçalves Bezerra, 36, foi morto por um agente da Polícia Civil, em Triunfo. Em março, o PM baiano Mauro Simões foi morto a tiros em Petrolina por um policial civil de Araripina. Ambos, por desentendimentos. Os dois policiais civis assaltados no fim de semana não estavam no exercício da profissão. Fora de serviço, engrossaram as estatísticas dos quase 200 assaltos diários que somaram 33,9 mil casos (entre os registrados) apenas no primeiro semestre de 2015.

Cabo da PM que se envolveu em confusão vai depor na Corregedoria

O cabo da Polícia Militar que se envolveu em uma confusão no bairro dos Aflitos será intimado a prestar depoimento na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo o corregedor Sidney Lemos, o militar que está à disposição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não terá o nome revelado. “Determinei a abertura de uma sindicância administrativa disciplinar que vai apurar todas as circunstâncias do ocorrido. Vamos ouvir as testemunhas, os policiais envolvidos na ocorrência e, apenas no final, o cabo que está sendo investigado, porque ele está sendo acusado”, contou Lemos.

Depois de ter furado uma blitz da Lei Seca e ter invadido um supermercado na Avenida Rosa e Silva com uma arma na mão, o militar deixou clientes e funcionários da loja em pânico. O caso aconteceu na tarde da última terça-feira. O militar estava em um veículo de modelo não informado com mais dois colegas, todos com sinais de embriaguez.

Corregedoria apura confusão com cabo da Polícia Militar

A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) investiga um cabo da Polícia Militar de Pernambuco, cujo nome não foi divulgado, que teria furado um bloqueio da Lei Seca e causado uma confusão no bairro dos Aflitos, na Zona Norte do Recife. Clientes e funcionários de um supermercado localizado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva passaram por momentos de pânico no fim da tarde da última terça-feira depois que o militar furou um bloqueio e fugiu.

Fotografia tirada a partir de um apartamento de um prédio na Avenida Rosa e Silva mostra movimentação policial em frente ao Bompreço. Houve tensão e muito engarrafamento em plena véspera de Natal (CLAUDINHO LACERDA/DIVULGACAO)

De acordo com a Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar, o cabo estava em um veículo, de modelo não informado, com mais dois colegas, todos com sinais de embriaguez. Após fugir do bloqueio, o PM que está à disposição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi perseguido e chegou a dar um empurrão em um dos policiais que participava da operação. O cabo ainda teria entrado no supermercado e sacado uma arma, causando pânico em quem estava na loja.

Durante a confusão, várias viaturas foram acionadas como reforço e a polícia acabou fechando o tráfego de veículos no cruzamento da Rua Conselheiro Portela com a Avenida Conselheiro Rosa e Silva. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. No entanto, quem passava pelo local ou quem mora nos prédios das proximidades ficou bastante assustado com a situação. “Foi uma confusão muito grande. Eu estava em casa quando escutei o barulho das sirenes das viaturas e fui olhar da varanda o que estava acontecendo. O trânsito ficou interditado por um tempão até que a situação fosse controlada”, disse um morador das proximidades, que preferiu não revelar a identidade.

Excessos
Relatos de testemunhas dizem que os militares que chegaram para atender à ocorrência estavam bastante alterados. As testemunhas reclamaram que os policiais teriam cometido excessos, chegando a deter um consumidor que teria questionado a truculência policial e ameaçado deter uma cliente por acreditar que ela estivesse filmando a ação, uma vez que a senhora falava ao telefone celular.

“A forma como os policiais estavam agindo era absurda. Detiveram uma pessoa que fez um comentário sobre a confusão e ainda ameaçaram prender uma mulher por acharem que ela estava filmando a ação”, contou uma testemunha.

Segundo a Assessoria de Imprensa da SDS, o corregedor geral Sidney Lemos confirmou que o órgão recebeu a ocorrência envolvendo o policial militar ainda na terça-feira, porém, os detalhes sobre o caso serão levantados a partir de hoje, quando o caso começará a ser apurado. O corregedor disse que ainda não sabia o nome do militar envolvido na ocorrência.

Vigília pede fim da violência contra mulher no Cabo

O Centro das Mulheres do Cabo de Santo Agostinho promove nesta quinta-feira a vigília que tem como tema: “Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Pela Punição dos Agressores e Assassinos”. A concentração será às 16h, em frente à Delegacia da Mulher, na Vila de Santo Inácio. De lá, as feministas irão caminhando para a Praça da Estação no Centro do Cabo, o término do ato está previsto para as 20h.

Cidade quer o fim da violência contra a mulher. Foto: Betinho Gomes/Divulgação
Cidade quer o fim da violência contra a mulher. Foto: Betinho Gomes/Divulgação

Ação tem como finalidade dar enfrentamento a violência contra a mulher que tem sido uma das principais bandeiras de luta do movimento feminista, conforme salienta a coordenadora geral do CMC, Nivete Azevedo. “Apesar de toda nossa luta as mulheres continuam sendo violentadas e esses dados são preocupantes porque desafiam as políticas públicas que foram garantidas pelo estado”, afirmou.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três mulheres já foram vítimas de agressão física e da violência sexual, isso representa um terço das mulheres do mundo inteiro. A OMS também concluiu que 38% das mulheres vítima de homicídio foram mortas por seus companheiros 42% das vítimas de violência física ou sexual por parte de parceiros e sofreram lesões como consequência.

Com informações da assessoria de imprensa

Batalhão de Choque faz varredura na Funase do Cabo

Policiais militares do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) realizam nesta terça-feira uma varredura na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Segundo o secretário da Criança e Juventude, Pedro Eurico, o “pente fino” na unidade tem o objetivo de encontrar armas, drogas e aparelhos de telefones celulares.

“Estamos adotando esse procedimento para evitar a entrada de coisas proibidas na unidade. Geralmente, de 15 em 15 dias, estamos solicitando essa revista. A cada vistoria, a quantidade de armas, drogas e celulares apreendidos está diminuindo”, apontou o secretário Pedro Eurico, acrescentando que antes o procedimento não era realizado com frequência nas unidades.