Foi adiada para uma data ainda a ser definida a nova reconstituição da morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52 anos. A reprodução simulada estava prevista para esta terça-feira, mas como o PM reformado Jailson Melo, suspeito de ter matado a vítima com um tiro na boca, em 28 de agosto do ano passado, decidiu que não iria participar, os peritos do Instituto de Criminalística resolveram adiar o procedimento.
A delegada responsável pelas investigações, Vilaneida Aguiar, disse que a próxima reconstituição acontecerá com três novas testemunhas, entre elas a irmã do empresário, a médica Alda Falcão, que chegou ao apartamento dele antes da polícia, mas não entrou no quarto onde estava o corpo. A nova simulação foi solicitada pelo MPPE, que acredita no assassinato a mando de outra pessoa. Já a perícia apontou suicídio.
A internação compulsória de dependentes químicos volta a ser discutida em audiência pública na Câmara do Recife e reacende a polêmica sobre ações de saúde e segurança voltadas a usuários de crack. Apesar de ser apoiado por parte dos setores de segurança pública dos municípios, o projeto de lei número 17 de 2013 passa longe de ser unanimidade, especialmente entre profissionais que lidam com dependentes e lembram que devem ser feitas ressalvas importantes antes que a medida se torne lei.
De acordo com o próprio vereador autor do projeto, Luiz Eustáquio (PT), se aprovado, atualmente o projeto não teria como ser cumprido. “Apresentamos um projeto que foi aprovado pelo orçamento do então prefeito João da Costa, para a criação de uma clínica pública de internação e tratamento, mas até o momento a ideia não se tornou realidade. Mesmo com os Caps que temos disponíveis, não há como garantir que a intervenção seja satisfatória”, afirma.
Atualmente, o Recife conta com seis Centros de Atenção Psicossocial Especializados (Caps), mas o modelo de tratamento, normalmente, é realizado três vezes por semana, sem opção de internamento, o que se mostra insuficiente para combater o problema. “Mesmo com parcerias, hoje temos praticamente três instituições que oferecem internamento, mas para apenas uns 90 pacientes, quando temos bem mais de 900”, complementa Eustáquio.
Segundo o vereador, no entanto, o projeto é uma forma de forçar o poder público a se posicionar sobre o assunto, investir na recuperação de dependentes e criar uma rede eficiente de combate ao crack.
Para a psicóloga clínica da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Irinéa Catarino, é preciso ter em vista a abordagem humanizada de todo o processo, que não deve ser feito com base na força e violência e só aplicado em casos específicos. “É preciso se munir de todos os meios possíveis para que a pessoa procure voluntariamente ajuda. A intervenção só deve ser feita a partir de uma necessidade médica, com autorização judicial, quando o paciente representar um risco de morte para si ou para terceiros”, defende.
A nova reconstituição da morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52 anos, está confirmada para a próxima terça-feira. A defesa do PM reformado Jailson Melo, suspeito de ter matado a vítima com um tiro na boca, em 28 de agosto do ano passado, ainda não decidiu, entretanto, se ele participará da simulação.
O advogado André Fonseca disse que só definirá isso no dia da simulação, quando se encontrar com o seu cliente. A delegada responsável, Vilaneida Aguiar, garantiu que mesmo sem a presença do principal suspeito, a reconstituição acontecerá, inclusive com três novas testemunhas, entre elas a irmã do empresário, a médica Alda Falcão, que chegou ao apartamento dele antes da polícia, mas não entrou no quarto onde estava o corpo.
Quatro peritos diferentes dos que participaram do primeiro laudo irão participar. A nova simulação foi solicitada pelo MPPE, que acredita no assassinato a mando de outra pessoa. Já a perícia apontou suicídio.
A Polícia Civil está investigando a divulgação de várias fotos onde alunas de escolas de classe média alta das zonas Norte e Sul do Recife aparecem nuas em um grupo fechado no Facebook. O caso que envolve adolescentes de 12 a 17 anos está sendo investigado pela Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), desde o início do mês passado. Cerca de 60 estudantes faziam parte do grupo que já foi retirado do ar. Mais de 40 fotografias das alunas estavam expostas.
A investigação corre em segredo de Justiça, no entanto, o Diario descobriu que muitos adolescentes já prestaram depoimento e que as imagens que estavam sendo compartilhadas foram enviadas aos meninos pelas próprias garotas. Porém, elas não tinham conhecimento de que as fotos seriam divulgadas para o grupo. O caso traz à tona a exposição dos jovens na internet.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é crime adquirir, possuir ou armazenar vídeo ou fotos com pornografias ou cenas de sexo explícito que envolvam crianças e adolescentes.
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O Ministério Público Federal (MPF) tem mais de 381 mil procedimentos em andamento, tanto no campo judicial quanto no extrajudicial. Esses e outros dados poderão ser conferidos por meio de uma ferramenta que monitora a atividade do órgão em todo o país. A novidade permite acompanhar todas as ações movidas na área cível e criminal, separadas por temas e região.
O levantamento é atualizado diariamente, com atraso de 24 horas. Ao selecionar o tipo de procedimento, um mapa pontua os locais onde eles foram registrados. Os números dos processos são exibidos ao clicar na cidade escolhida.
O levantamento revela que o MPF tem 94,1 mil atividades extrajudiciais em andamento, a maioria na área de direito administrativo e público (48,5 mil). A ferramenta também registra 287,7 mil movimentações de processos, a maioria na área penal (239 mil).
A outra ferramenta atualiza um serviço já disponível em determinadas unidades do MPF. Por meio de busca simples pelo número do processo ou nome da parte, é possível conferir a movimentação do MPF em todas as etapas de determinada ação. Segundo a assessoria da Procuradoria-Geral da República, a atualização uniformizou o serviço em todo o país.
Essa ferramenta permite localizar quantas ações envolvendo uma mesma pessoa tramitam em determinada instância da Justiça. Ainda não é possível localizar quantos processos existem sobre uma pessoa em todas as instâncias da Justiça Federal. O MPF informa que o sistema está sendo aperfeiçoado e que essa busca mais ampla deverá ser liberada em breve.
O lançamento das ferramentas ocorre no momento em que o MPF tenta firmar posição contra o a proposta de emenda à Constituição (PEC) 37, que limita os poderes de investigação do órgão. O texto determina que somente as polícias Civil e Federal podem apurar fatos criminais, o que reduziria o trabalho investigativo de procuradores e promotores iniciado após a Constituição de 1988. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que pretende colocar o assunto em votação em junho.
Como diz o ditado que “gato escaldado tem medo de água fria”, um comerciante de um bairro de Jaboatão dos Guararapes tomou a providência de deixar bem claro que pessoas usando capacetes na cabeça não sao bem-vindas em seu estabelecimento. Depois de sucessivos assaltos, o homem que preferiu não ter o nome publicado no blog, mandou confeccionar uma placa com o aviso de que era proibida a entrada de pessoas usando capacetes.
Nos registros policiais, é comum o relato de suspeitos de crimes de assassinatos e assaltos estarem com capacetes na cabeça no momento da ação criminosa. Segundo o delegado de Repressão ao Roubo e Furto, Mauro Cabral, não existem estatísticas de crimes praticados por pessoas que estivessem usando capacete ao cometer crimes, no entanto, ele ressaltou que o instrumento é bastante utilizado para ações criminosas. “Os capacetes costumam ser usados pelos criminosos porque dificultam a sua identificação”, ponderou o delegado Mauro Cabral.
O boné azul escuro estava virado para trás e combinava com a camisa da mesma cor. Os olhos, atentos, não piscavam. “O que você está achando?”. “Legal!” “Por que legal?”. “É que vendo uma coisa dessas, a pessoa pensa que as coisas vão mudar”. “E você não acredita que vão mudar?”. “Elas têm que mudar, né?”. O diálogo entre a repórter e um dos 333 reeducandos da Funase do Cabo de Santo Agostinho aconteceu na manhã de ontem, durante apresentação da Orquestra Criança Cidadã na unidade. Mais que uma declaração, a resposta dada por D.S., 18 anos, é o retrato da esperança que o garoto guarda em meio à violência, à carência e à insegurança que fazem parte de seu dia a dia.
O concerto, iniciado pontualmente às 10h com o tango Por una cabeza, de Carlos Gardel, foi assistido por cem jovens de 16 a 21 anos. Encerrado uma hora depois, o evento foi o começo de um trabalho de ressocialização dos internos que será desenvolvido nos próximos meses pelo estado e a Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), ONG à qual está vinculada a orquestra.
“Essa apresentação é muito mais significativa para os meninos desta unidade do que aparenta ser. A gente consegue despertar o interesse de alguns que até agora não se viram motivados a mudar de vida”, afirmou o desembargador Nildo Nery, presidente da ABCC. Ele acompanhou toda a apresentação regida pelo professor e maestro Márcio Pereira.
Os jovens músicos, todos do Coque – uma das comunidades com menor índice de desenvolvimento humano (IDH) do Recife – apresentaram canções como My way, de Paul Anka, Asa branca, de Luiz Gonzaga, e Carinhoso, de Pixinguinha. “Queremos aprofundar o que chamamos de cultura de vida, mostrando que o caminho da paz muda as pessoas”, afirmou o secretário da Criança e da Juventude de Pernambuco, Pedro Eurico.
Além da orquestra, se apresentaram Saint Clair e MC Júnior, de Santo Amaro. Também foi celebrado um culto por um grupo de oito internos evangélicos. O evento teve participação de agentes socioeducativos, funcionários da Funase e parentes dos reeducandos, já que quarta-feira é dia de visita. Alguns internos preferiram ficar nas celas, recebendo familiares.
O deputado Mendonça Prado (DEM-SE) informou, nessa quarta-feira, que conseguiu a assinatura de 90% dos líderes partidários para concluir a votação da Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um piso remuneratório nacional para policiais e bombeiros militares (300/08). Em entrevista à Rádio Câmara nessa manhã, ele disse que os líderes de todos os grandes partidos já firmaram apoio à chamada PEC 300. Mendonça Prado espera obter as demais assinaturas ainda hoje, ao final de um seminário sobre segurança pública, coordenado por ele. A PEC foi aprovada em primeiro turno em 2010 e, desde então, aguarda a análise dos deputados em segundo turno.
“A PEC 300 não diz respeito apenas a valor de remuneração. Ela tem algo que é muito mais importante para a segurança pública, que é a criação de um fundo constitucional, ou seja, a garantia de recursos para a segurança pública. Hoje, o gestor público não está obrigado a investir um percentual do orçamento na segurança pública. Ele investe o que quer. É diferente do que acontece com saúde e educação, por exemplo.”
Mendonça Prado disse que já conseguiu apoio de quase 90% dos líderes para colocar em votação o projeto de lei que anistia os policiais e bombeiros punidos por terem participado de movimentos reivindicatórios no ano passado (PL 2791/11). A matéria já foi aprovada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, mas antes de ir ao Plenário ainda precisa ser analisada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Constituição e Justiça.
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis, Janio Bosco Gandra, afirmou que o mais provável é que o governo federal force a aprovação da regulamentação da aposentadoria das atividades de risco no modelo que ele propôs Projeto de Lei Complementar (PLP) 330/06). Nesse, caso, afirmou, a única alternativa para os servidores será convocar uma greve geral dos profissionais que atuam em atividades de risco no País.
O governo propõe que somente tenham aposentadoria como atividade de risco policiais e agentes penitenciários. Aqueles que ingressaram no serviço público a partir de 2003 não teriam direito a se aposentar com vencimentos integrais nem reajustes iguais aos dos agentes na ativa. Os policiais querem manter a integralidade e a paridade nas aposentadorias e querem ver incluídos nas atividades de risco os auditores, oficiais de justiça e agentes de segurança. As entidades dessas categorias estão reunidas em audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração Pública e Serviço Público.
Será apresentado à imprensa, na manhã desta quarta-feira, um homem suspeito de ter arrombado a Escola Municipal Vinícius de Moraes, em Jaboatão. De acordo com o delegado Igor Leite, que irá apresentar o caso, o homem teria subtraído mais de dez mil reais em equipamentos da escola.
Dentre os produtos levados estão um projetor multimídia, computadores e outros objetos. Segundo o delegado, alguns bens foram recuperados em poder de um casal de receptadores, moradores da localidade, que também foram autuados pelo crime de receptação qualificada. A apresentação está prevista para as 9h.