Moradores do barro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, já não sabem mais a quem pedir ajuda diante dos inúmeros casos de assaltos ocorridos na localidade. As investidas criminosas acontecem a qualquer hora do dia ou da noite. E sem exagero. Os ladrões estão acordando cedo para tomar bolsas e celulares de trabalhadores e estudantes que saem de casa por volta das 6h. “Já ouvi os gritos de uma mulher bem cedinho dizendo que tinha roubado a bolsa dela aqui na rua”, disse uma moradora da Rua Doutor Gastão da Silveira.
Segundo moradores e comerciantes do local, os criminosos costumam agir de bicicletas ou de motocicletas. Viatura da Polícia Militar, dizem os denunciantes, é artigo raro no bairro. Grupos inteiros de estudantes já foram vítimas de assaltos. “Na semana passada dois rapazes em duas bicicletas assaltaram quatro meninas que voltavam da escola. Um deles mostrou um revólver para elas e levou os telefones celular. Isso aconteceu perto das 13h”, detalhou uma comerciante.
Diante do medo de sair de casa e de tanta orações que já fizeram pedindo proteção, os moradores da Iputinga pedem que polícia faça agora sua parte providenciando o reforço no policiamento na área. Um dos pontos onde também acontecem muitos assaltos é a Rua São Mateus, onde estão diversos estabelecimentos comerciais. A denúncia está feita, falta agora a ação da Polícia Militar de Pernambuco.
Moradores e frequentadores do bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, estão preocupados com os frequentes assaltos praticados à noite. Um dos crimes mais recentes aconteceu por volta das 20h30 do domingo, na Rua Marechal Rondon, uma transversal da Avenida 17 de Agosto. Os assaltantes chegaram em um veículo HB20 branco e abordaram um grupo de quatro amigos. Segundo as vítimas, um dos bandidos estava armado com uma espingarda calibre 12.
O bairro faz parte da Área Integrada de Segurança 5. Segundo a Secretaria de Defesa Social, nos dois primeiros meses deste ano, 867 ocorrências de Crimes Violentos contra o Patrimônio foram registradas nessa região. No mesmo período do ano passado, o número foi de 526. O órgão não forneceu dados específicos sobre os crimes ocorridos no bairro de Casa Forte.
O empresário Lucas Pimentel, 29 anos, sabe bem o que representa esse crescimento na criminalidade. Morador do bairro do Parnamirim, ele foi a um show em um bar na Avenida 17 de Agosto com três amigos. O grupo saiu para pegar um carregador de celular no carro quando foi abordado pelos bandidos a bordo do HB20. “Estávamos na Rua Marechal Rondon quando um carro onde estavam quatro homens parou ao nosso lado, sendo dois armados. Levaram telefones celulares e carteiras com dinheiro e documentos. A rua é bastante movimentada e muitos carros estavam estacionados no local”, destacou.
O jornalista Rodolfo Bourbon, que estava junto com Lucas, postou um relato sobre o crime, numa rede social, na tarde da segunda-feira. Ontem, por volta das 23h, a postagem já havia sido compartilhada 1,7 mil vezes.
Uma estudante de 18 anos, que estava comemorando seu aniversário com um grupo de nove amigos, também foi vítima da violência no bairro. No dia 19 de fevereiro, os jovens caminhavam em direção a um posto de combustíveis depois de saírem de um bar na 17 de Agosto quando foram interceptados por ocupantes de um Punto preto. “Estávamos indo comprar bebidas no posto, mas no caminho o carro parou e desceu um homem do banco do passageiro da frente, já anunciando o assalto. Ele estava armado e logo em seguida desceram mais dois assaltantes do banco traseiro. Quatro pessoas do nosso grupo tiveram seus pertences roubados. Eu perdi meu celular e minha bolsa”, contou a estudante.
Os relatos de assalto também vêm do bairros de Casa Amarela, Poço da Panela, Jaqueira, Parnamirim e Tamarineira, que integram a região. “Sei que a violência está em todos os lugares, mas a Zona Norte parece que não tem mais atenção das autoridades”, reclamou um morador do Parnamirim. Os casos devem ser registrados na Delegacia de Casa Amarela. O delegado Paulo Rameh pede que as vítimas prestem queixas. “Somente a partir das denúncias podemos iniciar a investigação. Com os depoimentos teremos elementos para tentar chegar aos criminosos”, explicou Rameh.
O comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Ronaldo Tavares, afirmou que os bairros atendidos pelos policiais do seu batalhão, que inclui Casa Forte, receberam reforço da Operação Ostensividade. “Essa operação conta com duplas de policiais a pé que fazem as rondas”, afirmou.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou proposta que restringe a comercialização de aparelhos eletrônicos destinados a promover alterações no IMEI (International Mobile Equipment Identity) dos telefones celulares. Pela proposta, a comercialização desse tipo de aparelho dependerá de autorização da Polícia Federal.
Os aparelhos destinados a promover alterações no código identificador de celular permitem a seu operador alterar ou excluir a identificação originalmente inserida pelo fabricante no telefone. Com essas alterações no IMEI, celulares furtados ou roubados podem ser reativados e recolocados no mercado, por exemplo.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), ao Projeto de Lei 1381/15, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). “Os equipamentos que possibilitam a alteração de IMEI deveriam ser de operação restrita das prestadoras de serviços de telecomunicações, fabricantes e assistências técnicas devidamente autorizadas, mas acabam sendo comercializados livremente, contribuindo para a prática de fraudes que lesam a sociedade brasileira”, disse o relator.
Penalidades
Pela proposta, a violação da medida sujeitará o infrator à apreensão do estoque disponível no estabelecimento e à cassação da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
A cassação do CNPJ implicará aos sócios, pelo período de cinco anos: o impedimento de exercerem o mesmo ramo de atividade, ainda que em estabelecimento distinto; e a proibição de apresentarem pedido de inscrição de nova empresa, no mesmo ramo de atividade.
Ainda pela proposta, o Poder Executivo divulgará no Diário Oficial da União a relação dos estabelecimentos comerciais penalizados, com os respectivos CNPJs e endereços de funcionamento.
Alterações
O substitutivo acrescentou dispositivo ao texto, prevendo que a violação da medida sujeitará o infrator ao pagamento de multa de até R$10 mil, dobrada em caso de reincidência.
O relator também acrescentou artigo à proposta prevendo que os dispositivos, programas de computador e aplicativos destinados a promover alterações do IMEI serão objeto de certificação pelo órgão responsável pela certificação de produtos de telecomunicações.
Legislação estadual
O projeto de lei foi inspirado na lei estadual 15.826/15, aprovada pela assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a qual determina que a comercialização deste tipo de equipamento seja autorizada pela Polícia Civil daquele estado.
Uma quadrilha envolvida em recentes assaltos nas linhas de ônibus que trafegam pelos bairros do Bongi, Várzea, Caxangá e Cidade Universitária e ainda pela Avenida Recife e BR-101, foi desarticulada nessa quinta-feira durante a Operação Viagem Livre. Dos seis suspeitos, quatro eram adolescentes com idades entre 12 e 17 anos, entre eles, dois irmãos. Segundo a polícia, os assaltos aconteciam há cerca de três meses. As prisões foram anunciadas ontem pelos delegados Edilson Alves e Joel Venâncio.
Após denúncias, os suspeitos adolescentes além Jeferson de Lima, 18 anos, e Wagner Ramos dos Santos, 20, foram encontrados pela polícia em suas casas, na comunidade da Horta, no bairro do Bongi. Com eles foram apreendidos 15 celulares, bolsas e uma lata de cola. Os adolescentes foram apreendidos por ato infracional por formação de quadrilha e já estão à disposição da Justiça. Os demais integrantes devem responder pelos crimes de roubo qualificado, formação de quadrilha e corrupção de menores de idade.
Na maioria dos casos, os assaltantes subiam e desciam dos veículos num ponto de ônibus localizado dentro da comunidade e faziam o assalto durante o percurso. “A quadrilha costumava entrar nos ônibus portando facas e facões. Os assaltos estavam se tornando tão frequentes que muitos estudantes da Universidade Federal de Pernambuco estavam preferindo pegar o metrô na Estação do Barro para evitar os assaltos nas linhas”, comentou Joel Venâncio, delegado da Várzea.
Segundo informações da polícia, foram solicitadas imagens internas dos ônibus que trafegavam pelo local, mas as empresas alegaram que as câmeras disponíveis não funcionavam. “As empresas não quiseram disponibilizar imagens dos assaltos alegando que as câmeras não filmaram as ações. Essas imagens nos ajudariam a identificar outros suspeitos e confirmar a identidade dos que já foram encontrados”, afirmou Venâncio. De acordo com o Urbana-PE, as câmeras instaladas nos ônibus estão em funcionamento, no entanto, o período de armazenamento é curto.
A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias da fuga de pelo menos três detentos do Presídio Frei Damião de Bozzano-PFDB, no Complexo Prisional do Curado, ocorrida na manhhã desse sábado. Utilizando uma corda formada por lençóis, conhecida nas prisões como Tereza, os presos escaparam da unidade nas proximidades da guarita 7.
A corda usada pelos detentos foram encontras pelos agentes penitenciários durante uma vistoria na unidade. O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE) afirma que a fuga aconteceu devido à falta de segurança nas unidades prisionais e às guaritas que estão desativadas no Complexo do Curado. Informações extra-oficiais revelam que cerca de seis presos teriam escapado.
Em nota, o Sindasp-PE ressalta que “embora o Estado tenha convocado 126 novos agentes penitenciários para compor o quadro, estes apenas substituíram as baixas e aposentadorias. Pernambuco continua com um dos piores déficits de pessoal de todo o país e com a necessidade de contratar mais 4.700 agentes penitenciários.”
Também por meio de nota, a Seres afirma que “três detentos conseguiram fugir do Presídio Frei Damião de Bozzano tilizando uma corda tipo “tereza”. O detento Welvistone Pereira já foi recapturado pela Polícia Militar. A polícia continua a procura dos detentos que fugiram e a Secretaria Executiva de Ressocialização está realizando uma investigação interna para apurar os fatos.”
Revistas
Ainda durante esse sábado, a Seres informou que durante a entrada para visita íntima, na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, foram feitas apreensões de bebidas e celulares. “O material foi detectado pelo equipamento de raio X em três bolsas e estavam sendo conduzidas por duas esposas de detentos. Nas bolsas havia 100 latas de cervejas, cinco litros de uísque, três litros de vodka, três latas de pitu, 30 celulares e 30 carregadores novos. As esposas foram levadas para a delegacia e os detentos responderão por processo administrativo disciplinar.
“Já na sexta-feira, os agentes penitenciários e o Grupo de Operações de Segurança (GOS) da Seres apreederam no Presídio Frei Damião de Bozzano, durante uma revista, dois facões, uma faca industrial, quatro celulares, três carregadores, 100 gramas de maconha e 200 gramas de ácido bórico.
“Mais uma vez vou te pedir: manda meu dinheiro, beleza?”. A mensagem é curta e direta e foi enviada, via celular, por supostos traficantes que cumprem pena no Complexo Prisional do Curado ao pai de um preso dependente de crack. Além de revelar o drama de um homem que é obrigado a custear o consumo de drogas do filho dentro de uma unidade penal do estado, a denúncia, feita nessa segunda-feira em audiência pública na Assembleia Legislativa pelo pai do detento, também revela que os celulares continuam funcionando dentro do complexo penitenciário mesmo após a instalação de bloqueadores.
Há cerca de um mês, a Secretaria de Ressocialização (Seres) anunciou que a iniciativa seria o fim da comunicação entre os presos e o mundo exterior, o que inibiria a prática de alguns crimes. Na vizinhança do complexo, no entanto, o sistema funciona “muito bem” e há moradores que estão incomunicáveis.
“Se quiser falar com um preso agorinha, tem celular pra falar com ele. O Frei Damião de Bozano (uma das unidades do complexo) é como uma cracolândia. No último domingo, saí devendo R$ 370 aos traficantes. Eles pegam meu número de telefone e tenho que depositar o dinhero. Ou deposito ou meu filho apanha. Eles dizem: ‘Se não pagar, o senhor visita seu filho no hospital porque a gente vai botar pra quebrar’”.
O secretário de Ressocialização, Romero Ribeiro, disse que os bloqueadores estão em testes e, por isso, sujeitos a falhas. “Eles funcionam, mas têm ajustes em áreas de sombra. Só teremos resposta da empresa no dia 15 de abril”. O secretário disse que vai instaurar sindicância para apurar a denúncia a partir de hoje.
Artifício
Para Eduardo Tude, presidente da empresa Teleco, de inteligência em telecomunicações, há duas possíveis explicações: 1) O bloqueador estaria impedindo a comunicação em uma frequência e os presos estariam usando outras; 2) Os presos estariam usando rádios para falar com uma central que faz o serviço de comunicação por celular. Em meio ao impasse, os vizinhos do complexo são prejudicados.
Para a dona de casa Maria de Lourdes de Oliveira, 55 anos, usar celular, internet e TV por assinatura viraram desafio. “Na semana passada, minha mãe passou mal e precisou ser socorrida. Ela me disse que ligou várias vezes e meu celular dava fora de área. Quem socorreu foram os vizinhos”. Já a comerciante Vanessa Nascimento teve o faturamento comprometido porque a maquineta da loja não funcionava. “Também não consigo falar ao celular”, reclama.
Moradores do entorno do Complexo Prisional do Curado, antigo Presídio Aníbal Bruno, no Totó, estão enfrentando problemas com os telefones celulares. De acordo com vários pessoas, desde que a Secretaria de Ressocialização do estado (Seres) implantou os bloqueadores de celulares na unidade para acabar com a comunicação de detentos por meio de telefones celulares e também da internet, os moradores também estão sendo prejudicados. “Tenho criança pequena em casa e precisei ligar para a farmácia para pedir o remédio, mas não consegui completar a ligação. Meu marido teve que ir comprar o medicamento”, reclamou a dona de casa Micherla de Andrade, 39 anos.
Assim como ela, a vendedora de cosméticos Danielle Santos, 27, disse estar com problemas para finalizar suas vendas. “Além de não completar as ligações nos meus celulares da Oi e da Tim, não estou conseguindo acessar a internet para pedir os produtos que eu vendo. Desde que o presídio colocou esses bloqueadores, nossa vida virou um inferno aqui fora. Ninguém consegue fazer uma ligação”, afirmou Danielle. Outra moradora da localidade que preferiu não ter o nome publicado contou que enquanto os celulares do lado de fora estão ruins, os telefones dos presos estão funcionando normalmente. “Os presos ligam para as mulheres deles que estão aqui do lado fora sem problema nenhum”, falou.
A dona de casa Zuleide Rodrigues, 63, disse que as dificuldades para telefonar ocorrem todos os dias e a qualquer hora. “Meus telefones são da Tim e da Oi e eu não consigo falar mais com ninguém. Quando a ligação completa é uma salvação. A gente fica no maior aperreio para falar com os parentes”, lamentou Zuleide. Segundo a Seres, o investimento mensal com os bloqueadores será de R$ 140 mil. Ao ano, os equipamentos custarão R$ 1,7 milhão aos cofres públicos. De acordo com a assessoria de imprensa da Seres, uma equipe de tecnologia e funcionários da empresa que instalou os bloqueadores na unidade estão analisando o uso do equipamento para fazer os ajustes necessários para que os moradores das proximidades do presídio não sejam prejudicados. De acordo com a Seres, essa análise será feita pelos próximos 30 dias.
Todos os sábados e domingos, centenas de crianças, jovens, homens e mulheres têm como destino a Avenida Liberdade, no bairro do Totó. Depois de pegarem ônibus, metrô ou táxis, no caso de quem não tem carro próprio, essas pessoas enfrentam uma fila enorme. É nessa fila que começa o sofrimento de quem vai visitar o parente preso em uma das três unidades prisionais do Complexo do Curado.
Já não bastasse a humilhação pela qual passam durante a revista da entrada, os visitantes são obrigados ainda a seguir algumas regras ditadas pelas direções das unidades prisionais. Entrar com telefones celulares, nem pensar. É uma das primeiras proibições para os parentes. No entanto, como se explica a enorme quantidade de aparelhos em funcionamento por detrás das muralhas?
Proibidas também, pelo menos no presídio Frei Damião de Bozzano, estavam neste domingo a entrada de sombrinhas e guarda-chuvas e de mulheres com blusas decotadas. Devido a isso, no entorno da unidade nasce um filão de quebra-galhos. Tem gente que cobra para tomar conta de aparelhos celulares dos visitantes, assim como também existem pessoas guardando os guarda-chuvas e sombrinhas até as pessoas saírem do presídio.
Uma jovem que estava com um blusa de alça e um com uma abertura junto aos seios foi impedida de entrar no presídio. Correu para “alugar” uma blusa mais composta. “Ela já veio com essa blusa outras vezes e deixaram ela entrar. Hoje, não permitiram e precisamos alugar uma roupa ao preço de R$ 3. Quando terminar a visita ela vai lá e troca de roupa”, revelou uma visitante.
De acordo com as mulheres, a exigência de usar roupas mais compostas é para evitar que os homens que estão na prisão não “desejem” as mulheres dos outros presos. “Quem quiser andar nua, que ande na rua. Presídio não é lugar de andar sem roupa”, relatou uma comerciante.
Até o final deste mês, as três unidades prisionais do Complexo do Curado, antigo Presídio Aníbal Bruno, estarão equipadas com um novo bloqueador de telefones celulares. A promessa da Secretaria de Ressocialização do estado (Seres) é a de que os cerca de seis mil detentos não consigam mais fazer ou receber ligações telefônicas depois da instalação dos equipamentos.
De acordo com o secretário executivo da Seres, coronel Romero Ribeiro, o custo mensal dos bloqueadores será de R$ 140 mil. Ao ano, o investimento vai custar R$ 1.684,200 aos cofres públicos. Encontrar aparelhos de telefone celular dentro dos presídios de Pernambuco já faz parte das rotineiras vistorias realizadas nas unidades. Ainda segundo a Seres, o objetivo do governo é implantar a novidade em todas as 20 unidades até o final do ano de 2014.
“Estamos adotando essa medida para garantir a segurança dos funcionários do sistema e, principalmente, para evitar que aconteça comunicação dos detentos com o mundo externo. Ainda não podemos dizer onde os bloqueadores irão ficar dentro das unidades prisionais, nem de que forma eles irão funcionar”, explicou o secretário Romero Ribeiro. O equipamento possui tecnologia importada da índia e trabalha com ajuda de um software de gestão de monitoramento.
Leia matéria completa na edição impressa do Diario desta quarta-feira
As mulheres continuam sendo as maiores vítimas de furtos de telefones celulares durante grandes eventos. Foram muitas as reclamações da mulherada que teve o aparelho levado, principalmente das bolsas, na noite desse sábado durante a Trivela. Os furtos aconteceram tanto na área da pista quanto no camarote.
A polícia afirma que existe uma quadrilha especializada nesse tipo de crime. Os ladrões compram os ingressos caros e ficam circulando no meio das pessoas para aproveitar os momentos de descuido e furtar o que estiver a seu alcance. Os iPhones são os produtos mais cobiçados.
Nem mesmo a presença de seguranças contratados pela organização do evento faz os bandidos ficarem inibidos. A dica é evitar levar coisas de valor para lugares com muita gente e, se levar, ficar atento. No caso das mulheres, nunca deixem suas bolsas de lado ou para trás. Tentem deixá-la sempre à sua frente.